quarta-feira, 9 de março de 2016

Educa.com - 09 de março de 2016 - Assembleia no Sindemu debate 'cenário difícil' da PMU



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 09 de março de 2016N º 285
 
ASSEMBLEIA NO SINDEMU DEBATE ‘CENÁRIO DIFÍCIL’ DA PMU
Em reunião preliminar da campanha salarial na última segunda (7), a Secretária Municipal da Administração, Eclair Gonçalves, apresentou à diretoria do Sindemu um difícil cenário econômico da Prefeitura, além de ações que o Município está tomando para reduzir gastos administrativos. A diretoria do sindicato sugeriu o corte de cargos comissionados e até a abertura de salas de ensino médio para reverter custos com o empréstimo de salas para a rede estadual. A negociação com o prefeito Paulo Piau (PMDB) ainda não foi marcada. O professor Adislau Leite, presidente do Sindemu, ressalta que a categoria não vai abrir mão do reajuste de 11,36% do piso salarial. Os relatos do encontro serão apresentados na assembleia dos educadores de prestação de contas marcada para sexta (11) às 18h. na sede do Sindemu.


Diário de Classe: Retomamos as visitas nas escolas Nos últimos dias retomamos as visitas nas escolas municipais. As primeiras foram o Cemei Nicanor Pedro e a escola Olga de Oliveira. Nesta semana enviamos ofício à PMU pedindo medidas para melhorar segurança e falta de estacionamento na Casa do professor. A PMU informou que o rendimento do Imposto de Renda virá junto com o holerite. Durante reunião na segunda, representantes da PMU informaram que pode haver novo concurso em breve para suprir vagas na educação que não serão cobertas com o concurso em vigor. Segundo a PMU, 50% dos 2800 professores são de contratos temporários. Professor Adislau Leite, presidente do Sindemu.

Editorial                                                                                                                               
Aos homens: Dicas para melhorar o presente da mulher - Tivemos nesta semana o Dia Internacional da Mulher. São muitos os que buscaram dar presentes ou oferecer flores pela comemoração. Reconhecimento dos mais justos. Mas a história e a realidade do gênero feminino mostram que há presentes que não precisam esperar o dia para serem oferecidos. As mulheres no Brasil conseguiram - muito depois dos homens - o direito ao voto. Mas essas ainda são pouco representadas nas casas legislativas. As mulheres também estão em número menor nos cargos de chefia e gerência das empresas públicas e privadas, mesmo quando são maioria na execução dos serviços. As mulheres recebem menos do que os homens para serviços iguais. A situação ainda fica pior quando a mulher é da raça negra. Muitas mulheres são desrespeitadas no trabalho, com assédio moral e sexual. Só para ter uma ideia, precisou chegar o século XXI, para as empregadas domésticas terem direitos trabalhistas reconhecidos. São as mulheres as grandes vítimas de violência sexual e doméstica. As mulheres querem o direito de usar shortinho sem serem acusadas de, por isso, oferecer seu corpo para atos sexuais. As mulheres querem mais participação dos homens nas tarefas domésticas e formação dos filhos. Querem ter direito a amigos, praticar esporte, lazer, trabalhar e estudar livremente. Tudo que os homens fizerem para melhorar essas realidades são presentes melhorados às mulheres. Ao se somarem às rosas e cumprimentos, teremos de verdade uma valorização expressiva desse ser tão maravilhoso que Deus pode nos presentear. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Ideia ‘mulher propriedade de homem’ precisa ser combatida
A ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, disse que cada avanço e cada direito que vão sendo garantidos para as mulheres no Brasil ajudam na mudança do imaginário presente nas mulheres e homens. “Quando se fala dessa dimensão cultural de algumas mulheres se sentirem como propriedade e homens como proprietários, e por isso acham que podem exercer toda forma de violência, isso diz respeito a uma dimensão que é o próprio imaginário patriarcal que temos em nossa sociedade”, afirmou. Para ela, as práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação, cultura, de políticas públicas e da legislação. “Uma mudança cultural leva tempo, mas se formos comparar hoje com 20 anos atrás, o Brasil e as mulheres brasileiras vêm tomando mais consciência dos seus direitos, e a minha expectativa é de que vamos avançar mais”, acrescentou. A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, segundo a ministra, são os principais instrumentos que os movimentos sociais femininos conquistaram para garantir direitos e combater a violência de gênero. Fonte: Agência Brasil


Dividir tarefas domésticas e até esporte ajudam na igualdade - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), comparando os anos de 2004 e 2014 com 150 mil famílias, mostra alguns resultados preocupantes: as mulheres continuam ganhando 24% a menos que os homens; o tempo feminino nas tarefas domésticas aumentou 1 hora por semana, enquanto a dos homens se manteve estável. A mulher trabalha mais em casa, por que ela é – na maioria dos lares - a responsável por estas tarefas, cuidados das familiares e filhos. As centrais sindicais sempre tem defendido o compartilhamento de responsabilidades familiares para que as mulheres possam ter mais igualdade de oportunidades. IGUALDADE VAI DEMORAR - Segundo a ONU, a equidade de gênero nas condições atuais vai demorar 80 anos para acontecer.  Para acelerar esse processo, especialistas vem recomendando algumas medidas: aumento de oportunidades e participação, não só no mercado de trabalho, mas nos cargos de chefia e liderança; melhor divisão de tarefas em casa e na formação dos filhos; praticar esporte, com objetivo de formar mulheres mais decididas, éticas e com valores de equipe. Com informações da Agência Brasil.

CONJUNTURA
g  Mãe que difamou diretora de escola terá que pagar indenização inconformada com a acusação de agressão aos estudantes, professora entrou com ação na Justiça por calúnia e difamação. A Justiça entendeu que a denúncia era falsa e condenou a mulher a pagar R$ 10 mil à diretora por danos morais. Leia.

g Acesso a creches aumenta mais entre ricos que entre pobres, mostra levantamento Em 2014, entre os mais pobres, 22,4% tinham acesso a creches, enquanto, entre os mais ricos, 51,2% frequentavam a escola.  Leia.         

g  OAB pede suspensão da seleção de OSs que vão assumir escolas – Para os advogados faltam informações sobre a relação entre custo e benefício com a contratação de uma organização social para administrar a rede de ensino de Goiás. Leia.
                 
Dilma lança novo pronatec para 2 milhões, de olho no EJA - O governo federal lançou hoje (9) nova etapa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com a meta de oferecer 2 milhões de vagas, em 2016: 372 mil para cursos técnicos e 1,627 milhão para cursos de qualificação profissional. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), um dos destaques desta etapa do programa é o fortalecimento do Pronatec EJA (Educação de Jovens e Adultos). A ideia é que os jovens e adultos que interromperam seus estudos tenham a oportunidade de participar do programa, tendo seus conhecimentos – oriundos do trabalho e de experiências anteriores – valorizados e aproveitados ao longo dos cursos. “Reafirmo que, mesmo em momento de crise e de dificuldade nós não fazemos ajustes para cortar o futuro do país e para acabar com os programas fundamentais. Fazemos ajustes para preservar aquilo que constitui o caminho do futuro”, afirmou a presidenta Dilma (PT). Fonte: Agência Brasil
                               
Licença paternidade de 20 dias é sancionada pelo governo- A presidente Dilma Rousseff sancionou integralmente, sem vetos, o Marco legal de atenção à primeira infância (de zero a 6 anos). A sanção será publicada nesta quarta (9) no Diário Oficial da União. O texto prevê, entre outras medidas, o aumento da licença paternidade de 5 para 20 dias. O benefício será para os funcionários das empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, que também adota a licença-maternidade de 6 meses. Fonte: Estadão.

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