Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 02 de março de 2016 – N
º 284
EMPOSSADA A NOVA DIRETORIA DO SINPRO MINAS
No dia 26 de
fevereiro, foi realizada, em Lagoa Santa, a cerimônia de posse da diretoria do
Sinpro Minas, eleita para a gestão 2016/2020. Em um ato marcado pela presença
de representantes da cena política, sindical, educacional e estudantil, tomaram
posse os 139 professores/as das diversas regiões do Estado. De Uberaba foram empossados
os professores Marcos Gennari, Josiane Garcia e Orlando Coelho. No dia 27, os
diretores participaram de um seminário de formação. A nova diretoria, que tem a
professora Valéria Morato como presidenta, assume o compromisso de defender os
direitos da categoria e lutar pela manutenção da democracia brasileira, em um
momento histórico de crise política. Fonte
Sinpro Minas
Dê destaca prioridade para a motivação
e busca por recursos para a educação
– Em novo debate com
pré-candidatos a prefeito, a diretoria do Sindemu recebeu Gledston Moreli da
Silva (Dê do Só Faróis), filiado ao Partido da Pátria Livre (PPL). O empresário
apontou sua experiência em gestão administrativa para priorizar a motivação dos
educadores e buscar recursos para pagar direitos, como piso salarial nacional
do magistério. Durante uma hora e meia, o pré-candidato ouviu atentamente as
reivindicações da categoria e criticou o contingente excessivo de cargos na
prefeitura de Uberaba. Moreli se mostrou a favor do sistema de apostilas, mas
reconheceu as dificuldades do projeto no debate com o presidente Adislau Leite e
o vice Bruno Ferreira. O pré-candidato recebeu reivindicações e leis que tratam
dos educadores. Ele se prontificou a continuar dialogando com o Sindemu sobre
as propostas e posicionamentos.
Editorial
Dos concursos ‘inúteis’ que rondam as nossas terras - Quando prestei vestibular para
ter acesso a minha segunda faculdade, havia uma questão direta perguntado o que
era “transumância”? Imaginei o apresentador de TV Silvio Santos perguntando isso
para o auditório e pensei: “É isso que definirá a entrada no curso superior”?
Em recente concurso público local, uma empresa questiona aos candidatos sobre a
primeira partida de um esporte quase não praticado no Brasil. Isso serve para
quê na hora de selecionar para o trabalho? Mas há coisas piores, outra empresa
fez concurso local com 40 questões e depois anulou 14. Quem foi reprovado no
teste? Sempre defendi que vestibular e concursos funcionavam (em parte) pela
sorte. Explico: como não havia como estudar tudo, dependia da sorte de cair
questões que a pessoa estudou. No entanto, presenciei alguns caros sistemas de
ensino tentando alienar o ser humano para saber a maioria absoluta dos
conhecimentos. Pensei: “É isso que vai definir uma seleção?” Os testes de
acesso ao trabalho precisam ser inteligentes e justos, contemplando sabedoria e
a cultura útil, sem precisar depender do chute ou de pegadinhas inúteis. Mas
como concurso virou uma máquina de massa, reina testes (ao menos em parte) de
alienação da inutilidade. Assim, selecionar os primeiros com justiça teria mais
efeito na proposta - alternativa ao vestibular - do eterno Rubem Alves: prova
para selecionar aprovados. E depois, sorteio aberto em praça pública das vagas
existentes. Anízio Bragança Júnior,
artigo do Jornal Expresso.
Diário
de Classe: Vereador visita sindicato para reforçar
reivindicações – Nesta semana recebemos a visita do
vereador Borjão (DEM) que buscou maiores detalhes sobre nossa proposta e se
prontificou a reforçar os pedidos e reivindicações junto à Prefeitura de
Uberaba. Também estive como o nosso vice-presidente Bruno Ferreira prestigiando
em Belo Horizonte a posse da nova diretoria do Sinpro Minas, uma das nossas
principais parceiras de trabalho. Participamos também do seminário de formação
feito pelo Sinpro estadual.
SindUte MG contesta reajuste do governo para salários da
educação de 2016
O governo de Minas encaminhou proposta
de reajuste salarial para a educação na sexta (26) a partir de um novo abono
salarial com pagamento a partir de março. Segundo o sindicato o executivo
estadual não está cumprindo o acordo fechado no ano passado com a categoria, que
prevê reajuste e não “um novo abono”. O reajuste no piso do magistério foi de
11,36%. A Secretaria de Estado de Educação informou, por meio de nota, que o
projeto prevê o reajuste na forma de abono a partir da folha de março. A
secretaria disse também que “todos os outros itens previstos no acordo que foi
transformado em lei estão mantidos”. Atualmente em Minas Gerais, os professores
têm o salário-base de R$ 1.455,30 mais o abono de R$ 190 para 24 horas
semanais. Com o reajuste, conforme a Secretaria de Estado de Educação, a
categoria passa a receber o salário-base de R$ 1.455,30 mais o abono de R$
376,91. O governo do estado confirmou que o pagamento não será retroativo ao
mês de janeiro. Informações do G1
Projeto do Senado pode
diminuir royalties do petróleo para educação e saúde
Embora a aprovação do Projeto de Lei
do Senado (PLS) 131 não afete a sistemática de cálculo dos royalties do
petróleo a serem pagos à União, é grande a possibilidade de que o governo
arrecade menos se a Petrobras perder a exclusividade e ter sua participação
reduzida na exploração do pré-sal. A avaliação é do coordenador geral da
Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. Com a tecnologia de
ponta para a exploração, a Petrobrás consegue um obter um custo menor de
produção, enquanto as outras companhias terão um custo mais elevado. Os royalties correspondem a um percentual que
o governo recebe das petrolíferas, a Petrobras inclusive, sobre o valor do
petróleo produzido descontado o custo da produção. Em setembro de 2013, a
presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.858, que destina 75% dos royalties
do petróleo para financiar a educação e 25% para a saúde. Fonte: Rede Brasil Atual.
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