Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 09 de março de 2016 – N
º 285
ASSEMBLEIA NO SINDEMU DEBATE
‘CENÁRIO DIFÍCIL’ DA PMU
Em
reunião preliminar da campanha salarial na última segunda (7), a Secretária
Municipal da Administração, Eclair Gonçalves, apresentou à diretoria do Sindemu
um difícil cenário econômico da Prefeitura, além de ações que o Município está
tomando para reduzir gastos administrativos. A diretoria do sindicato sugeriu o
corte de cargos comissionados e até a abertura de salas de ensino médio para
reverter custos com o empréstimo de salas para a rede estadual. A negociação
com o prefeito Paulo Piau (PMDB) ainda não foi marcada. O professor Adislau
Leite, presidente do Sindemu, ressalta que a categoria não vai abrir mão do
reajuste de 11,36% do piso salarial. Os relatos do encontro serão apresentados na
assembleia dos educadores de prestação de contas marcada para sexta (11) às
18h. na sede do Sindemu.
Diário de Classe:
Retomamos as visitas nas escolas – Nos últimos dias retomamos as visitas
nas escolas municipais. As primeiras foram o Cemei Nicanor Pedro e a escola
Olga de Oliveira. Nesta semana enviamos ofício à PMU pedindo medidas para
melhorar segurança e falta de estacionamento na Casa do professor. A PMU
informou que o rendimento do Imposto de Renda virá junto com o holerite.
Durante reunião na segunda, representantes da PMU informaram que pode haver
novo concurso em breve para suprir vagas na educação que não serão cobertas com
o concurso em vigor. Segundo a PMU, 50% dos 2800 professores são de contratos
temporários. Professor Adislau Leite, presidente do Sindemu.
Editorial
Aos homens: Dicas para melhorar o presente da mulher - Tivemos nesta semana o Dia
Internacional da Mulher. São muitos os que buscaram dar presentes ou oferecer
flores pela comemoração. Reconhecimento dos mais justos. Mas a história e a
realidade do gênero feminino mostram que há presentes que não precisam esperar
o dia para serem oferecidos. As mulheres no Brasil conseguiram - muito depois
dos homens - o direito ao voto. Mas essas ainda são pouco representadas nas
casas legislativas. As mulheres também estão em número menor nos cargos de chefia
e gerência das empresas públicas e privadas, mesmo quando são maioria na
execução dos serviços. As mulheres recebem menos do que os homens para serviços
iguais. A situação ainda fica pior quando a mulher é da raça negra. Muitas
mulheres são desrespeitadas no trabalho, com assédio moral e sexual. Só para
ter uma ideia, precisou chegar o século XXI, para as empregadas domésticas
terem direitos trabalhistas reconhecidos. São as mulheres as grandes vítimas de
violência sexual e doméstica. As mulheres querem o direito de usar shortinho
sem serem acusadas de, por isso, oferecer seu corpo para atos sexuais. As
mulheres querem mais participação dos homens nas tarefas domésticas e formação
dos filhos. Querem ter direito a amigos, praticar esporte, lazer, trabalhar e
estudar livremente. Tudo que os homens fizerem para melhorar essas realidades
são presentes melhorados às mulheres. Ao se somarem às rosas e cumprimentos,
teremos de verdade uma valorização expressiva desse ser tão maravilhoso que
Deus pode nos presentear. Anízio Bragança
Júnior, artigo do Jornal Expresso.
Ideia ‘mulher propriedade de homem’ precisa ser combatida
A
ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes,
disse que cada avanço e cada direito que vão sendo garantidos para as mulheres
no Brasil ajudam na mudança do imaginário presente nas mulheres e homens. “Quando
se fala dessa dimensão cultural de algumas mulheres se sentirem como
propriedade e homens como proprietários, e por isso acham que podem exercer
toda forma de violência, isso diz respeito a uma dimensão que é o próprio
imaginário patriarcal que temos em nossa sociedade”, afirmou. Para ela, as
práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação,
cultura, de políticas públicas e da legislação. “Uma mudança cultural leva
tempo, mas se formos comparar hoje com 20 anos atrás, o Brasil e as mulheres
brasileiras vêm tomando mais consciência dos seus direitos, e a minha
expectativa é de que vamos avançar mais”, acrescentou. A Lei Maria da Penha e a
Lei do Feminicídio, segundo a ministra, são os principais instrumentos que os
movimentos sociais femininos conquistaram para garantir direitos e combater a
violência de gênero. Fonte: Agência
Brasil
Dividir tarefas domésticas e até esporte ajudam na igualdade - Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), comparando os anos de 2004 e 2014 com
150 mil famílias, mostra alguns resultados preocupantes: as mulheres continuam
ganhando 24% a menos que os homens; o tempo feminino nas tarefas domésticas
aumentou 1 hora por semana, enquanto a dos homens se manteve estável. A mulher
trabalha mais em casa, por que ela é – na maioria dos lares - a responsável por
estas tarefas, cuidados das familiares e filhos. As centrais sindicais sempre
tem defendido o compartilhamento de responsabilidades familiares para que as
mulheres possam ter mais igualdade de oportunidades. IGUALDADE VAI DEMORAR - Segundo a ONU, a equidade de gênero nas
condições atuais vai demorar 80 anos para acontecer. Para acelerar esse processo, especialistas
vem recomendando algumas medidas: aumento de oportunidades e participação, não
só no mercado de trabalho, mas nos cargos de chefia e liderança; melhor divisão
de tarefas em casa e na formação dos filhos; praticar esporte, com objetivo de
formar mulheres mais decididas, éticas e com valores de equipe. Com informações da Agência Brasil.
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