sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Educa.com - 18.11.16 - Sinpro faz seminário pró-igualdade racial



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 18 de Novembro 2016N º 341

SINPRO FAZ SEMINÁRIO PRÓ IGUALDADE RACIAL

O encontro comemorativo ao dia da Consciência Negra – 20 de novembro - será neste sábado pela a partir das 8 horas na sede do Sinpro MG em Uberaba. O evento debaterá dois temas: “Educação e igualdade: Desafios para legitimação da Lei 10.639”; “Criminalização e Marginalização do movimento negro”. O encerramento das atividades contará com o lançamento do livro “Marcas de Fogo: Quilombos, resistência e a política do medo – Minas Gerais – Século XVIII”, de autoria de Pablo Lima e uma confraternização com feijoada (comida típíca dos negros brasileiros). O evento tem apoio do Sindemu e SindUte. 

Diário de Classe – CTB debate igualdade racial em encontro nacional – Neste final de semana estarei participando do Encontro Nacional da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio de Janeiro. O encontro tem como tema “Visão classista sobre a diversidade social”, que tratará entre outros temas a igualdade racial, emancipação das mulheres, diversidade sexual e religiosa.  Professor Adislau Leite

Educação reforça desigualdades entre brancos e negros – A educação para brancos e negros é desigual no Brasil, segundo dados educacionais organizados pelo movimento Todos pela Educação. Os brancos concentram os melhores indicadores e é a população que mais vai à escola, conclui o estudo. São também os que se saem melhor nas avaliações nacionais. Para o movimento, a falta de oferta de uma educação de qualidade é o que aumenta essa desigualdade. O estudo foi divulgado nesta sexta (18). Os negros, soma daqueles que se declaram pretos e pardos, pelos critérios do IBGE, são maioria da população brasileira, 52,9%. No entanto, ganham menos da média do país e têm o maior desemprego.  As desigualdades sociais são reforçadas na educação. A taxa de analfabetismo é 11,2% entre os pretos; 11,1% entre os pardos; e, 5% entre os brancos. Entre os brancos, 70,7% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão no ensino médio, etapa adequada à idade, entre os pretos esse índice cai para 55,5% e entre os pardos, 55,3%. Para a ONG, o Brasil precisa dar as melhores escolas para a população negra e parda para mudar essa realidade. Fonte: Agência Brasil.

 EDITORIAL
Reforma do Ensino Médio de Temer é a mesma do Aécio (final)? - A reforma curricular promovida por Aécio na rede estadual em 2006 foi feita mediante uma visão reducionista da educação. Baseou-se numa fraca premissa de que a simples alteração do currículo melhoraria o ensino. A mudança também foi feita mediante uma redução de investimentos em educação, situação similar à reforma de Temer. O principal foco da reforma em Minas foi a gestão do ensino. Um erro! A verdadeira mudança deveria ser o atual modelo pedagógico. A medida de Minas hierarquizou as disciplinas e buscou atualizar a educação para um modelo gerencial: formação de mão-de-obra, controle do trabalho dos professores, atualização por consultoria externa. As escolas de Minas tornaram-se laboratórios dessa experiência por cinco anos. A medida fracassou e o governo reimplantou o trabalho com todas as disciplinas, partindo para uma nova reforma, nas mesmas condições de implantação e equívocos da anterior. Pelos princípios da iniciativa, modelos anunciados, proximidades de discursos e o conjunto de políticas que estão sendo aplicadas no entorno do tema, dificilmente a reforma do ensino médio de Temer deixará de ter o mesmo caminho da que foi realizada por Aécio Neves. Torna-se então difícil de caminhar para uma reforma que empobrece a educação, ilude com a improvável escolha dos alunos, barateia e permite privatizar parte do ensino médio, além de não reformar os aspectos mais importantes dessa fase de estudos. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Centrais sindicais convocam mobilização e paralisações dia 25  – Lideranças das principais centrais sindicais se reuniram no dia 16 em São
Paulo, para debater e organizar a agenda deste “Novembro de Lutas”. Na pauta, um balanço dos atos e paralisações realizados no dia 11 em todo o país e organização dos próximos dias 25, o Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações, e 29, data da votação da Proposta de Emenda Constitucional 55 no Senado federal, em Brasília. A reunião reafirmou a unidade do movimento sindical em torno de quatro temas que estão no cerne dos ataques aos direitos sociais e trabalhistas em curso no país atualmente. São eles: a defesa da aposentadoria e da previdência universal; a defesa da educação e da saúde e o repúdio à PEC 55; a denúncia das decisões do STF que vêm legislando contra os direitos da classe trabalhadora e a defesa do emprego e da redução de jornada sem diminuição de salário. Fonte: Portal CTB

Magistrados apontam 'desmonte' da Justiça do Trabalho – Magistrados e advogados trabalhistas avaliam que está em curso uma operação de "desmonte" contra o setor, por quem considera esse ramo do Judiciário uma espécie de empecilho para flexibilização de leis. A avaliação foi feita na noite do dia 17 durante a abertura de um encontro nacional promovido pela Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat) e pela Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp). O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), o maior do país, Wilson Fernandes, chegou a falar em operação orquestrada: "A Justiça do Trabalho vem sofrendo eu diria que uma operação desmonte muito bem orquestrada, da qual o corte orçamentário é apenas um dos aspectos. Mas eu vejo com muita preocupação uma operação desmonte do Direito do Trabalho". Fonte: Rede Brasil Atual.

CONJUNTURA    
g  Magistrados publicam manifesto contra PEC 55 – No documento, os magistrados chamam a atenção para aspectos inconstitucionais da proposta, que descumpre cláusulas pétreas da Constituição ao tentar proibir por emenda que o Poder Legislativo possa legislar acerca do orçamento ao longo de cinco mandatos consecutivos. Leia
g Ensino Médio: relator irá propor volta de artes e educação física – O relator vai propor a ampliação da jornada escolar de 800 para pelo menos mil horas por ano para todas as escolas de ensino médio até 2018. Leia
g Para especialistas, ocupação é nova forma de fazer política – São ocupações que não impedem o funcionamento desses espaços: elas os fazem funcionar de outra maneira. Leia
g Ocupações das escolas: por que devemos ouvir os estudantes – As ocupações são uma oportunidade para os gestores públicos ouvirem e discutirem propostas com os estudantes. Leia

Espanha: Pais comandam greve do dever de casa - Com a
política da reforma empresarial enfatizando cada vez mais a memorização e os testes, as crianças estão cada vez mais tensas, preocupadas e doentes. Em alguns casos, recorrem à medicalização – seja por sugestão da escola, seja por iniciativa dos pais. As escolas também reagem a esta necessidade aumentando as tarefas de casa. A casa acaba virando uma continuidade da escola, tomando o tempo livre das crianças. Com a política de antecipação da escolarização, então, esse mal vai atingir rapidamente e cada vez mais as crianças da pré-escola. A “Confederación Española de Asociaciones de Padres y Madres del Alumnado” (pais e mães de alunos) dirige um movimento muito interessante que foi divulgado pela BBC e visa lutar pelo direito das crianças terem mais tempo livre em casa. Eles exigem que o mês de novembro seja sem deveres de casa e por isso conclamam a uma “greve dos deveres de casa” neste mês, para que as crianças possam ter mais tempo livre. Fonte: Avaliacaoeducacional

Londrina faz "concurso" para secretário de Educação - O processo seletivo que irá definir o secretário da Educação de Londrina (381 km ao norte de Curitiba) recebeu 129 inscrições. Deles, 70 vivem na cidade, mas há também gente do Ceará, da Paraíba, do Mato Grosso, de São Paulo. O prazo terminou na terça (15). Haverá análise curricular, psicológica, e entrevista sobre a rede pública. Os selecionados serão submetidos ao prefeito que dará a palavra final. O presidente do Sindiserv (Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina), Marcelo Urbaneja opinou: "Para nós, é indiferente. Nem positivo, nem negativo. Quando [o novo secretário] for escolhido, teremos que negociar condições de trabalho, número de alunos em sala de aula, toda a pauta que temos que será trabalhada com qualquer secretário", argumentou. Fonte: Uol Educação.

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