sábado, 9 de setembro de 2017

Educa.com - 09.09.2017 - Assédio Moral e Sexual no trabalho é crime



Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 09 setembro de 2017N º 381
                                                                                                      
CARTILHA DO 4º CONGRESSO DA CTB
TRABALHO: ASSÉDIO MORAL E SEXUAL É CRIME

Ninguém está livre de comportamentos inadequados nos ambientes de trabalho, mas muita gente não sabe que alguns excessos configuram crimes que podem (e devem) ser denunciados. Tanto na iniciativa privada como em instituições públicas ou entidades classistas, o assédio moral e sexual é uma realidade que afeta milhares de trabalhadores (as) e tem contribuído para agravar a discriminação no ambiente profissional. Em tempo de terceirizações, redução de direitos e acirramento da competitividade, cresce a precarização nas relações de trabalho. Para isso, é importante estar atento aos abusos corporativos e estar preparado para se proteger deles. O Educa.com atento a esta realidade e passa a reproduzir a cartilha de combate ao assédio moral e sexual disseminada no 4º Congresso Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). A CTB quer deixar claro que esse comportamento no ambiente de trabalho é crime. E as vítimas devem buscar apoio e denunciar. Confira mais informações no destaque a seguir.


CONJUNTURA
g Novo currículo do ensino médio será dividido em áreas - A base curricular do ensino médio vem sendo produzida por técnicos do MEC e deve ser encaminhada ao Conselho Nacional da Educação (CNE) em novembro. Leia.
g RS: Professores entram em greve por tempo indeterminado - No último dia 31, os servidores estaduais gaúchos receberam a primeira parcela do salário de agosto, de R$ 350. Leia.
g Itália aprova criação do 'Bolsa Família' – O projeto prevê a concessão de um benefício assistencial que varia entre € 400 e 480 (entre R$ 1.340 e R$ 1.600) mensais a famílias de baixa renda. Cerca de 400 mil famílias poderão ser beneficiadas. Leia.

‘Escola sem partido’ é aprovado por vereadores em Campinas – A Câmara dos Vereadores de Campinas, cidade do interior de São Paulo, aprovou em primeiro turno de votações o projeto “Escola sem Partido”, que impõe uma série de regras e restrições aos professores em sala de aula. A proposta foi apresentada pelo vereador Tenente Santini (PSD), que é ex-policial militar, e obteve 25 votos favoráveis contra cinco. Foram mais de três horas de discussões sobre o tema no último dia 4. O projeto ainda terá que passar por nova votação. Para a oposição, o projeto é ilegal e atenta contra a liberdade de cátedra do professor. De acordo com o texto, os professores ficam proibidos de expressar opiniões e até mesmo de abordar certos temas. “Os viúvos da ditadura militar precisam entender que a atual Constituição valoriza o estado democrático de direito”, disse o vereador oposicionista Gustavo Petta (PCdoB). Fonte: Rede Brasil Atual

Vereador chama Simone de Beauvoir de 'devassa'– O professor de sociologia da rede estadual de ensino Danilo Magrão esteve na Câmara durante a votação e relata como seguiu o debate. “Foi um show de ódio destilado”, disse. “O vereador Campos Filho (DEM) chegou a chamar a Simone de Beauvoir (filosofa e escritora feminista do início do século 20) de 'devassa'. Além disso, esses vereadores trouxeram de São Paulo integrantes de setores abertamente fascistas que provocaram, agrediram e ameaçaram diversos professores e estudantes que estiveram lá”, completou o professor. Entre os grupos que foram defender o projeto que censura os professores está o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Endireita São Paulo, que defende os ditadores do regime militar (1964-1985). “Chegando lá, encontramos os dois grupos da extrema direita, que falaram vários absurdos para nós, como acusaram militantes negros de serem bandidos”, afirmou a estudante da Unicamp Flávia Telles, que também esteve presente. Fonte: Rede Brasil Atual

O que é assédio sexual? – Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-o o agente de sua condição superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício do emprego, cargo ou função. Pode ser tipificado como crime ou contravenção penal, dependendo da conduta do agente. Pesquisa recente mostrou que apenas 12,5% das vítimas de assédio sexual denunciaram o problema – a maioria não denuncia intimidade pelo risco de perder o emprego (40%), mas também por medo de represália (32%) ou vergonha (11%). Fonte: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil / 4º Congresso Nacional da CTB

Orçamento: Aumento para deputados; corte na Ciência - As quedas na proposta orçamentária encaminhada pelo governo de Michel Temer ao Congresso Nacional dos ministérios das Cidades, da Integração Nacional e de Ciência e Tecnologia são de assustadores 86%, 72% e 27%, respectivamente. As verbas de Ciência e Tecnologia caem de R$ 15,6 bilhões para R$ 11,3 bilhões. O orçamento previsto para o CNPq se reduziu em 33,2%. Para o cientista político Roberto Amaral, ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tais números mostram “um crime deliberado contra o futuro do país”. Por outro lado, A Câmara dos Deputados é beneficiada com uma elevação de 15%, o Superior Tribunal de Justiça é de 7,2%, e para a Justiça Eleitoral, 11,1%. E o pior: o montante relativo ao refinanciamento da dívida, à qual eram destinados, em 2017, R$ 925 bilhões, sobe para R$ 1,106 trilhão. Fonte: Rede Brasil Atual


Governo recomenda privatizar universidade – O documento, assinado por Ana Paula Vescovi que é secretária do Tesouro foi emitido após um acordo de socorro ao estado no valor de R$ 63 bilhões até 2020 e afetaria diretamente a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) se tivesse sido acatado pelo atual governador Luiz Fernando Pezão, que já negou a possibilidade de privatização. No mesmo dia o governo publicou uma nota informando que não cogitava seguir as orientações da Fazenda. Ainda segundo o governador, privatizar a Uerj está ”totalmente fora de questão”. “Estou desde outubro de 2016 negociando com a equipe do Tesouro, e em nenhum minuto isso foi colocado para nós. Foi feita essa sugestão, mas isso é totalmente fora de questão, ainda mais uma universidade estadual de excelência como a Uerj”, disse Pezão nesta quarta-feira (06), em entrevista ao jornal da CBN. Apesar de serem recomendações para o estado, o documento com cinco tópicos, reforça a política de um governo despreocupado com a educação. Segundo a deputada federal, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o parecer é absurdo. “Esse parecer coloca em público aquilo que nós já desconfiávamos e que já denunciávamos que é a possibilidade de extinção e fechamento da UERJ”, disse Jandira durante discurso no plenário da Câmara. Fonte: SinproMinas

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