domingo, 10 de abril de 2016

Educa.com - 07.04.2016 - Se aplicado, plano Temer dá 'paulada' no piso



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 07 de abril de 2016N º 289
 
SE APLICADO, PLANO TEMER DÁ ‘PAULADA’ NO PISO
O piso salarial nacional do magistério conquistou um crescimento de 46% acima da inflação desde que o benefício foi criado em 2009. A lei do piso é hoje o grande instrumento de valorização profissional dos professores do Brasil porque tem como base de funcionamento um modelo de indexação salarial. Ou seja, a lei garante um reajuste autoaplicável, de acordo com a variação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), independente da vontade do parlamento ou dos governantes. Esse projeto de reajuste indexado, no entanto, é condenado no plano do vice-presidente Michel Temer (PMDB): “Uma ponte para o futuro”. O documento prega o fim de todas as indexações salariais (reajustes automáticos). Diz o documento: “Com o fim dos reajustes automáticos o Parlamento arbitrará os diversos reajustes conforme as condições gerais da economia e das finanças públicas.” Essa definição aconteceria a cada ano, podendo inclusive o parlamento aprovar o fim ou a continuidade de cada projeto. A aplicação do plano poderia significar uma “paulada” na lei do piso salarial.


Diário de Classe: Queremos a licença paternidade de 20 dias
solicitamos ao prefeito a regulamentação da licença paternidade de 20 dias na PMU, seguindo lei nacional em vigor. Também pedimos a licença-maternidade de 180 dias para mães adotivas e também de 20 dias para os pais nesta situação. Acreditamos que os benefícios melhoram muito as relações compartilhadas e o bem-estar de todo o servidor. NEGOCIAÇÃO – Estamos aguardando confirmação do prefeito para definitiva negociação sobre o reajuste nos salários e pisos. Professor Adislau Leite

EDITORIAL
Os riscos e golpes que trariam um futuro governo Temer - Na próxima semana haverá uma primeira definição sobre a saída ou continuidade da presidente Dilma (PT). Os deputados vão votar o relatório de afastamento da presidente eleita por 54 milhões de votos. Caso concretize a saída, assumirá o país o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Os argumentos frágeis da ação e o caráter discutível de quem decide (deputados e senadores acusados de corrupção) deixarão a possível alteração no governo sem legitimidade perante a sociedade. Ou seja, há uma forte tendência da sociedade continuar dividida. Diante de um governo do PMDB, a paz tão desejada estará muito longe de ser atingida. Da mesma forma se pensa sobre a continuidade do combate à corrupção. Mas o mais preocupante é a reforma pretendida pelos “futuros” governantes que não passariam pelas urnas. É impressionante o conteúdo do plano de Temer - “Uma ponte para o futuro” - divulgado pela grande imprensa. As propostas desta ala do PMDB aprofundam o ajuste fiscal e pode levar o Brasil a um dos piores cenários imaginados pela população. Entre as pérolas do documento está o fim de todas as indexações salariais, que poderia criar entre outros: aposentadoria abaixo do mínimo, fim da política de reajuste do salário mínimo e um golpe na lei do piso do magistério. O plano também quer fim de gastos orçamentários obrigatórios que prejudicariam a saúde e educação.  Mas há muito mais no fatídico plano: negociações sobrepondo leis, privatizações, limite de idade para aposentadoria, entre outros. Seria uma série de golpes sobre a população. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Finalmente: Assembleia aprova reajuste salarial de 11,36% - Os trabalhadores e trabalhadoras em educação de Minas Gerais tiveram importantes conquistas nesta semana. Após vigília na Assembleia Legislativa, os trabalhadores conseguiram pressionar os deputados a aprovar dois importantes projetos para a categoria. O primeiro - por unanimidade – permitiu o reajuste nos salários e pisos de 11,36%, conforme acordo do SindUte com o governo referente piso do magistério. O outro projeto possibilita ao servidor adoecido que foi vinculado ao Estado pela Lei Complementar 100/07 continue contribuindo para o IPSEMG para fins de assistência à saúde (assistência médica, hospitalar e odontológica) até 2018. Os dois projetos terão retroatividade ao mês de janeiro. g CARREIRA – Comunicado da Secretaria Estadual de Planejamento informa que a partir de abril serão retomadas as promoções, progressões e atualizações da tabela salarial dos servidores de Minas Gerais.

Seu Imposto de renda pode ajudar projetos de Uberaba – 
Com apoio da Receita Federal, os contribuintes podem destinar parte do pagamento que faz no Imposto de Renda para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Uberaba (FUMDICAU). O prazo para as doações realizadas diretamente pelo Programa Gerador da Declaração de Ajuste Anual vai até 30 de abril, último dia para a entrega da declaração. Os recursos serão destinados às instituições que atuam na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente e que tiveram projetos aprovados pelo Conselho Municipal (COMDICAU). O contribuinte que pretende fazer a doação poderá destinar no máximo 3% do imposto devido. A doação não representa um custo adicional para o contribuinte, mas sim a destinação de uma parcela do imposto a ser pago à Receita Federal para o Fundo. Dessa forma, quem optar pela doação terá redução no valor do imposto a pagar ou aumento na restituição.  Mas o sistema só vale para o modelo “completo” da declaração. Veja no box como proceder. 

CONJUNTURA
g Unicamp registra número recorde de estudantes da rede pública O índice foi de 47,6%, de acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest). Leia.
g  Escolas públicas terão internet de 78 Mega até o final de 2018 O plano é ousado, principalmente porque a previsão inicial para a conclusão desse projeto estava agendada para 2025. Leia.    
g  Portugal: Ministro da Educação defende redução "paulatina" de alunos por turma O Conselho Nacional de Educação estimou em 750 milhões de euros o custo de reduzir as turmas dos atuais 30 para 20 alunos, com defendem PCP e Os Verdes. Leia.
                                                                                               
A dura realidade de SP...
Professores caminham para o 2º ano com reajuste de 0%- Três dias depois de anunciar a suspensão do pagamento do bônus por desempenho aos
professores da rede estadual, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) recuou e decidiu que irá pagar o benefício. O argumento da Secretaria de Educação do Estado era transformar o bônus em reajuste salarial linear de 2,5% para a categoria. Mas os sindicatos se posicionaram contrários à proposta. Uma consulta aberta no site da secretaria, que contou com a participação de 44 mil servidores, indicou que 93% preferiam o bônus ao reajuste de 2,5%. Tem direito a receber o bônus os professores que atingiram as metas de desempenho do indicador de qualidade do Estado, o Idesp. Em 2015, o governo disponibilizou R$ 1 bilhão para pagamento de bônus a cerca de 232 mil professores. Já neste ano, o governo deve gastar menos da metade, R$ 450 milhões. Com a decisão, os professores da rede estadual vão ficar sem qualquer reajuste salarial este ano. Ou seja, será um novo ano com reajuste de 0%, mantendo o vencimento igual ao que era recebido em 2014. Fonte: Folha de São Paulo


Governo fecha 2.800 salas, apesar de 70 mil novas matrículas - Apesar de as escolas estaduais paulistas terem recebido neste ano 70 mil matrículas a mais do que em 2015, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fechou 2.800 salas em todo o estado. Os dados, não confirmados pela Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, são de um levantamento da Rede Escola Pública e Universidade. Os pesquisadores compararam as situações de 2015 e 2016 em relação ao número de alunos, de turmas e de escolas que oferecem cada ciclo de ensino a partir de informações do próprio órgão, obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação. Formada por professores e pesquisadores da USP, Unicamp, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), (Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP), a Rede surgiu a partir do movimento de ocupações das escolas estaduais em 2015, quando os alunos se mobilizaram contra a reorganização da rede, que previa o fechamento de escolas, a extinção de turmas e a consequente superlotação das salas de aula que prejudicam ainda mais a qualidade do ensino. Fonte: Rede Brasil Atual

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