Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) -
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 24 setembro de 2017 – N
º 383
DIA
11 TEM FESTA PARA AS EDUCADORAS:
DIA 2 COMEÇA A
DISTRIBUIÇÃO DOS CONVITES
As Educadoras de Uberaba já podem
marcar na agenda o dia 11 de outubro para comemorar o dia do professor. O baile
dos trabalhadores da Educação vai acontecer no salão vip da Casa do Folclore, a
partir das 23 horas. Para ter acesso ao baile as educadoras devem buscar seu
convite e de um acompanhante na sede do sindicato, exclusivamente nos dias 2,3
e 4 de outrubro, quando haverá plantão das 7 às 19 horas sem intervaldo para
almoço. Este ano a festa terá coparticipação para bebidas alcóolicas e
alimentos, buscando evitar desperdício e atenção à nova realidade sindical no
país. Os preços serão divulgados na entrega dos convites. A animação será da
banda “Pais e Filhos” e menores de 14 anos não poderão entrar na festa. “Esperamos
fazer um baile empolgante”, como merecem as educadoras e educadores do
município de Uberaba”, aponta o presidente do sindicato Bruno Ferreira.
Proposta da PMU: Jornada das educadoras seria
de hora aula – A diretoria do Sindemu já recebeu da PMU a
proposta inicial de reajustes e mudanças na carreira dos educadores para 2018.
Numa das propostas, a educadora infantil seria transformada em Professora da Educação
Infantil com jornada semanal de 45 horas aulas. Haveria uma pequena redução: Na
prática, cairia das atuais 39 horas relógio para 37,5. A nova jornada seria 30
horas aulas com alunos e 15 de extraclasse. O horário diário seria de 6 horas
aulas, ou seja, das 7h às 12h ou das 12h às 17h. O piso seria o valor mínimo
para pagar às 45 horas aulas semanais da função. Já para as coordenadoras
pedagógicas, haveria um estudo para nova definição na comissão a ser criada
para promover as alterações. O Sindemu estuda a proposta.
CONJUNTURA
g Sete educadores entraram em greve de fome no dia
19 – As/os grevistas reivindicam pagamento
de reajuste salarial e de direitos garantidos em lei, atrasados desde 2013. Leia.
g Salas de aula continuam cheias no Brasil - Pesquisa da OCDE mostra que a média de alunos por classe
no Brasil é de 23 no fundamental 1 e 27 no fundamental 2. A média na OCDE é de
21 e 23. Leia.
g Folha: Temer privilegia empresariado e
conservadores –
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) enviou 36 propostas para “o Brasil
sair da crise”. Pelo monitoramento, 29 avançaram. Já os ruralistas enviaram 17
propostas, sendo que 13 avançaram. O empresariado e ruralistas foram dois
segmentos que apoiaram a derrubada de Dilma. Leia.
Brasil paga menos
a professor que Colômbia e Costa Rica – Estudo
comparativo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), entidade formada por 35 países, mostra que nações com economia parecida
com o Brasil pagam melhor os professores do que o nosso país. No Brasil, o
professor da Educação Básica começa a carreira recebendo o equivalente a 13 mil
dólares por ano (valor já ajustado para o poder de compra de cada país). Na
Colômbia, um docente iniciante ganha 14,2 mil dólares por ano. No México, 17,2
mil. E na Costa Rica, 24,2 mil, quase o dobro dos brasileiros. Quando a
comparação é com as nações desenvolvidas, a distância aumenta. Na média das
nações da OCDE, o salário inicial é de 30 mil dólares anuais. Fonte: Nova Escola
O que fazer contra o assédio moral e
sexual? – Anote as humilhações sofridas (data,
hora, local ou setor, nome do/a agressor (a), colegas que testemunharam),
detalhes do que foi dito ou conteúdo da conversa; - guarde e-mails, ordens e
outros documentos dessas situações. Não se isole: Mantenha uma boa relação com
os/as colegas de trabalho. Não se cale: Não demonstre medo. O medo reforça o
(a) assediador (a). Não aceite ofensas ou injúrias; Exponha a situação aos/a
colegas que já foram vítimas desse (a) assediador/a; Procure ter apoio dos/as
colegas que testemunharam uma ou mais situações; coloque sua médica/o do
trabalho a par do problema. Evite conversas com o/a assediador/a sem
testemunhas. Esteja sempre que for possível acompanhada de um/a colega de
trabalho ou representante sindical. Fonte:
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil / 4º Congresso Nacional da
CTB
Tempo do cafezinho será descontado da jornada de trabalho - A nova lei trabalhista, que entra em vigor em novembro, muda o critério que define o horário de trabalho. Atualmente, o período que o empregado está dentro da empresa é considerado como tempo à disposição do empregador, independente do que estiver fazendo. Com a nova lei, os minutos que o funcionário gasta, por exemplo, para colocar o uniforme ou no cafezinho com os colegas serão descontados da sua jornada. A lei diz que atividades realizadas dentro da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal, práticas religiosas e troca de uniforme não serão contabilizadas no horário de trabalho. Mayara Rodrigues, advogada do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, explica que o tempo gasto pelo empregado desde a residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho. Fonte: G1
Reforma acentua ‘fosso’ salarial entre trabalhadores -
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e divulgado pelo
jornal Valor Econômico mostra que as novas regras trabalhistas, previstas na
reforma aprovada no governo de Michel Temer, devem aprofundar as desigualdades
salariais entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados. Segundo o
trabalho coordenado pelo pesquisador André Gambier Campos, os sindicalizados
ganham 33,5%, em média, mais que os não sindicalizados. De acordo com o estudo,
enquanto os trabalhadores não sindicalizados ganhavam, em média, R$ 1.675,68,
os associados a sindicatos ganhavam R$ 2.237,86. Campos usou dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), e apontou outros contrastes: 36% dos
sindicalizados recebem auxílio-saúde, contra 20,3% dos não sindicalizados. Os
números mostram ainda que 63,9% dos trabalhadores sindicalizados têm acesso ao auxílio-alimentação.
Entre os não sindicalizados são 49,3%. No caso do auxílio-transporte, os
índices são de 54,4% e 49,1%, respectivamente. “Com a reforma trabalhista, essa
desigualdade interna no mercado tende a se aprofundar”, disse o pesquisador. Fonte: Portal CTB com informações do Valor.
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