Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 10 de Fevereiro 2018 – Nº 399
VISITA
TÉCNICA IRÁ VERIFICAR NÚMERO DE ALUNOS:
PÓS-CARNAVAL:
SINDEMU VAI ATÉ AS ESCOLAS
As condições de trabalho nas escolas e
dos Centros de Educação Infantil estarão na pauta da diretoria do Sindicato dos
Educadores após as comemorações do Carnaval. Além de dialogar com a categoria,
os diretores vão realizar visita técnica verificando a quantidade de alunos por
sala, metragem dos locais, entre outros itens. De acordo com a portaria nº
044/2017, que define os processos de organização e funcionamento das unidades
de ensino da rede municipal, cada aluno da educação infantil deverá ocupar pelo
menos 1,5 metro quatro, enquanto o aluno do Ensino Fundamental deve ocupar no
mínimo 1 metro quadrado. A legislação também estabelece o número máximo de
alunos por turma: Berçário (4 a 11 meses de idade) – 8 crianças; Maternal I e
II (1 a 2 anos) – 10 crianças; Maternal III (3 anos) – 15 crianças; Pré-escola
(4 e 5 anos) – 20 crianças; 1º, 2º, 3º, 4º e 5º ano – 30 alunos; 6º ao 9º ano
(35 alunos). g PROPOSTA DA PMU – Até na sexta de manhã, a
Prefeitura de Uberaba não havia mandado a resposta correta por escrito ao
sindicato. O tema será levado para debate em assembleia nos próximos dias.
Rede particular: Meta é garantir direitos e
reforçar unidade
-
A pauta para a campanha reivindicatória 2018 foi construída durante as
assembleias permanentes realizadas no final do ano passado. O contexto
diferencial deste ano é a realidade das novas leis trabalhistas que buscam
precarizar os direitos. No momento em que prevalece o negociado sobre o
legislado, torna-se ainda mais necessário e urgente garantir a assinatura da
Convenção Coletiva. O que estiver garantido nesta convenção ninguém poderá
retirar. A atual Convenção Coletiva de Trabalho é conquista de décadas e
garante alguns direitos: bolsa de estudo, adicional extraclasse e garantia de
emprego na pré-aposentadoria. A assinatura da Convenção com a manutenção desses
itens tornou-se prioridade na campanha salarial deste ano. Os professores
querem ainda: manutenção da homologação no sindicato; férias coletivas de 30
dias; recomposição salarial com reajuste pelo INPC + 3%; 1/3 de extraclasse,
participação do Sinpro nos acordos de trabalho. Fonte: Sinpro MG
CONJUNTURA
g OIT QUER QUE GOVERNO REVEJA A LEI
TRABALHISTA – Para comitês de peritos, os acordos
devem estabelecer condições de trabalho mais favoráveis do que aquelas
estabelecidas pela legislação e não o contrário. Leia
g TRIBUNAL REAFIRMA A CATEGORIA DE
PROFESSOR – Se a função for de professor – com
regência de classe, atendimento a pais e alunos, assessoramento pedagógico,
coordenação e direção, conforme a jurisprudência do STF –, o seu enquadramento
tem de ser na categoria, representada por Sinpros e Sintraes, jamais por
Senalbas. Leia
g DIAP:
CONGRESSO TERÁ POUCA RENOVAÇÃO E VAI PIORAR
–
Prognóstico do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
aponta para quadro sombrio nas eleições 2018. A legislação atual favorece os
atuais deputados e a criminalização da esquerda e movimentos sociais fará
aumentar as bancadas ruralista, evangélica e da bala. Leia
g ALEMANHA:
METALÚRGICOS CONQUISTAM JORNADA DE 28H – A redução de
35 para 28 horas semanais de trabalho será feita sem redução salarial. Pelo
contrário foi acordado aumento de 4,3% nos vencimentos e pagamento extra por
resultados. Leia
Sind-UTE/MG: Conselho Geral aprova calendário de lutas – Um sábado inteiro de discussão e aprovação de um
intenso calendário de lutas que serão travadas neste semestre. O primeiro
Conselho Geral do Sind-UTE/MG do ano foi realizado em Belo Horizonte, no dia 3
de fevereiro de 2018, contou com a presença da direção estadual, diretores/as
das subsedes de todo o Estado, servidores/as das superintendências regionais de
ensino, redes municipais e conselheiros (as) que integram o Conselho da
entidade. Foram aprovados entre outras datas: 15 e 16/02: Debater a organização
da luta em todas as escolas estaduais durante os dias escolares; 19/02:
Paralisação da rede estadual contra a aprovação da Reforma da Previdência e de
advertência para o Governo do Estado; Até 27/02: realização de assembleias
locais/ por subsedes em preparação à Assembleia Estadual; 28/02: Assembleia
Estadual com paralisação e indicativo de greve; 02/03: Encontro Estadual de
Especialistas da Educação; 31/05 a 03/06: Congresso Estadual do Sind-UTE MG.
Previdência:
Centrais convocam para o dia 19 - Contra a
ameaça de votação da proposta que reforma da Previdência Social e que pode
acabar com a aposentadoria de milhões de brasileiros, a CTB (Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) convoca toda a sua base para entrar em
estado de alerta permanente e a se engajar na mobilização do dia 19 de
fevereiro quando ocorrerá DIA NACIONAL DE LUTA em todo o país. Segundo Adílson
Araújo, presidente da CTB, a Central irá trabalhar para fortalecer a jornada
nacional: “Unidade e resistência nesta etapa será fundamental. Tomaremos o país
mais uma vez em defesa da aposentadoria e para denunciar os retrocessos desta
reforma”. Fonte: Revista Fórum
NOTA
PÚBLICA DA CNTE: RESULTADOS PRELIMINARES DO CENSO ESCOLAR 2017
Distorção: Quem recebe menos é o que mais oferece
educação
– A maior rede
de educação do país fica sob a responsabilidade dos municípios brasileiros,
chegando a totalizar 61,3% de todas as escolas de nossa educação básica,
revelando, de pronto, que nosso sistema público de ensino, organizado
constitucionalmente pelo regime de colaboração, guarda uma enorme distorção: o
ente federativo com menor capacidade de arrecadação continua a ser o
responsável pela oferta da maior parte da educação básica no país e com ajuda
federal muito abaixo do exigido para se atingir padrões de Custo Aluno
Qualidade. Segundo os dados até agora divulgados, a maior parte das escolas
brasileiras na educação básica oferece o ensino fundamental que, quando somados
os índices dos anos iniciais e dos anos finais do ensino fundamental, perfazem
um total de mais de 46% do total da oferta. O ensino médio é ofertado em apenas
7,5% das escolas brasileiras de educação básica. Esse dado mostra um
estrangulamento do sistema para essa faixa etária do jovem, evidenciando que a
educação básica brasileira termina por excluir o jovem das salas de aula. Fonte: CNTE
Sinpro denuncia tentativa de censura por parte de deputados - O Sinpro
Minas repudia de forma veemente a tentativa de censura por parte dos deputados
federais mineiros Newton Cardoso Júnior, Raquel Muniz e Jaime Martins. Os
parlamentares, que votaram a favor da reforma trabalhista e já se posicionaram
favoravelmente à da Previdência, acionaram a Justiça para impedir a divulgação
da campanha de esclarecimento “Se votar, não volta!”. Encaminhada pelas
centrais sindicais, a campanha tem o objetivo de informar à população a posição
dos parlamentares de todo o país acerca da reforma da Previdência, cuja
proposta apresentada pelo governo Temer traz inúmeras perdas para todos os
trabalhadores brasileiros e coloca em risco a existência do sistema
previdenciário. Essa proposta está prevista para ser apreciada pelos parlamentares
no Congresso Nacional no final deste mês. A postura desses deputados federais, equivocadamente
antidemocrática, demonstra a falta de compromisso com o povo mineiro. Fonte: Sinpro MG
Base curricular: O que diria Paulo Freire e
Anísio Teixeira? –
Por Daniel Cara - Construído
por um processo de participação fantasioso, ignorando a pedagogia e pautado
pelo obscurantismo, o documento curricular de Michel Temer servirá, no final,
apenas para submeter às professoras e os professores a processos de controle. A
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e do ensino
fundamental foi homologada no dia 20/12 no Palácio do Planalto. Embora o texto
tenha começado a ser debatido durante o governo Dilma Rousseff, o produto final
não permite dúvida: o currículo homologado no Palácio do Planalto expressa a
visão de educação do governo Michel Temer. O governo Temer é fruto de uma
aliança ultra, articulada entre ultraliberais e ultraconservadores. Infelizmente,
a Base Nacional Comum Curricular de Michel Temer é filha legítima de duas
correntes ideológicas, aliançadas no Brasil desde o processo de impeachment de
Dilma Rousseff. Continue
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