sábado, 29 de agosto de 2015

Educa.com - 29.08.2015 - Carreira: Sindemu pede a realização de sessão extraordinária



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 29 de agosto de 2015259
 

CARREIRA: VEREADORES TERÃO RECESSO ATÉ DIA 14;
SINDEMU PEDE A REALIZAÇÃO DE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
A diretoria do Sindemu está solicitando oficialmente ao prefeito Paulo Piau (PMBD) que peça uma sessão extraordinária na Câmara para a análise do plano de carreira dos educadores. O projeto negociado entre o sindicato e a PMU já tramita na casa, mas os vereadores terão novo recesso em setembro com retorno das reuniões somente no dia 14. O pedido também solicita que as decisões da lei retroajam a 1º de setembro, para evitar prejuízos da categoria. “Estamos pedindo novamente o empenho do prefeito e vereadores: Agora é o momento de cumprir a prioridade prometida para a educação”, aponta o professor Adislau Leite, presidente do Sindemu.  g APOSTILADOS – O sindicato fará nova negociação com representantes da PMU sobre o plano de carreira na terça (1) às 18h30 na Casa dos Conselhos. Os apostilados devem comparecer.  

Dia 5: Sindicatos se engajam no grito do excluídos de Uberaba – O Grito
dos Excluídos/as, que acontece anualmente no dia 7 de Setembro em todo o Brasil, chega a sua 21ª edição. Em 2015, o lema chama a atenção para a situação de violência que vitimiza, sobretudo as juventudes das periferias, bem como alerta para o poder que os meios de comunicação exercem na manipulação da sociedade. E questiona: “Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. E mais uma vez o tema do Grito aponta para a perspectiva da “Vida em primeiro lugar”, uma exigência do Reino de Deus. Em Uberaba, o evento tem organização dos sindicatos em torno do Fórum dos Trabalhadores, Núcleo das Comunidades Eclesiais de Base da Arquidiocese de Uberaba e apoio da Prefeitura local. A mobilização ocorrerá no sábado - dia 5, com início às 8 horas na Praça Rui Barbosa. Dali serão feitas atividades até ato público e show na Concha Acústica.

EDITORIAL
Tudo que os professores querem é pais educando mais Caso 1: Uma menina sempre fala muito. E só por isso, um menino da mesma sala a manda calar a boca e a xinga de “piriguete”. Caso 2: Um menino gosta muito de dançar e aproveita todas as oportunidades. Um colega chega e diz para a sala que ele “gay”. Caso 3: Um menino discute com uma menina na sala. Ele a soca e diz que mulher tem que obedecer ao homem. Estes são casos simples que ocorrem nos primeiros anos do ensino fundamental. A intervenção dos educadores nestes casos exige preparação. Socializa-se o respeito à diferença, a pluralidade de personalidades e pensamentos, os direitos das pessoas independente do seu sexo. Educar assim uma sala de aula, não deixa as crianças confusas. Ao contrário, promove nelas a tolerância para a identidade e subjetividade da outra pessoa. Mas digamos que algumas professoras têm dificuldades em educar assim. Faltaria então, melhor formação. Ou, quem sabe, especialistas qualificados - psicólogos e assistentes sociais - disponíveis na escola.  No entanto, representantes de igrejas pedem que esse assunto não seja discutido pelos professores, pois estariam retirando o direito dos pais de educarem. Isso não procede. Tudo o que os professores querem é que os pais eduquem mais e participem mais da escola. Organizados, eles podem ajudar a desenvolver uma educação mais humana e efetiva. Proibir esse diálogo coletivo é um erro. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.   

Diário de Classe: A injusta obrigatoriedade de trabalhar no feriado Alguns educadores vieram ao Sindemu reclamar do trabalho obrigatório no feriado de 7 de setembro. Consideramos totalmente injusto essa obrigação e sua troca por um dia letivo comum, pois trabalho no feriado deveria ser pago em dobro. Já questionamos na Prefeitura e reafirmamos nossa insatisfação com as escolas que não são democráticas e transparentes diante desse prejuízo dos trabalhadores. Porém, alertamos aos educadores: o momento certo de corrigir isso é na aprovação do calendário escolar. No começo do ano, os educadores devem exigir da escola o debate sobre o calendário. Além disso, todos devem cobrar e fiscalizar as decisões do Conselho escolar, pois é este que dá a palavra final sobre quais são os 200 dias letivos. Depois de aprovado e assinado pelos representantes da escola, é quase impossível fazer qualquer alteração. VACINA CONTRA A GRIPE LIBERADA – A PMU voltou atrás e liberou a vacina contra a gripe para os educadores. Para vacinar, deve-se procurar o posto indicado pela escola com holerite e identidade. Professor Adislau Leite, presidente do Sindemu


Sábado é a grande final do XIVº festival de música Espírita Evento será
realizado no Cine Teatro Vera Cruz às 19 horas com entrada franca. São dezesseis músicas classificadas para a grande final, sendo duas de autores uberabenses. O grupo Chave de Luz de São Paulo e Adir Guimarães de Campo Grande-MS farão apresentações especiais no evento.


Colização vai priorizar redução de salário dos vereadores Em encontro marcado para esta terça (1) às 19 horas na sede do Sinpro, a Coalizão local pelo reforma política democrática e eleições limpas irá debater estratégias para buscar a redução salarial dos vereadores locais. Para os organizadores do debate, a redução salarial facilita a possibilidade de maior representação da cidade na Câmara com a ampliação do número de cadeiras. O diretor regional do Sinpro, Marcos Gennari, diz que o debate que ir além da proposta que está sendo ventilada na Câmara, identificando os locais de investimento com a futura economia salarial.

CONJUNTURA
g Dos trabalhadores em situação análoga à escravidão, 82% são terceirizados Desde 1995, quando foram criados os grupos móveis de fiscalização, mais de 49 mil pessoas foram resgatadas de fazendas de gado, soja, algodão, frutas, cana, carvoarias, canteiros de obras, oficinas de costura, entre outros. Nesse período, o trabalho escravo contemporâneo deixou de ser visto como algo restrito a regiões de fronteira agropecuária e, paulatinamente, passou a ser fiscalizado também nos grandes centros urbanos. Leia

g STJ: Relações sexuais com menor de 14 anos é crime em qualquer caso A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça, na terça (25), de forma unânime, e passa a servir como jurisprudência para os tribunais de todo o Brasil. O julgamento é uma resposta a várias apelações semelhantes em todo o país, em processos de estupro de vulnerável, contrariando decisões que foram baseadas na ideia de consentimento das vítimas. Leia

g Curso de Marxismo e lutas sociais tem início neste sábado “Lutas de classe no Brasil em crise” é o primeiro módulo do curso, neste sábado (29) às 14 horas ocorrerá no Centro Educacional da UFTM – Sala T-02. O evento é promovido pelo Instituto Caio Prado Júnior.  Leia

Curso proprõe reestruturar currículo escolar por meio de jogos Aplicar RPG (Jogos de representação de papéis) na sala de aula é o primeiro módulo do curso “Formação em Metodologia Role Playing”, voltado aos professores que está sendo oferecido pelo Instituto Agronelli. O curso terá duração de 20 horas (5 módulos de 4 horas) e acontecerá aos sábados pela manhã ou tarde, conforme decisão dos inscritos. O investimento é de R$ 250 por aluno (com opção de parcelas). Também estão sendo oferecido aos professores cursos sobre Direitos Humanos e Educação, além de leitura literária. Maiores informações no 3313-0770 ou http://www.institutoagronelli.org.br/

Em 3 anos, 150 mil negros entram no ensino superior pela Lei de Cotas
Cerca de 150 mil estudantes negros ingressaram em instituições federais de ensino superior nos últimos três anos pela Lei de Cotas. O número é uma projeção da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), da Presidência da República, divulgado na quarta (26). Segundo dados do MEC (Ministério da Educação), a lei está sendo cumprida pelas 128 instituições federais de ensino. Em 2013, 33% das vagas eram destinadas a cotistas, de forma que 17,25% deles eram negros. Em 2014, 40% das vagas foram para cotistas, sendo que os negros representaram 21,51% dos alunos. A lei reserva no mínimo 50% das vagas das instituições federais de ensino superior e técnico para estudantes de escolas públicas. Parte dessas vagas deve ser preenchida por candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas. A medida também garante que metade das vagas para cotistas seja destinada a estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Fonte: Uol educação.

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