quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

28.12.2017 - Retrospectiva: Maior vitória foi barrar a reforma da previdência em 2017



Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 28 dezembro de 2017N º 396
                                                                                                      
RETROSPECTIVA
MAIOR VITÓRIA: BARRAR REFORMA EM 2017!

Os educadores municipais fizeram sua maior greve dos últimos 25 anos com duas semanas de paralisação. Os trabalhadores da rede estadual fizeram um mês de greve, com grande adesão da categoria. A luta incansável dos educadores em conjunto com outras categorias do país conseguiu barrar em 2017 a mais violenta reforma da previdência já proposta por um governo no país, com prejuízos incalculáveis para todos os trabalhadores. A mobilização, no entanto, não foi suficiente para barrar a aprovação da reforma trabalhista votada por mais de 200 deputados que são empresários e outros que são financiados por grandes empresas.  

Sindemu: Apesar do diálogo, resultados só parciais – A greve da categoria conquistou abonos só para as educadoras infantis e professoras com formação magistério. A PMU cortou salário e o tíquete (1ª vez) dos educadores que participaram da greve, mostrando rancor da Administração. Retomado o diálogo, a maioria das propostas apresentadas foi reprovada. Não se atacou o principal problema: os pagamentos irregulares no piso salarial (1155 irregularidades). O Sindemu fez novas denúncias contra a PMU no Ministério Público e a justiça foi benevolente em decisão sobre o 1/3 extraclasse em 2ª instância. A negociação conseguiu diminuir o tempo máximo com a formação continuada. Nova diretoria do sindicato foi empossada em julho após receber 95,6% dos votos válidos. Presidente agora é Bruno Ferreira.

SindUte: Altos e baixos em 2017 – A categoria teve importantes conquistas no ano: incorporação de abonos no salário, Adveb, abono programado para este ano e 13 mil nomeações. Ficou sem o reajuste anual do piso e o 13º pago em 2017. A categoria iniciou o ano brilhante na mobilização contra as reformas e acaba o ano mobilizada pelo direito ao 13º.

PMU entrará 2018 devendo 16,71% aos educadores – Além do reajuste anual do piso cujo índice deve ser confirmado em janeiro em 6,81%, a Prefeitura de Uberaba deve aos educadores 16,71% referente aos reajustes do piso anunciados pelo MEC e que não foram repassados aos salários dos educadores em 2016 e 2017. A recomposição das perdas integra a pauta de reivindicações do Sindemu para 2018. A categoria aprovou em assembleia buscar negociações para que o piso integral do magistério seja pago nas atuais jornadas dos educadores, reestruturação dos vencimentos dos diretores e vices, além do tíquete alimentação no valor de R$ 650 e novo concurso público.

Concurso Professor MG 2018: Saiu o edital com 16.700 vagas!  – Saiu o edital de concurso público da Secretaria de Estado de Educação de
Minas Gerais (Concurso SEE MG). Foi divulgado no Diário Oficial do Estado desta quinta, 28 de dezembro, o documento de abertura que prevê o preenchimento de nada menos que 16.700 vagas em cargos da Educação. A Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC) tem a responsabilidade do concurso. O concurso de Professor SEE-MG contará com oportunidades para os cargos de Especialista em Educação Básica – EEB e Professor de Educação Básica – PEB (Regente de Aulas), todos no grau inicial do nível I, nas áreas de Arte/Artes, Biologia/Ciências, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia. As vagas são destinadas as 47 Superintendências Regionais de Ensino do Estado. Fonte: Notícias Concursos

EDUCAÇÃO TERÁ CORTE DE RECURSOS DE 32% EM 2018 – O orçamento previsto para novos investimentos no Ministério da Educação (MEC) vai ter redução de 32% em 2018 com relação ao ano anterior. Em 2017, foram destinados mais de R$ 6,6 bilhões para investimentos no setor, enquanto a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 reserva apenas R$ 4,52 bilhões. A verba é destinada a novos investimentos como o apoio à construção de creches, compra de equipamentos para universidades e obras de ampliação e criação de instituições educacionais. O orçamento para manter o funcionamento do MEC e suas unidades ficou praticamente estável em 2018, com previsão de R$ 43,95 bilhões. Flávio Tonelli Vaz, assessor técnico da Câmara dos Deputados e especialista em orçamentos e políticas públicas, afirma que os cortes revelam o descompromisso com a realidade e necessidade das pessoas. Ele pondera que o orçamento de 2018 reflete não apenas a PEC do Teto (que congela os investimentos por 20 anos), mas também a política fiscal promovida pelo governo de Michel Temer (PMDB). Fonte: Portal Vermelho.

CONJUNTURA
g MINISTRO ASSUME ‘CHANTAGEM’ AOS GOVERNADORES – O Ministro da Secretaria do governo Temer, Carlos Marun anunciou esta semana que vai passar a liberar financiamentos da Caixa Federal de acordo com a mobilização dos governadores em favor da reforma da previdência. Ou seja: a chantagem se tornou política oficial de governo após o golpe de 2016. Em resposta, governadores do Nordeste anunciaram processo contra o governo. Leia.
g BOFETADA NA ELITE: 70% SÃO CONTRA PRIVATIZAR - Surpreendente na pesquisa Datafolha divulgada esta semana. Depois anos e anos de propaganda avassaladora de desmoralização das empresas estatais – com um coral de políticos e da mídia dizendo que elas são ineficientes, corruptas, daninhas – haja uma maioria esmagadora da população contrária à privatização do patrimônio público. Leia

g 2017: OS ASSUNTOS QUE VOCÊ NÃO VIU NA MIDÍA – Os escândalos de José Serra; o depoimento de Rodrigo Tacla Duran; e a Cúpula da Igreja Universal sendo acusada de comandar rede internacional de tráfico de crianças são alguns assuntos destacados pelo The Intercept Brasil que não apareceram na mídia brasileira neste ano. Leia.

g MISÉRIA, DESMONTE E DESEMPREGO: 12 MESES NO BRASIL– Como numa volta ao seu pior passado, o Brasil termina 2017 com a sensação de ter perdido décadas em um ano. Leia.


No primeiro mês da ‘reforma’, país perde empregos formais – Em novembro, mês em que entrou em vigor a Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista, o país fechou 12.292 vagas com carteira assinada (-0,03% de variação no estoque), segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado nesta quarta (27). Segundo o ministro Ronaldo Nogueira, o resultado "não significa uma interrupção do processo de retomada do crescimento econômico". Ele afirmou que a queda em novembros anteriores foi maior. Em 12 meses, de dezembro do ano passado a novembro deste ano, o Caged mostra perda de 178.528 empregos (-0,46%). São 14,586 milhões de contratações e 14,764 milhões de demissões. Mais uma vez, o salário médio de admissão é menor que o de demissão. O ganho de quem foi dispensado era de R$ 1.675,58 em novembro, enquanto o contratado recebeu R$ 1.470,08. Fonte: Rede Brasil Atual

Crise: 33 mil alunos tentam migrar para a escola pública – No Rio, das 227 mil inscrições recebidas pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), aproximadamente 33 mil são de alunos da rede privada que tentam migrar para rede pública – o equivalente a cerca de 14% do total de inscritos nas 1.250 escolas da rede estadual. Os dados foram divulgados dia 26 pelo Núcleo de Imprensa do Palácio Guanabara e indicam que, nesta primeira fase de matrícula, mais de 180 mil alunos se cadastraram pela internet e são das redes públicas de ensino (municipal, estadual e federal). Mais de 13 mil inscrições são de candidatos que estavam afastados dos estudos e decidiram retornar às salas de aula. No total, cerca de 460 mil estudantes renovaram suas matrículas para o ano letivo de 2018. Fonte O Cafezinho.

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