TJMG: PREFEITURA TERÁ QUE PAGAR PREPARAÇÃO DE AULA!
O
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a liminar que obriga a
Prefeitura de Uberaba a pagar as educadoras da rede pela preparação de aulas e
correção de provas. A justiça de 1ª instância já havia determinado em março o
pagamento imediato desse tempo trabalhado gratuitamente. A Prefeitura não
aceitou a decisão e recorreu ao TJMG para suspender a decisão. No entanto, a
segunda instância também confirmou a obrigatoriedade do pagamento. O
reconhecimento e remuneração das atividades fora da sala de aula (estudo
individual, preparação de aula, correção de provas e reuniões) foi determinado
pelo lei nacional do Piso salarial do Magistério, na forma de 1/3 da jornada de
trabalho. Como a Prefeitura se negava a cumprir a lei, o Sindicato dos
Educadores acionou a justiça e obteve a vitória a favor da educadores. A
justiça determinou pagamento de multa diária em caso de descumprimento, mas o
caso ainda cabe recurso. Como a prefeitura paga só meio piso nacional do
magistério (R$ 848) para 20 horas aulas de trabalho semanais, a dívida dos
educadores é de 50% do valor pago mensalmente aos trabalhadores. Para o
presidente do Sindemu, Adislau Leite é vergonhoso a Prefeitura se esquivar de
pagar para as educadoras preparem as aulas, pois não a rede não terá moral para
cobrar qualidade educacional.
Sinpro e Sindemu fazem
parceria com facilitador da casa própria - Os filiados do
Sinpro e sindemu terão maior oportunidade de adquirir (e até construir) sua
casa ou
apartamento. Os sindicatos firmaram parceria com a RMC serviços
imobiliários, correspondente bancário da Caixa Econômica Federal. A empresa
oferece os serviços do banco (financiamentos, consórcios, cartão de crédito,
entre outros) com agendamento de atendimento, inclusive nos locais de trabalho.
O parceiro dos educadores também propõe empreendimentos junto a construtoras ou
outras empresas que viabilizam as unidades de moradia. Os interessados devem
procurar o consultor Marcos Andrade (ou Erlaine) para fazer análise de crédito
e projetar qual o melhor caminho para adquirir a casa. Para a análise são
necessário alguns documentos. Não há nenhum custo pelo atendimento ou
adicionais no fechamento de contratos. O endereço da RMC Serviços imobiliários
é Rua do Carmo, 542 - bairro Abadia. Os telefones de contato são 3333-7027 e 9147-0484.
EDITORIAL
Uberlândia mostra que é
possível pagar mais às professoras – A Prefeitura de Uberlândia deu um passo significativo na área
educacional nas últimas semanas. Um projeto de plano de carreira dos educadores
para 2015 enviado à Câmara pode mudar a realidade da valorização profissional
da classe na região.Salário inicial no piso do magistério na própria jornada
atual (R$ 1697 + reajuste do piso para 2015), piso salariais para formação
superiores à graduação (especialização, mestrado, etc.) chegando o valor a ser
70% superior ao de Uberaba e pisos finais da carreira podendo chegar a R$ 4 ou
5 mil reais, trouxe muita esperança para o setor. Os valores mostram um
carreira atraente para quem vai até o final do seu tempo de trabalho.Embora o
projeto ainda tenha ajustes a serem feitos e aprimorados nos próximos anos, é
com certeza um dos melhores planos para a carreira educacional de todo o estado
de Minas Gerais. Espera-se que seja um exemplo e incentivo para que outros
municípios do estado, em especial os do Triângulo Mineiro passem a valorizar
melhor seus educadores.Um plano de carreira bem superior ao do estado e dos
demais municípios mostra que é possível pagar o piso salarial sem a necessidade
de relacionar quarenta horas aulas de trabalho ou 60 horas de trabalho (40
horas na sala de aula e outros 20 com atividades extraclasse) como querem
apregoar ilegalmente as gestões estaduais e municipais. É um passo
significativa no cenário da educação regional. Anízio Bragança Júnior, artigo do
Jornal Expresso
Reitor da Uniube é condenado por trabalho escravo e falsidade ideológica - O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) conseguiu a condenação de Marcelo Palmério - reitor da Uniube (Universidade de Uberaba) - pelos crimes de trabalho escravo e falsidade ideológica. Palmério é proprietário de empresas de florestamento, reflorestamento, extração, industrialização, comércio e exportação de produtos e subprodutos de madeira no município de Catalão, localizado no sudeste do estado, distante 255 quilômetros de Goiânia. Os crimes teria acontecido de 1996 a 2009.
Fiscalização encontrou 118 trabalhadores em condições análogas à
escravidão - De
acordo com a denúncia do MPF/GO, no período de 1996 a 2009 Marcelo Palmério,
por intermédio de suas empresas, frustrou, mediante fraude, os direitos
trabalhistas de seus empregados. O empresário providenciou a constituição de
empresas em nome dos trabalhadores, com vistas à contratação como se fossem
autônomos, sem vinculação trabalhista. Para tanto, inseriu declarações falsas
sobre as supostas “empresas” na Junta Comercial do Estado de Goiás. Ao todo,
foram constituídas 20 empresas, todas com o mesmo endereço, com o objetivo
único de burlar a legislação trabalhista. Além disso, em 2006, o empresário
reduziu 118 trabalhadores contratados para o corte e o empilhamento de madeira
à condição análoga à de escravo. Todos foram alojados em moradias precárias,
sem chuveiro ou água encanada e sem instalação sanitária. O deslocamento para
as frentes de trabalho, distantes 7 a 10 quilômetros do alojamento, era feito a
pé ou na caçamba do caminhão da empresa, sem qualquer proteção. No trabalho não
era fornecida sequer água para beberem ou equipamentos de proteção individual.
A condenação de Marcelo Palmério foi de nove anos, quatro meses e 15 dias de
reclusão, com cumprimento inicial da pena em regime fechado e pagamento de
multa superior a R$ 8 milhões. O processo leva o número de 42917-93.2010.4.01.3500. Fonte:
Ministério Público Federal em Goiás.
CONJUNTURA
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