LEI 100: ESTADO ANUNCIA NOMEAÇÕES PARA SETEMBRO
Em
negociação com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
(SindUte), representantes do governo estadual anunciaram que vão começar
a nomear novos concursados a partir de setembro. O encontro no dia 28
foi o terceiro desde a decisão do STF que declarou a
inconstitucionalidade de efetivação em Minas. O Estado entrou com
recurso contra a medida, embora saiba que não será possível modificar a
decisão do acórdão publicado dia 1º de julho. Representantes do governo
informaram que vão respeitar a data de 1º de abril para todos os casos
que envolvem os efetivados (ajustamento funcional, tratamento de saúde
no Ipsemg, progressão, nomeação de diretores e vices, extensão da
jornada e aposentadoria). A partir de setembro, o Estado pretende nomear
cinco mil concursados seguindo ordem de classificação para os cargos
vagos (em levantamento até o final de agosto). Depois seriam ocupados os
cargos abertos pelos efetivados, mesmo que fora do número de vagas
anunciadas no edital do concurso. A forma de nomeação pode gerar
impasse, pois os melhores no concurso não vão ter todos os cargos para a
escolha.
Edital de novo concurso da rede estadual pode sair ainda este ano - Para
atender a decisão do STF de realização de concurso público para os
cargos efetivados que não tenham exames em vigor, o estado anuncia que
pretende publicar novos editais em novembro. Representantes do governo
aceitaram discutir o edital com o SindUte e incorporar o tempo de
serviço no concurso (mas no item títulos). A data limite para a saída de
todos os efetivados é 1º de abril de 2015. APOSENTADORIA
- Quem preencheu os requisitos após 1º de abril de 2014 será aposentado
pelo INSS. O governo do Estado disse que vem pagando as contribuições
para o Instituto de Seguridade após a decisão e que entrou com ação
contra o órgão por negativa de atendimento a afastamentos. O SindUte
alerta que se não houver solução imediata, muitos servidores vão ficar
sem salários. Os casos devem ser informados ao sindicato. O governo
também negou remoção, mudança de lotação e complemento dos cargos pelos
efetivos alegando posições jurídicas contrárias. O SindUte manteve a
reivindicação para conter injustiças do sistema e estudará o caso. Os
trabalhadores também identificaram diversos problemas sem soluções: E
quem já é aposentado em um cargo pelo INSS, como ficaria o outro? Como
ficam os empréstimos consignados de efetivados?
EDITORIAL
A educação muda as pessoas; Formar é superar-se - A
educação só é possível com esforço. Não funciona gratuitamente e nem
por 'download'. Exige comprometimento e dedicação. Ao contrário da
imagem de pouco aprendizado, uma parcela grande de pessoas e famílias
dedicam-se muito ao projeto educativo. A educação é ainda o principal
componente para mudar a vida de muitas pessoas. As famílias pobres que o
digam. Esperam gerações para que um dos seus membros chegue ao curso
superior e mude de fato o rumo familiar. Ao longo dos décadas vemos isso
acontecer continuadamente nas comunidades. Quando chegamos a algumas
formaturas, enxergamos de fato o tempo e dedicação de alunos e sua
famílias. Vejo isso muito claro na formação de adultos, em curso de
magistério, por exemplo. São mães divididas entre escolas e filhos
pequenos (às vezes doentes), maridos sem compreensão, trabalhos
exaustivos.Vejo alunos de todos os níveis envolvidos e tomados por
trabalhos de finais de bimestre, semestre ou ano. Estes alunos têm
histórias vividas de noites não dormidas ou dias inteiros dedicados à
atividade educacional. Não tenho dúvidas: se aprende muito após tanta
dedicação. E esse crescimento não é apenas social. Ao findar uma etapa, o
aluno chega a um novo patamar de vida. Cria-se uma nova compreensão da
vida e do mundo. Ele tem condições de se tornar uma pessoa melhor,
independente do trabalho. Formar é superar-se. E, por isso, é uma das
comemorações das mais justificadas. desafio. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso
PMU anuncia meta de revisão no Plano de carreira até dezembro - Em
informe enviado à comunidade local, a Secretaria da Educação aponta que quer ter o plano de carreira dos educadores revisado até o final de dezembro deste ano. A meta estará sendo apresentada na próxima semana junto outros itens integrantes do Plano de gestão da Educação Municipal até 2016. O plano de carreira chegou a ser discutido por vários setores da rede municipal e está sob análise de técnicos, segundo a Prefeitura. O Sindemu participou como ouvinte de alguns debates setoriais e aguarda a retorno da íntegra do documento para negociar os itens com representantes do governo. Para a diretoria do Sindicato, existem distorções e armadilhas no plano atual que precisam ser alteradas.
informe enviado à comunidade local, a Secretaria da Educação aponta que quer ter o plano de carreira dos educadores revisado até o final de dezembro deste ano. A meta estará sendo apresentada na próxima semana junto outros itens integrantes do Plano de gestão da Educação Municipal até 2016. O plano de carreira chegou a ser discutido por vários setores da rede municipal e está sob análise de técnicos, segundo a Prefeitura. O Sindemu participou como ouvinte de alguns debates setoriais e aguarda a retorno da íntegra do documento para negociar os itens com representantes do governo. Para a diretoria do Sindicato, existem distorções e armadilhas no plano atual que precisam ser alteradas.
RJ: Professores das escolas municipais ficam no lugar de porteiros - Há
cerca de dois meses, diversas escolas municipais do Rio de Janeiro
estão sem o serviço de portaria. Os contratos firmados com a empresa
Vpar, que terceirizava o serviço, chegaram ao fim e, aos poucos, as
unidades escolares vão ficando sem os porteiros. A prefeitura afirma que
um processo de licitação está sendo feito e, em breve, uma nova empresa
deverá assumir o contrato. Em algumas unidades, professores,
funcionários e até mesmo pais de alunos se revezam na função. Como o
desligamento da Vpar é feito gradativamente, nem todas as escolas estão
sem porteiro. Mas, até o final do ano, quando todos os contratos se
encerram, os mais de 600 mil alunos das 1.006 escolas municipais do Rio
poderão ser afetados. Até lá, fica a cargo de cada escola decidir como
substituir o serviço, afirma a prefeitura. Nas escolas impera o
sentimento de insegurança entre professores e pais de alunos. Na Escola
Municipal Mário Kroeff, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, a fuga
de estudantes pelos muros, que já era comum, se tornou prática diária. A
entrada de pessoas estranhas, brigas e confusões, dentro e fora do
local, também estão mais habituais. Fonte: Uol Educação
CONJUNTURA
Porque os concursos em niveis estaduais e federais não sao feitos em virtude de ano eleitoral. A dúvida é que isso também vale para nomeações. Gostaria que alguém se manifeste a esse respeito. Obrigado. Gustavo
ResponderExcluirA lei impede concursos e nomeações em parte dos anos eleitorais (nos governos que estão sendo votados). Uma justificativa apresentada para isso é que o governo pode se aproveitar politicamente do caso. Mas há exceções na lei para situações especiais como o da lei 100 que atende uma ordem da justiça, no caso o STF.
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