sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Educa.com - 01.09.2018 - STF valida terceirização de professores


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 01 de Setembro 2018N º 426
 
DECISÃO APROVA SUBSTITUIÇÃO EM TODAS AS ATIVIDADES
STF VALIDA TERCEIRIZAÇÃO DE PROFESSORES
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria que a terceirização irrestrita é constitucional. Com o entendimento, fica validada para as empresas a terceirização de todas as atividades, incluindo a atividade-fim. Uma escola, por exemplo, poderá terceirizar até mesmo seus professores. Até a sanção da reforma trabalhista, em novembro do ano passado, a legislação só permitia a terceirização da atividade-meio. A nova lei passou a permitir a terceirização irrestrita, mas duas ações sobre o tema tramitavam no Supremo. PIORES CONDIÇÕES - Inúmeros estudos revelam que a terceirização proporciona piores condições de trabalho, salários menores e menos estabilidade. Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por exemplo, revela que salário de trabalhadores terceirizados é 24% menor do que o dos empregados formais. Os terceirizados trabalham, em média, 3 horas a mais por semana do que contratados diretamente e que são os trabalhadores que mais sofrem acidentes de trabalho. Fonte: Revista Fórum


Opinião: STF é antitrabalhador. Seremos todos ‘Uber’! A regra do nosso Judiciário é a regra da selva: o poder dos mais fortes não tem contraste. Por sete votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal aprovou a farsa ampla, geral e irrestrita da terceirização. De agora em diante, todos os trabalhadores de um empresa poderão ser “alugados” de outra. Não mais, limpeza, vigilância, reparos e outras atividades que não sejam a principal. Se a Volkswagen ou uma rede de supermercados quiser, não terá um empregado sequer. Basta contratar a empresa de um mercador de seres humanos e pagar pelos serviços. Como despesa operacional, claro, abatida em seus impostos. Em tese, é solidariamente responsável pelo pagamento de salários e encargos sociais dos “subtrabalhadores” que vão lhes prestar serviços, mas qualquer um que já tenha tido contato com estas empresas sabe como isso é duvidoso. E como a Justiça do Trabalho já não é gratuita para o trabalhador, muitos vão deixar de procurar seus direitos, por não terem meios para isso. Da mesma forma enfraquece os trabalhadores, que passam a ser de duas “categorias”, embora fazendo o mesmo trabalho. Adivinhe quem vai ganhar menos… Por Fernando Brito no Tijolaço  

Editorial
Organizações Sociais: esquemas de corrupção na Saúde – A Operação S.O.S deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta (31), no Rio, vem consolidando a ideia de que as Organizações Sociais (OSs) são um antro de desvio de dinheiro da saúde em todo o país.
As prisões do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortês, e dos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita são apenas a repetição de um esquema corriqueiro. Só para ficar em alguns exemplos, recentemente as Câmaras Municipais de Foz do Iguaçu e Araucária, ambas cidades no Paraná, praticamente ficaram sem vereadores porque a Justiça decretou a prisão deles por envolvimento em corrupção nas famigeradas OSs. Na fase de hoje, segundo o Ministério Público Federal, foi possível estimar que os contratos fraudados permitiram o desvio de cerca de R$ 74 milhões dos cofres públicos. Resumo da ópera: a privatização (terceirização) faz muito mal à saúde dos brasileiros. E pode fazer também à educação... Blog do Esmael Moraes ERRAMOS: Na última edição do Educa.com foi mencionado erradamente o número de dias letivos exigidos pela LDB. O correto são 200 dias letivos.

PF: Sindemu quer reposição com atividades não presenciais  – O Sindemu solicitou por ofício à Secretaria Municipal da Educação, o
direito dos educadores aplicarem atividades não presenciais aos alunos para repor os dias de ponto facultativo (PF) determinados pelo próprio Município. Os dias são referentes à greve dos caminhoneiros e o dia 21 de agosto (protesto contra o Estado de Minas Gerais). No documento o Sindemu considera que o momento atual é de crise e que se faz necessário a contenção de gastos públicos. E que as atividades escolares envolvem alimentação e transporte, sendo que apenas uma pequena porcentagem dos alunos tem participado das reposições. Para o sindicato, a reposição acaba por penalizar os educadores e provoca sobrecarga de trabalho nos finais de semana e feriados. O Sindemu protocolou ofício no último dia 23 e aguarda resposta do Município.

Sindute quer novo texto para orientar reposição no Estado – Na reunião de negociação com o governo de Minas no último dia 29, o SindUte MG entregou nova proposta de texto uniformizando as orientações para recomposição do calendário escolar em virtude da greve realizada em 2018. Para o sindicato, ocorreram diferentes interpretações no documento divulgado pela secretaria.  Também foi abordado o problema relacionado à existência de mais de um código para lançamento e taxação de “faltas-greve” e a necessidade de adequação dos mesmos nos setores onde é processado o pagamento de servidores/as da Educação. Foram questionadas as dificuldades com relação à recomposição das faltas-greve relativas aos/às Professores/as das turmas da EJA – Educação de Jovens e Adultos, especialmente, as ocasionadas pela data de corte, 11/08, imposta pelo governo, que inviabilizaram a abertura de novas turmas. O Sindicato também pediu providências contra denúncias de ingerência do serviço de inspeção e direção de escolas, acerca da recomposição dos calendários escolares e desrespeito ao direito de greve dos servidores. O representante do governo firmou compromisso de trazer respostas na próxima semana às demandas encaminhadas. Também foi reafirmado pelo Governo que, em nenhuma hipótese, a “falta-greve” será convertida em “falta comum”. Fonte: SindUte MG

CONJUNTURA
g JUSTIÇA OBRIGA CNEC A CONCEDER BOLSA A PROFESSOR – Justiça condena o CNEC a conceder retroativamente as bolsas de estudos para os professores demitidos no final do ano de 2017. Leia
g PUBLICADO EDITAL DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO DA UFTM – A UFTM oferecerá 32 vagas. A inscrição será em duas etapas: formulário na internet no período de 1º a 15 de setembro; e envio dos documentos até o dia 15 de setembro. Leia
g BOLSONARO MENTIU SOBRE LIVRO NO JORNAL NACIONAL – Candidato do PSL mostra publicação que seria parte do 'kit gay', mas título nunca foi comprado pelo MEC nem foi incluído no projeto Escola sem Homofobia. Leia
g CRISE LEVA MULHERES A BUSCAR EMPREGOS PRECÁRIOS – Diretor técnico do Dieese afirma que crescimento da participação feminina na força de trabalho atualmente tem se dado por meio de ocupações como subempregos, atividades autônomas e trabalho doméstico. Leia

Rede escolar alerta pais sobre armadilha em jogo no watsapp - O jogo de terror Momo, que viralizou mundialmente pelo Whatsapp desde julho, continua sendo motivo de alerta para pais e educadores. Nesta segunda-feira (27), a Rede Salesiana Brasil, que administra escolas e instituições por todo o país, lançou um comunicado aos responsáveis pelos alunos para que fiquem atentos a mensagens referentes à boneca com feições monstruosas. "Há noticias de que as crianças e adolescentes são estimuladas a telefonarem para a boneca Momo e nessas conversas as crianças são induzidas a passarem seus contatos e informações para pessoas com perfis falsos que agem de má-fé. Por isso, alertamos aos pais e/ou responsáveis a estarem cada vez mais próximos de seus filhos e atentos a essa armadilha virtual, que ameaça as crianças e adolescentes, usando de sua inocência, aterrorizando as famílias e retirando a paz da sociedade", diz o comunicado redigido na central da rede, em Brasília, e encaminhado a todas instituições. Tida como brincadeira por alguns, a Momo pode ser um risco entre usuários de celular. O jogo do terror, como também é chamado na web, desafia as pessoas a se comunicarem com o perfil desconhecido, que envia fotos e vídeos violentos e quase sempre começa com +81, o DDD do Japão. Pode parecer bobo e sem sentido, mas quem conversa com um desconhecido nas redes sociais está sujeito a ser vítima de, pelo menos, quatro crimes: estelionato, fraude, extorsão e ameaça. Fonte: Hoje em dia.

 

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