domingo, 17 de setembro de 2017

Educa.com - 17.09.2017 - PMU faz nova proposta para o piso



Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 17 setembro de 2017N º 382
                                                                                                      
ENCONTRO FOI NA ÚLTIMA QUARTA, DIA 13:
PMU FAZ NOVA PROPOSTA PARA O PISO

Representantes da Prefeitura e diretores do Sindemu tiveram novo diálogo sobre o reajuste salarial dos educadores. Após a rejeição da proposta de reajuste baseados no INPC para 2018 e 2019 pela categoria, a Prefeitura fez nova proposta para atualização do piso do magistério partir de 2018. Também propôs a antecipação do adicional de 4% após aprovação de cinco avaliações anuais de desempenho – para aqueles que atenderem as novas metas a serem criadas. A sugestão da PMU é de criar um grupo de trabalho com integrantes do Sindemu para detalhar a lei. O presidente do Sindemu Bruno Ferreira pediu as propostas por escrito para que a diretoria possa avaliar e fazer uma consultar à categoria. Os diretores do Sindemu também cobraram iniciativas para 2017 e alertou ao Município para a ilegalidade de pagar o piso salarial (ou na sua forma proporcional) usando abono, forma ilegal que ocorre este ano e pode trazer consequências na avaliação da Comissão Municipal de Acompanhamento do Fundeb. O Prefeito alegou dificuldades financeiras para não avançar nas propostas este ano e o secretário da Fazenda Wellington apelou dizendo que a PMU pode cumprir a lei e retirar da categoria os benefícios que não são obrigatórios.


Confira as propostas da PMU
PEB - Incorporação do Descanso Semanal Remunerado (DSR) – que equivale a 16,6% - nos salários de todos os Professores da Educação Básica a partir de 2018.
PEB - As professoras das séries iniciais passariam a ter um cargo organizado para uma jornada de 33 horas aulas (já cumprido pela categoria com registro aulas excedentes). Seriam 22 com alunos e 11 de extraclasse. A medida regulariza a situação para fins de aposentadoria no valor devido. Os demais PEBs ficariam com a mesma jornada atual.
EDUCADORAS INFANTIS – Transformação da função para “Professoras da Educação Infantil” com jornada semanal de 45 horas aulas, sendo 30 com alunos (6h aulas dia) e 15 de extraclasse, com o pagamento do piso integral do magistério.
COORDENADOR PEDAGÓGICO – Análise de reajuste salarial a partir do impacto das mudanças nas outras funções do magistério.
‘QUINQUÊNIO’ – Antecipação do benefício a ser pago em 2020 de 4% para os que cumprirem um novo conjunto de metas que pretende inclusive diminuir as ausências nas escolas.
GRUPO DE TRABALHO – Criação de uma equipe com participação dos educadores para detalhar a os benefícios e sugerir um projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo.

CONJUNTURA
g Idec repudia decisão dos planos de saúde popularesA Agência Nacional de Saúde (ANS) se mostrou omissa em seu posicionamento e não coloca barreiras para a criação de planos que podem prejudicar o consumidor. Leia.
g Indústria omite presença de transgênicos em carnes - Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina encontrou soja e milho em metade dos produtos analisados. Contrariando a lei, nenhum deles indicava presença de componentes geneticamente modificados. Leia.
g BNDES: Brasil imita Pinochet; vem aí a quebradeira – O Estado perde o controle, abre mão de um instrumento de política econômica, que passa a ser uma taxa definida pelo mercado. Certamente o parque industrial de máquinas e equipamentos brasileiro vai acabar. Leia.

Carreira: Câmara ‘diminui’ hora mínima mensal de formação – A Câmara Municipal aprovou projeto de alterações no plano de carreira dos educadores municipais. A principal mudança é a diminuição do mínimo de horas de extraclasse para o cumprimento na escola. O texto anterior exigia 16 horas aulas na escola e agora “de no máximo três e no mínimo dezesseis”. “A mudança vai permitir maior autonomia para as escolas e uma diminuição no tempo e dias obrigatórios da formação continuada, medida que atende o anseio da categoria”, analisa a Secretária do Sindemu, Maria Aparecida Firmino. A regulamentação com os detalhes de horas e jornadas específicas ainda terá que ser publicada em portaria pela Prefeitura. O projeto também criou a função de ‘Inspetores educacionais’ para as atuais “especialistas educacionais”, e detalhou a redação de itens da avaliação de desempenho e do estágio probatório.



O que é assédio moral? – É definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. A prática expõe o trabalhador ou trabalhadora a situações de humilhação constrangimento, agressividade ou menosprezo, interferindo negativamente na vida profissional, social e pessoal do indivíduo assediado. Fonte: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil / 4º Congresso Nacional da CTB

GO: Ministério Público pede fim da privatização na educação - O Ministério Público de Goiás e o Ministério Público de Contas moveu uma ação junto ao Tribunal de Contas do Estado contra o Estado de Goiás e a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) requerendo liminarmente a suspensão do Chamamento Público destinado a transferir para organizações sociais (OSs) o gerenciamento e operacionalização de unidades educacionais da Macrorregião VIII – Águas Lindas/Planaltina. Os MPs requerem a nulidade desse edital e os contratos de gestão deles decorrentes. O argumento é que existe inconstitucionalidade e ilegalidade, devendo as pessoas responsáveis serem condenadas ao ressarcimento do dano. Foi requerida também a determinação para que o Estado e a Seduce não lancem novos chamamentos da mesma natureza para repasse de gestão de unidades escolares públicas a OSs. A ação aponta inconstitucionalidade no modelo de gestão e a obrigatoriedade da prestação direta pelo Estado de serviço educacional, fragilidade no processo de habilitação da OSs, necessidade de valorização dos profissionais da educação, entre outros itens. Fonte: Mais Goiás
Lançada campanha de assinatura para revogar as reformas - A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) lançou durante o 23° Grito dos Excluídos e das Excluídas, em Belo Horizonte, o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Revogação da Reforma Trabalhista e a Terceirização. A coleta de assinaturas é contra a nova legislação Trabalhista que entra em vigor no próximo dia 11 de novembro. “A CUT lança esta projeto e vai dialogar com o povo em busca do apoio popular contra a reforma trabalhista e contra o projeto que tornou a terceirização sem limites”, diz a presidente da entidade, Beatriz Cerqueira. A meta é que mais de 1,3 milhão de brasileiros assinem o documento que será entregue à Câmara dos Deputados. O passo seguinte é pressionar os deputados a votarem o texto que revoga a proposta do ilegítimo Michel Temer (PMDB) que acabou com diversos direitos trabalhistas. Fonte: CUT Minas

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