Edição Bragança
Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 07 de agosto de 2015 – Nº 256
SINDEMU COMEMORA
10 ANOS COM LANÇAMENTO DE VÍDEO
No
último dia 25 de julho, o Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba
completou 10 anos de atividades. O movimento de criação da entidade surgiu de
sua ex-presidente, a professora Rosângela Valim. “A criação do sindemu foi
feito graças à persistência e coragem da Rosângela, e o apoio de vários
colaboradores”, aponta Vera Lúcia Gonçalves, secretária da 1ª gestão do
sindicato. Por muitos anos o Sindemu contou com várias dificuldades. Por falta
de recursos e filiados, funcionou inclusive em sala emprestada de creche no
bairro Abadia e com a colaboração de voluntários. O trabalho foi revigorado no
segundo mandato, após eleição de nova diretoria liderada pelo professor Adislau
Leite. A paralisação de um dia em 2012 e a greve de três dias em 2013 se
constituíram como principais marcas dos educadores e seu sindicato em Uberaba.
O vídeo produzido de forma artesanal pelo Sindemu mostra um pouco dessa trajetória
e está disponível e no aqui e no
sítio do sindicato.
Coalização reforça mobilização por mais cadeira na Câmara de
Vereadores - O comitê local da coalização
democrática da reforma política e eleições limpas irá reforçar nos próximos dias
a mobilização por mais cadeiras de vereadores na Câmara de Uberaba. Após
reunião na sede do Sinpro na última quinta (6), lideranças sindicais, do
movimento social e representantes da igreja decidiram aumentar o movimento de
esclarecimento da população sobre os benefícios de ter mais vereadores e
informar que a medida não trará aumento nos recursos destinados à Câmara local.
Entre as atividades inclusive, está a participação no plenário da Câmara de
vereadores na segunda (10) para pedir agilidade na análise e votação da
proposta de aumento no número das cadeiras locais.
EDITORIAL
Meninos X meninas: Uma injusta desigualdade social – Historicamente,
a qualidade de vida das mulheres é pior do que a dos homens. Por definição
cultural, elas têm responsabilidade doméstica e de serem retraídas socialmente.
No trabalho os salários são menores e as chances de ascensão também. Houve
mudanças, mas teria alterado essa realidade? Recente pesquisa sobre qualidade
de vida realizada pela Rede Nossa São Paulo com crianças e adolescentes até 17
anos mostra uma profunda desigualdade: 68% dos meninos faziam atividades
coletivas, contra 32% das meninas. 29% delas cuidavam de tarefas domésticas,
mas só 6% deles faziam o mesmo. Mesmo não cuidando de casa, 26% delas assistem
TV e 13% dormem. Já os meninos, 14% vão para a TV e 7% caem no sono. Essas
situações impactaram a pergunta sobre a qualidade de vida. Dos 43% “poucos
satisfeitos”, a maior parte era de meninas. Dos 18% “muito satisfeitos” com a
vida, a maior parte era masculina. Para os pesquisadores, os números mostram
uma forte e injusta desigualdade de gênero. Os meninos já nascem com liberdade
de escolher o que fazer da vida, enquanto as meninas têm um horizonte mais limitado.
Sem direitos sociais iguais, as famílias e as escolas têm tarefas importantes
de gênero: desconstruir mitos de que a casa é a da mulher e de que o lazer é do
homem; E mudar preconceitos de quando se age de forma contrária a isso. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal
Expresso.
Servidores da SRE intensificam greve por
melhorias salariais – A
correção
nas distorções e perdas nas tabelas salariais decorrentes de
congelamentos e do subsídio é a principal reivindicação da greve dos servidores
das Superintendências Regionais de Ensino (SRE) de Minas Gerais. A mobilização
atinge a maioria das 47 superintendências do estado, segundo levantamento do
SindUte. A última negociação com o governo de Minas no dia 4 de agosto terminou
sem avanço e motivou a categoria a reforçar a mobilização de greve por tempo
determinado (até 18 de agosto). O governo avançou em algumas questões salariais
e carreira, mas quer debater as distorções somente após um reforço no caixa do
Estado. Enquanto isso, os servidores organizam manifestações nas ruas para
protestar contra a situação. Com informações
do SindUte MG
Para especialista,
comparar escolas pelo ENEM é “perda de tempo” – O professor da
Unicamp Luiz Carlos Freitas, um dos maiores especialistas em avaliação do país
e autor do blog ‘avaliacaoeducacional’, considera um show midiático a
apresentação de notas do Enem comparando as escolas do Brasil. Para ele, o ENEM
é apenas um grande vestibular nacional e que não tem mais as características de
avaliação do ensino médio. “A comparação por escola alimenta uma série de
análises que são na realidade uma grande perda de tempo”, ressalta o professor.
Ele lembra que o exame não tem representatividade para se examinar as escolas,
já que a inscrição é voluntária. Muitos alunos das escolas não se inscrevem
para o exame. “Tem muita gente que sente especial prazer em ficar lidando com
os números em planilhas para ver, segundo o critério 1, quem é melhor; segundo
o critério 2, quem ficou ou não na frente. Uma roleta russa de números que
eletriza e gera manchetes. Recomendo a todos que gastem seu tempo melhor”, diz
o especialista.
CONJUNTURA
g Mídia informa queda no lucro da Petrobrás, mas omite
queda das petroleiras– Apesar do
lucro líquido da Petrobrás neste semestre ter sido 43% inferior ao do mesmo
período de 2014, ainda assim a estatal brasileira ficou à frente da britânica
BP, cujo lucro despencou em 144%, e das norte-americanas Chevron e Exxon Mobil.
A queda acentuada dos preços do barril de petróleo é principal fator da crise n
a indústria mundial de petróleo. Leia
g Obama dribla Senado e lança plano para corte de CO2 –
Objetivo é regular a quantidade de gás carbônico
que o setor de eletricidade pode emitir, essencialmente por meio do controle da
poluição das usinas termelétricas movidas a carvão mineral. Leia
Bloqueio de recursos pode atrasar
Plano Nacional da Educação, diz CNE - Os bloqueios de recursos no Orçamento para a educação poderão atrasar a
implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), disse o presidente do
Conselho Nacional de Educação (CNE), Gilberto Garcia, nesta segunda-feira
(3/8). "Não temos ainda um cálculo do que possa representar esses atuais
cortes no desenvolvimento da educação, mas eu acho que um retardo, sim. Não um
impacto negativo no sentido de resultados finais, mas um impacto negativo,
talvez, no tempo de implementação". Ele participou do Reunião Ordinária
Intinerante do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Maceió. Ao todo, este
ano, foram contingenciados no setor cerca de R$ 10,6 bilhões. "Um plano
que é decenal, ele pode ser prejudicado nas suas metas e nas suas estratégias
por esse expediente. Se temos uma previsão legal e, no meio do caminho, ela tem
que ser repensada, tem que ter um esforço muito grande compensatório",
acrescentou. No primeiro dia de reunião, o CNE aprovou um documento que pede o
cumprimento da Lei dos Royalties (Lei 12.858/2013), que destina 75% dos
royalties da exploração do petróleo e gás do pré-sal para a educação e 25% para
a saúde. Além de 50% dos recursos do Fundo Social para o cumprimento do PNE. Fonte: Agência Brasil
Campanha
Nacional pelo Direito à Educação torna
público portal sobre
o CAQi -O portal www.custoalunoqualidade.org.br
apresenta os valores atualizados do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) e traz
informações sobre o Custo Aluno-Qualidade (CAQ) no PNE. Está ainda em fase de
finalização, mas já de forma sintética, o histórico, a concepção, as
informações sobre legislação e os valores e cálculos do CAQi por etapas e
modalidades do Fundeb, além de informações sobre o CAQ no PNE. Há também um
jogo de simulação que permitirá (em breve) o usuário praticar a lógica do CAQi
a partir da inserção de dados que geram uma estimativa aproximada do CAQi para
a sua localidade com base na sua realidade. Em breve, também será lançada no
portal uma videoanimação com o personagem “Zeca Tonho” com a explicação de
forma simplificada sobre o histórico, conceitos e metodologias de cálculos do
CAQi e CAQ. O CAQi é um mecanismo criado
pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ele traduz em valores o quanto
o Brasil precisa investir por aluno ao ano, em cada etapa e modalidade da
educação básica pública, para garantir, ao menos, um padrão mínimo de qualidade
do ensino. O mecanismo ainda não foi homologada pelo Ministério da Educação. Fonte: Campanha Nacional pelo direito à
educação
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