Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 18 de Agosto 2018 – N
º 425
CANAL
DE INFORMAÇÕES NO WHATS É NO NÚMERO 98804-7180
SINDEMU
CRIA NOVO CANAL DE INFORMAÇÕES
O Sindicato dos Educadores do Município de
Uberaba acaba de lançar seu CANAL DE INFORMAÇÃO pelo Whatsapp. Para participar
basta cadastrar o número 98804-7180 no seu celular e mandar uma mensagem pelo
Whats para esse número que seu número estará cadastrado. Fique sabendo primeiro
tudo o que acontece na vida dos educadores. Envie um “Oi” e já participe!
Prefeito fecha escolas contra o Estado por atraso de verbas – Um decreto do prefeito Paulo Piau (PMDB) nesta sexta
(17) determina ponto facultativo nos serviços públicos municipais na próxima
terça (21). A medida fechará as escolas e Centros de Educação Infantil,
deixando de oferecer os serviços para milhares de famílias uberabenses. Segundo
o decreto, o atraso no repasse de verbas constitucionais pelo Estado está
deixando a situação insustentável para os municípios, comprometendo o pagamento
de despesas municipais em várias áreas de prestação de serviço. Segundo a
Administração local, a dívida do Estado para com o Município de Uberaba é de R$
81 milhões. A paralisação de serviços municipais está sendo feito em várias
regiões do Estado e é um movimento da Associação Mineira de Municípios para
“sensibilizar o governo estadual” e órgãos do setor judiciário. Por conta da
crise financeira, a Prefeitura também cancelou o desfile das escolas no sete de
setembro. Sem aulas na terça, as escolas municipais vão receber os alunos
apenas dois dias na próxima semana (segunda e quarta), já que quinta e sexta
serão dias destinados ao Congresso dos Educadores.
Editorial
Fechamento de escolas tende a ser vista como ato
eleitoral –
Justificada na “situação financeira insustentável”, a adesão da Prefeitura de
Uberaba a protesto convocado pela Associação Mineira de Municípios tenderá a
ser analisada como uma ação para interferir no processo eleitoral. A menos de
50 dias da escolha do novo governador, a medida não deve reverter à postura do
governo de Minas, que alega passar por greve crise financeira grave em quadro
que envolve o governo federal e a economia do país. A paralisação das
atividades escolares por um decreto para protestar contra o governo estadual
destoa do esforço feito recentemente pelo município para não fechar escolas
durante o período de calamidade da greve dos caminhoneiros. Embora democrático
o protesto, o uso das escolas neste caso é um gesto radical questionável. Além
de milhares de famílias afetadas pela ação, os professores terão que repor o
dia com atividades para completar os 800 dias letivos exigidos pela legislação.
A greve dos municípios – justa ou não – favorece politicamente a chapa de
oposição e desgasta a chapa de situação do governo estadual. E isso acontece
justamente na semana em que o prefeito local anunciou que vai pedir votos para
a chapa de oposição. O vice-governador da chapa, inclusive é um deputado
federal aliado do prefeito (segundo bastidores políticos publicados até em
jornal local, os dois dividem em acordo político a gestão atual da Prefeitura). Anízio Bragança Júnior
Professores
garantem direitos em convenção da rede privada – O acordo final da campanha
salarial saiu de audiência conciliatória no Tribunal Regional de Trabalho de
Minas. A manutenção dos direitos foi obtida após oito meses de negociação,
muita mobilização e paralisação inédita com manifestação nas ruas da cidade de
Uberaba. Ficou estabelecido na convenção a permanência de direitos como bolsas
de estudos para próprios professores e/ou seus dependentes, adicional
extraclasse, adicional por tempo de serviço, entre outros e ainda o reajuste,
retroativo a março de 2018 da inflação pelo INPC. A diretoria regional do
Sinpro MG avaliou o resultado como uma vitória coletiva, já que o contexto das
negociações se deu no ambiente pós reforma trabalhista que criou um ambiente de
redução de direitos. O Sindicato já está convocando a categoria para manter a
união e a disposição de luta para a negociação da Convenção Coletiva do
Trabalho em 2019.
Acordos entre
patrões e empregados caem pela metade - Levantamento
da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) revelou uma queda de 45,2%
nos acordos coletivos de trabalho entre patrões e empregados no Brasil, em
comparação com o mesmo período de 2017. A situação registrada pela pesquisa é
um reflexo direto da reforma trabalhista que começou a vigorar em novembro de
2017. Se antes da reforma aprovar acordos trabalhistas já era uma luta para as
categorias, agora, com a lei ao lado dos patrões, ficou ainda mais difícil
assegurar direitos. “Alguns sindicatos patronais estão querendo tirar
conquistas obtidas anteriormente. Isso deixa tudo mais difícil e, por isso, a
quantidade de negociações concluídas está caindo”, afirma o pesquisador da Fipe
e responsável pelo levantamento, Hélio Zylberstajn. Mobilização sindical - Para
o assessor jurídico da CTB, Magnus Farkatt, na atual conjuntura “só existe uma
forma mais efetiva de os trabalhadores preservarem seus direitos em negociação
coletiva: se mobilizando para garantir essa preservação”. Ele cita o exemplo do
Sinpro-MG, sindicato dos professores da rede privada de Belo Horizonte, que
deflagrou uma greve de 10 dias em maio para conseguir renovar a convenção
coletiva anterior. Portal Vermelho
CONJUNTURA
g PETIÇÃO
CONTRA BASE CURRICULAR TEM MAIS DE 33 MIL – Sociedade intensifica
mobilização contra currículo proposto pelo governo, que quer apenas Língua
Portuguesa e Matemática como disciplinas obrigatórias. Leia
g VENDA
DE ESTATAIS TRARÁ PERDAS E RETROCESSOS – Em
lançamento do livro "Se é público, é para todos" entidades e
professores analisam os impactos do programa de privatização de Temer sobre a
economia e a sociedade brasileira. Leia
g INTERVENÇÃO
AUMENTA 38% DE MORTES CAUSADAS POR PM – O índice de
mortes causadas por ações policiais no estado cresceu 38% nos cinco primeiros
meses da ação. A cada estatística fica mais evidente o que muitos especialistas
afirmam: a intervenção militar no Rio de Janeiro é um fracasso. Leia
Nenhum comentário:
Postar um comentário