sábado, 19 de agosto de 2017

Educa.com - 19.08.2017 - Sindemu cobra respostas da PMU



- http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 19 de agosto de 2017N º 378
                                                                                                      
REAJUSTE PELO PISO:
SINDEMU COBRA RESPOSTAS DA PMU
O Sindemu enviou novo ofício à Prefeitura nesta semana cobrando resposta da contraproposta feita à municipalidade e pediu a reabertura das negociações sobre reajuste nos salários dos educadores. No mês passado, a Prefeitura ofereceu proposta de reajustes pelo índice da inflação + 5% em 2018 e 2019. A categoria rejeitou a proposta por entender que o reajuste dos educadores tem de ser negociado com base no piso salarial nacional do magistério (e não no INPC), mas também solicitou reajuste no tíquete salarial ainda este ano. O Sindicato pediu novas negociações com a Prefeitura para dialogar sobre os salários e o piso do magistério e até hoje não teve retorno. SERVIDORES DE GOVERNADOR VALADARES – O Sindemu publicou nota de apoio à chapa 3 que concorre às eleições do sindicato dos servidores públicos de Governador Valadares.




Ato contra leilão mostra força na luta pelas usinas da Cemig – A forte mobilização dos eletricitários, de várias categorias profissionais do Estado, dos movimentos sociais e a presença de lideranças políticas de todo o país marcaram o grande ato em defesa das usinas hidrelétricas, realizado nesta sexta (18), em Indianápolis, no Triângulo Mineiro. Diretores do Sindemu participaram em peso do movimento. No último dia 16, o Fórum dos Trabalhadores de Uberaba recebeu Fábio Ramalho, membro da Frente Mineira em Defesa da Cemig. Ele deu detalhes da ação que quer impedir a venda das usinas pelo governo federal para a iniciativa privada. Está na mira de privatização, as usinas de Miranda, São Simão, Jaguara e Volta Grande. No dia 22 de agosto está previsto o julgamento, pelo STF, do recurso da Cemig que pede o cancelamento do leilão das usinas. A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Elétrico também irá elaborar um documento em repúdio à realização do leilão. Com informações do Sindeletro MG

CONJUNTURA
g Turma da Mônica é a nova vítima do Escola Sem Partido  - Professora pediu que seus alunos trajassem roupas coloridas para trabalhar o conceito de ‘diferenças’ a partir de uma cartilha que usava Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e amigos. Foi denunciada por ‘ideologia de gênero’ pelo vereador Thiago Ferro (PSDB). Leia.
g Escola sem Partido intimida e persegue professores - É crescente o número de professores que vêm sofrendo algum tipo de perseguição por conta de suas práticas pedagógicas, o que evidencia a existência de um movimento que atua na contramão da autonomia docente. Professores relatam casos de perseguição em sala de aula, sob acusação de doutrinarem seus estudantes. Leia.
g Nem jornalistas confiam muito na imprensa - apenas um em cada quatro profissionais de imprensa acredita que o jornalismo fornece narrativas verdadeiras e contextualizadas dos fatos, retrata a diversidade dos grupos sociais e dá voz à totalidade das pessoas. Leia.
g STF reconhece: indígenas chegaram ao Brasil antes que MT - A decisão foi contrária ao estado do Mato Grosso, que pedia uma indenização por desapropriação de terras indígenas e pode ser vista como uma vitória dos direitos indígenas diante da constante pressão do poderoso lobby do agronegócio. Leia.

Rede estadual: Trabalhadores garantem abono e adveb – Com a paralisação das atividades no último dia 17, o governo do Estado garantiu aos trabalhadores da Educação uma parte do acordo firmado com a categoria em 2015. Ficou garantido o Adicional de Valorização da Educação Básica, 5% para os efetivos que estão na rede desde 2012 e o abono de 7,7% do vencimento para oito carreiras da educação estadual. Também foram conquistadas na negociação com o SindUte MG, a suspensão de projeto de Parceria Público Privada (PPP) que seria implantado em 129 escolas, o destravamento de direitos dos aposentados, a confirmação de concurso público para os próximos meses e a prorrogação do tempo de vínculo para os adoecidos da lei 100. Quanto ao reajuste no piso deste ano de 7,6%, o governo manteve o argumento de que não dispõe de recursos para cumprir o acordo com a categoria. A direção do SindiUte deve fazer denúncias públicas nos próximas semanas do descumprimento do governo estado. 

Reorganização disfarçada: Alckmin fechou 6 mil classes em SP – Em 2015, foram fechadas pelos menos 3.390 classes, de acordo com levantamento parcial da APEOESP. Em 2016, o sindicato constatou o fechamento de pelo menos 1.500 classes. No primeiro semestre de 2017, 1.400 classes foram fechadas em levantamento parcial do sindicato. A APEOESP recebeu denúncias de diversas regiões notificando classes fechadas, entre elas a de que pelo menos duas escolas estão passíveis de fechamento, não mais disponibilizando vagas no ano letivo de 2018, apesar da existência de demanda. No total, já são quase 6 mil classes fechadas no estado. No segundo semestre de 2015, após a mais longa greve dos professores, que durou 92 dias, o Governo do Estado de São Paulo decidiu “reorganizar” a rede estadual de ensino, anunciando o fechamento de 94 escolas e desmembramentos em outras 754 unidades, com fechamentos de classes e remanejamentos de estudantes. Mas o governo foi derrotado pela mobilização conjunta dos professores, estudantes, pais e movimentos sociais. Agora, parece que método mudou. Fonte: Viomundo

Justiça manda Temer transferir R$ 50 bi a mais para estados e prefeituras O governo de Michel Temer (PMDB) tem 60 dias para transferir R$ 50 bilhões aos estados e municípios para que possa garantir um padrão mínimo de qualidade nas escolas públicas de todo o país. O montante adicional corresponde à implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), um parâmetro criado para calcular – e garantir – que toda escola no país tenha professores mais bem remunerados, turmas com número adequado de alunos, bibliotecas, laboratórios de ciências e informática, internet banda larga e quadra poliesportiva coberta. Na última terça-feira (15), foi publicada decisão do juiz federal José Carlos do Vale Madeira, do Maranhão, determinando “a imposição de obrigação” para que a União, por meio do Ministério da Educação (MEC), homologue a resolução 08/2010 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), que reconheceu os parâmetros e valores do CAQi. A decisão, resultante de processo movido pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, determina que o mecanismo deva ser pago até a conclusão dos trabalhos da Comissão Interinstitucional de Acompanhamento da Implementação do CAQi-CAQ, definido na Portaria MEC 142/2016.  Fonte: Rede Brasil Atual

CNTE: O fim do PNE é mais uma consequência do golpe – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa de mais de 4,5 milhões de trabalhadores das escolas públicas brasileiras de nível básico, torna público o seu repúdio a mais um ataque aos direitos do povo brasileiro: em nome do “equilíbrio fiscal” do país, o governo golpista de Temer enterra de vez o PNE, ao vetar as suas prioridades no cumprimento das metas no âmbito da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO de 2018. A LDO, que orienta os gastos do governo para o ano, foi aprovada pelo Congresso Nacional ainda no mês de julho e, ao ser enviada para a sanção governamental, recebeu inúmeros vetos para ser publicada no Diário Oficial no dia de ontem (09/08). E não só a educação foi fortemente prejudicada! Dispositivos que previam o gasto mínimo em saúde com referência ao crescimento populacional também foram vetados, além da previsão de realização de uma auditoria da dívida pública por parte da sociedade civil, ação prevista pelo Ministério do Planejamento. Aliás, o pagamento dos juros da dívida é a única coisa intocável por este governo golpista, usurpador da democracia e corrupto: para “equilibrar as contas públicas”, cortam-se direitos do povo, mas não se mexe em nenhum centavo dos recursos bilionários que enriquecem os bancos e rentistas deste país. Afinal, eles não financiaram o golpe para isso? Fonte: CNTE

Veja como votaram os deputados na denúncia contra Temer – Conforme mostrou amplamente a mídia nacional, foi votada no plenário da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (1º/08), a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, por corrupção passiva, oferecida pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot. Por maioria absoluta (263 votos), a Câmara decidiu que a denúncia não deve ser investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) enquanto Temer estiver na Presidência. Outros 227 deputados votaram pela investigação, 2 se abstiveram e 19 não participaram da sessão plenária.

VOTO DOS MINEIROS
Dos 53 deputados da bancada mineira, 33 votaram a favor de Temer (contra a investigação), 18 contra Temer (a favor da investigação), um se absteve e outro não compareceu à sessão. Veja como cada um dos deputados.

CONTRA A INVESTIGAÇÃO – Ademir Camilo (PODE), Aelton Freitas (PR), Bilac Pinto (PR), Bonifácio de Andrada (PSDB), Brunny (PR), Caio Narcio (PSDB), Carlos Melles (DEM), Dâmina Pereira (PSL), Delegado Edson Moreira (PR), Diego Andrade (PSD), Dimas Fabiano (PP), Domingos Sávio (PSDB), Fábio Ramalho (PMDB), Franklin (PP), Jaime Martins (PSD), Leonardo Quintão (PMDB), Luis Tibé (PTdoB), Luiz Fernando Faria (PP), Marcelo Aro (PHS), Marcos Montes (PSD), Marcus Pestana (PSDB), Mauro Lopes (PMDB), Misael Varella (DEM), Newton Cardoso Jr (PMDB), Paulo Abi-Ackel (PSDB), Raquel Muniz (PSD), Renato Andrade (PP), Renzo Braz (PP), Rodrigo de Castro (PSDB), Saraiva Felipe (PMDB), Tenente Lúcio (PSB), Toninho Pinheiro (PP), Zé Silva (SD).

A FAVOR DA INVESTIGAÇÃO – Adelmo Carneiro Leão (PT), Eros Biondini (PROS), Gabriel Guimarães (PT), George Hilton (PROS), Jô Moraes (PCdoB), Júlio Delgado (PSB), Laudivio Carvalho (SD), Leonardo Monteiro (PT), Lincoln Portela (PRB), Luzia Ferreira (PPS), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Margarida Salomão (PT), Padre João (PT), Patrus Ananias (PT), Reginaldo Lopes (PT), Stefano Aguiar (PSD), Subtenente Gonzaga (PDT), Weliton Prado (PMB).

Abstenção – Rodrigo Pacheco (PMDB).
Ausente – Eduardo Barbosa (PSDB).

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