sábado, 18 de agosto de 2018

Educa.com - 18.08.2018 - Sindimu cria novo canal de informações


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 18 de Agosto 2018N º 425
 
CANAL DE INFORMAÇÕES NO WHATS É NO NÚMERO 98804-7180
SINDEMU CRIA NOVO CANAL DE INFORMAÇÕES
O Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba acaba de lançar seu CANAL DE INFORMAÇÃO pelo Whatsapp. Para participar basta cadastrar o número 98804-7180 no seu celular e mandar uma mensagem pelo Whats para esse número que seu número estará cadastrado. Fique sabendo primeiro tudo o que acontece na vida dos educadores. Envie um “Oi” e já participe!


Prefeito fecha escolas contra o Estado por atraso de verbas – Um decreto do prefeito Paulo Piau (PMDB) nesta sexta (17) determina ponto facultativo nos serviços públicos municipais na próxima terça (21). A medida fechará as escolas e Centros de Educação Infantil, deixando de oferecer os serviços para milhares de famílias uberabenses. Segundo o decreto, o atraso no repasse de verbas constitucionais pelo Estado está deixando a situação insustentável para os municípios, comprometendo o pagamento de despesas municipais em várias áreas de prestação de serviço. Segundo a Administração local, a dívida do Estado para com o Município de Uberaba é de R$ 81 milhões. A paralisação de serviços municipais está sendo feito em várias regiões do Estado e é um movimento da Associação Mineira de Municípios para “sensibilizar o governo estadual” e órgãos do setor judiciário. Por conta da crise financeira, a Prefeitura também cancelou o desfile das escolas no sete de setembro. Sem aulas na terça, as escolas municipais vão receber os alunos apenas dois dias na próxima semana (segunda e quarta), já que quinta e sexta serão dias destinados ao Congresso dos Educadores.  

Editorial
Fechamento de escolas tende a ser vista como ato eleitoral – Justificada na “situação financeira insustentável”, a adesão da Prefeitura de Uberaba a protesto convocado pela Associação Mineira de Municípios tenderá a ser analisada como uma ação para interferir no processo eleitoral. A menos de 50 dias da escolha do novo governador, a medida não deve reverter à postura do governo de Minas, que alega passar por greve crise financeira grave em quadro que envolve o governo federal e a economia do país. A paralisação das atividades escolares por um decreto para protestar contra o governo estadual destoa do esforço feito recentemente pelo município para não fechar escolas durante o período de calamidade da greve dos caminhoneiros. Embora democrático o protesto, o uso das escolas neste caso é um gesto radical questionável. Além de milhares de famílias afetadas pela ação, os professores terão que repor o dia com atividades para completar os 800 dias letivos exigidos pela legislação. A greve dos municípios – justa ou não – favorece politicamente a chapa de oposição e desgasta a chapa de situação do governo estadual. E isso acontece justamente na semana em que o prefeito local anunciou que vai pedir votos para a chapa de oposição. O vice-governador da chapa, inclusive é um deputado federal aliado do prefeito (segundo bastidores políticos publicados até em jornal local, os dois dividem em acordo político a gestão atual da Prefeitura). Anízio Bragança Júnior

Professores garantem direitos em convenção da rede privada – O acordo final da campanha salarial saiu de audiência conciliatória no Tribunal Regional de Trabalho de Minas. A manutenção dos direitos foi obtida após oito meses de negociação, muita mobilização e paralisação inédita com manifestação nas ruas da cidade de Uberaba. Ficou estabelecido na convenção a permanência de direitos como bolsas de estudos para próprios professores e/ou seus dependentes, adicional extraclasse, adicional por tempo de serviço, entre outros e ainda o reajuste, retroativo a março de 2018 da inflação pelo INPC. A diretoria regional do Sinpro MG avaliou o resultado como uma vitória coletiva, já que o contexto das negociações se deu no ambiente pós reforma trabalhista que criou um ambiente de redução de direitos. O Sindicato já está convocando a categoria para manter a união e a disposição de luta para a negociação da Convenção Coletiva do Trabalho em 2019.


Acordos entre patrões e empregados caem pela metade - Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) revelou uma queda de 45,2% nos acordos coletivos de trabalho entre patrões e empregados no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2017. A situação registrada pela pesquisa é um reflexo direto da reforma trabalhista que começou a vigorar em novembro de 2017. Se antes da reforma aprovar acordos trabalhistas já era uma luta para as categorias, agora, com a lei ao lado dos patrões, ficou ainda mais difícil assegurar direitos. “Alguns sindicatos patronais estão querendo tirar conquistas obtidas anteriormente. Isso deixa tudo mais difícil e, por isso, a quantidade de negociações concluídas está caindo”, afirma o pesquisador da Fipe e responsável pelo levantamento, Hélio Zylberstajn. Mobilização sindical - Para o assessor jurídico da CTB, Magnus Farkatt, na atual conjuntura “só existe uma forma mais efetiva de os trabalhadores preservarem seus direitos em negociação coletiva: se mobilizando para garantir essa preservação”. Ele cita o exemplo do Sinpro-MG, sindicato dos professores da rede privada de Belo Horizonte, que deflagrou uma greve de 10 dias em maio para conseguir renovar a convenção coletiva anterior. Portal Vermelho

CONJUNTURA
g PETIÇÃO CONTRA BASE CURRICULAR TEM MAIS DE 33 MIL – Sociedade intensifica mobilização contra currículo proposto pelo governo, que quer apenas Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas obrigatórias. Leia
g VENDA DE ESTATAIS TRARÁ PERDAS E RETROCESSOS – Em lançamento do livro "Se é público, é para todos" entidades e professores analisam os impactos do programa de privatização de Temer sobre a economia e a sociedade brasileira. Leia
g INTERVENÇÃO AUMENTA 38% DE MORTES CAUSADAS POR PM – O índice de mortes causadas por ações policiais no estado cresceu 38% nos cinco primeiros meses da ação. A cada estatística fica mais evidente o que muitos especialistas afirmam: a intervenção militar no Rio de Janeiro é um fracasso. Leia

STF decidirá se crianças podem ser ‘educadas’ em casa - Uma das frentes de privatização da educação é o “homeschooling”, ou seja, a educação é feita pela família, em casa, tirando os filhos da escola ou não enviando as crianças para uma escola. Nesta rota de privatização e conservadorismo, depois de legislar sobre a possibilidade de “homeschooling”, o passo seguinte é demandar a instituição de voucher ou de um tipo de vouchers que nos Estados Unidos é chamado de Contas de Poupança da Educação – Education Savings Accounts – ESA. Com os vouchers as famílias podem reter dinheiro na forma de isenção de imposto de renda e aplicar diretamente no pagamento da educação dos filhos, em casa. É um processo para minar a escola pública e que produz o isolamento social da criança, privando-a de uma formação diversa. A intolerância da criança tende a crescer com o isolamento, além de torná-la refém de seus pais e das concepções que assumem. “O STF deve julgar ‘homeschooling’ no dia 30. Advocacia Geral da União e estados dizem que a educação domiciliar priva aluno de ‘socialização’; para família que acionou a justiça, escola se tornou violenta e sem qualidade.” Fonte: Blog do Freitas.

 

 

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