TRAPALHADA: SINDEMU QUER RENOMEAÇÃO EM CONCURSO
Uma
trapalhada na condução do último concurso público da Prefeitura gerou
inúmeras reclamações no Sindicato dos Educadores. O diário oficial
publicou uma relação de candidatos aprovados, gerando expectativa de
direito para o grupo, sendo substituída posteriormente por outra lista. O
problema ocorreu por conta de uma questão do concurso (nº 04), que já
teve três respostas divulgadas, inclusive a última feita após divulgação
da nova lista de aprovados. O fato impediu a apresentação de novos
recursos. Outro problema grave foi outra questão (nº 12) ter sido
impressa erroneamente sem o acréscimo da palavra "Não". Em algumas
escolas o erro foi divulgado aos candidatos, mas outras ficaram sem a
informação. Embora vários candidatos já estejam sendo nomeados e tomando
posse, existem vários recursos interpostos que continuam aguardando
posicionamento da comissão responsável. "Não temos dúvida que o melhor
para a rede é anular as duas questões, validando os pontos para todos os
candidatos. Bem como fazer nova renomeação dos candidatos aprovados na
primeira lista publicada", ressalta o presidente do Sindemu, Adislau
Leite. A entidade está assistindo juridicamente os candidatos a buscar
os direitos na justiça e aguarda um posicionamento formal da Prefeitura
sobre o caso.
PMU contraria plano de carreira e põem concursadas na classe mais baixa - O
plano de carreira das educadoras estabelece que a classe das
profissionais efetivas seja definida de acordo com a graduação. Na
classe mais baixa das professoras e das educadoras infantis ficam apenas
quem tem a formação magistério/nível médio. Quem tem curso superior de
licenciatura vai para a categoria C das professoras e para a classe B
das educadoras infantis. No entanto, o Sindemu recolheu denúncias de
concursadas que foram enquadradas na classe A das funções, mesmo tendo
formação superior, o que gerou um rebaixamento salarial. O Sindicato
questionou o fato junto à prefeitura e aguarda uma solução para o tema. IPSERV - O
Sindemu também solicitou esclarecimentos ao Instituto de Previdência
dos servidores do Município de Uberaba em relação à possibilidade de
perdas em aplicações financeiras, divulgadas na imprensa local.
EDITORIAL
Até que enfim terminaram as férias e voltaram às aulas - Quando
eu era estudante tinha uma amiga que impressionava por sua opinião
contraditória. Quando tinha aulas, ela estava desesperada para entrar de
férias. Quando estava de férias, ela estava desesperada para voltarem
às aulas. Parecia totalmente descabido, mas não é. Nesta próxima semana
voltam às aulas em todas as redes de Uberaba. Momento de expectativa
para milhares de alunos do ensino fundamental e médio. Conhecer os novos
colegas de sala e até amigos ou amigas que vão trilhar juntos pelos
próximos meses ou até anos. Conhecer os novos professores, suas caras,
expressões e manias. E, para alguns, a nova escola. No entanto, o ano
vai adentrando e a maioria das escolas tradicionalmente vai se ocupando
em transmitir seus conhecimentos, pouco valorizando o momento dos
adolescentes, principalmente. É um exercício teórico, que se torna
maçante se não houve ambientes, tempos e pedagogias favoráveis à
socialização e descontração. Em pouco tempo temos professores e jovens
cansados, querendo descansar. Acho que assim era minha amiga, hoje mãe
de dois belos filhos. Quanto às férias, percebem-se pais e mães com cada
vez menos tempo dedicado aos filhos. Até mesmo para o tradicional
piquenique em parque durante à tarde. As viagens acontecem mais, mas
ainda é aquém do necessário. O dinheiro é curto para shopping (e nem
rolezinho tem mais). As brincadeiras nas ruas e praças são cada vez
menores. Sobram o excesso de facebook e jogos eletrônicos. Chega uma
hora cansa! Podia tanto voltar às aulas... Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.
CNTE convoca greve nacional- A CNTE convoca mobilização nacional para os dias 17, 18 e 19 de março. Trabalhadores em educação vão parar o Brasil para exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública e contra a proposta dos governadores e o INPC. A mobilização foi anunciada pelo presidente da CNTE após, ao arrepio da Lei, o Ministério da Educação orientar a atualização do piso em 8,32%, com a publicação, no dia 18/12 do ano passado, por meio da Portaria Interministerial nº 16 (DOU, pág. 24), da nova estimativa de custo aluno do Fundeb para 2013, a qual serve de referência para a correção do piso salarial do magistério em 2014.
Sindicatos e conselhos vão à justiça contra terceirização na saúde do PMU - O sindicato dos Educadores do Município (Sindemu), em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores do Codau (Sindae), dos Servidores Públicos (SSPMU) e Conselhos Municipal e Estadual da Saúde representaram na Promotoria pública pedido de inconstitucionalidade da lei que permite terceirizar o hospital regional e todos os serviços de saúde do município de Uberaba. O documento aponta a contrariedade da lei magna do país que permite terceirização apenas para atividade complementar no setor. Também foram apontadas diversas razões para conter a medida. Entre elas: a rejeição da proposta no Conselho Municipal, o prejuízo para as contas do Ipserv e os vários exemplos do país da falta de controle sobre o dinheiro público investido na terceirização. O prefeito Paulo Piau (PMDB) não descartou terceirizar serviços da educação e cultura num momento posterior.
Ônibus: Sinpro e Sindemu reforçam luta contra aumento da tarifa - A possibilidade da passagem de ônibus saltar a R$ 2,80 para R$ 3,44, conforme pedido das empresas do transporte coletivo para a Prefeitura provocou a mobilização de estudantes e movimentos sociais da cidade. As direções locais do Sinpro e Sindemu estão reforçando a luta por uma passagem mais barata em Uberaba e transparência no setor. Além de manifestação realizada no dia 30, o grupo participou de conciliação no Ministério Público com representantes da Prefeitura. O poder público se comprometeu a apresentar e discutir o projeto do Conselho Municipal do Transporte coletivo, antes de enviá-lo para a Câmara Municipal. E também analisa a possibilidade de apresentar os estudos finais ao grupo antes de publicar o novo aumento. Na segunda (3), os sindicatos, estudantes e usuários realizam debate sobre o tema às 18h30 na Câmara Municipal.
CURTAS
gMUDANÇA NO MEC - O nome do novo ministro da Educação, Henrique Paim foi nomeado no dia 30. Ele é atualmente secretário-executivo do Ministério. O atual titular da pasta, Aloizio Mercadante, assumirá a Casa Civil. Nenhuma mudança à vista! g DINHEIRO PÚBLICO PARA O SISTEMA "S"- Portaria publicada pelo governo federal informa que quase R$ 900 milhões do financiamento público serão investidos no Senai, Senac, Senat e Senar. Tudo para o Pronatec. g CAMPANHA SALARIAL 2014 - O Sinpro aguarda data para a primeira negociação do ano. O Sindemu também solicitou negociação com a Prefeitura para tratar do piso salarial, que deveria ter correção em 1º de janeiro.
MG: Governo faz maquiagem para investir menos que 25% na educação -
Para o ano de 2014, o Governo de Minas planejou investir 25,03% em
educação. Esta é a informação que está na Lei de Orçamento Anual
aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Alemg). Porém, uma
análise mais detalhada do orçamento vai nos mostrar que o governo
mineiro continua "maquiando" as contas e burlando a Constituição
Federal, com a aquiescência do Tribunal de Contas e do Tribunal de
Justiça do Estado. Se considerarmos apenas as despesas da Secretaria de
Estado da Educação, o investimento em 2014 será de 21,81%. Novamente, a
Secretaria planeja investir menos do que o mínimo constitucional. E a
Assembleia Legislativa de Minas aprovou isso! Para se chegar ao
percentual de 25,03%, são incluídas despesas com educação superior,
fundações e aposentadorias, além do saldo de transferência do Fundo de
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Estamos falando de mais de
R$ 1,2 bilhão fora da educação básica mineira. Foi percebendo esta
maquiagem da aplicação de recursos públicos que, em 2013, o Sind-UTE/MG,
fez a campanha: "Anastasia, cadê os R$ 8 bilhões da educação?" A cada
ano, o Governo de Minas deixa de aplicar milhões em educação, o que
deveria ser a sua obrigação. Fonte: SindUte MG
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