sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Educa.com - 16.02.2018 - Teto de quadra cai e ameaça sala de aula



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 16 de Fevereiro 2018N º 400

VISITA DO SINDEMU CONSTATA:
TETO DE QUADRA CAI E AMEAÇA SALA DE AULA
Em visita à escola Municipal Professor José Geraldo Guimarães, no bairro Pacaembu em Uberaba, a diretoria do Sindemu constatou a dificuldade para o retorno das aulas programado para a próxima segunda-feira. As pilastras de sustentação da quadra da escola cederam e o teto começou a despencar e parou equilibrando em parte de prédio com salas de aulas. O presidente do Sindemu, Bruno Ferreira e o diretor financeiro do sindicato, Mário Abadio estiveram no local dia 15, após serem acionados pela categoria. A Secretaria da Educação alegou que teve dificuldades burocráticas para resolver o problema, mas que planeja “desobstruir o espaço até sábado removendo a estrutura que está sobre as salas”. Segundo a PMU, caso não haja segurança completa na escola, as aula não vão recomeçar na segunda (19). A diretoria do Sindicato segue monitorando a situação da escola. Foto Sindemu
 

PREVIDÊNCIA: FTU FARÁ ATO 2º ÀS 16H30 NA RUI BARBOSA – A próxima segunda, dia 19 de fevereiro, será marcada por dia de atos e
protestos contra a reforma da previdência. As atividades vão acontecer em todo o Brasil conforme orientação e promoção de todas as centrais sindicais. Em Uberaba, o Fórum dos Trabalhadores de Uberaba (FTU) marcou atividades para às 16h30 na Praça Rui Barbosa. A atividade é aberta a todos os interessados e deve contar com trabalhadores de vários segmentos da sociedade.

CONJUNTURA
g  MPF QUER SUSPENDER LEIS DA ESCOLA SEM PARTIDO – A intenção é que o STF julgue a inconstitucionalidade das leis municipais. Leia
g  CF 2018 ALERTA PARA EXTERMÍNIO DE JOVENS NEGROS – O tema deste ano é “Fraternidade e Superação da Violência”. O país tem apenas 3% da população do planeta, mas responde por 13% dos assassinatos do mundo. Entre 2013 e 2014, o número de homicídios entre os brancos caiu 26%. Mas entre os negros aumentou 40%. Leia
 
A mentira do combate aos privilégios na reforma O combate aos privilégios é um dos principais argumentos do governo Temer para tentar convencer a população a aceitar a reforma da Previdência, que dificultará o direito à aposentadoria e irá rebaixar os valores das pensões. Nada mais longe da verdade. De acordo com a professora de economia da UFRJ Denise Lobato Gentil, os privilégios não só serão mantidos, como se aprofundaram em 2017 graças a perdões bilionários de dívidas e impostos que financiam a Previdência, concedidos a grandes setores da economia, governos estaduais e prefeituras. Os bancos também foram favorecidos pelo governo Temer em 2017. Em abril, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do Ministério da Fazenda, perdoou uma dívida de R$ 25 bilhões do Itaú em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na fusão com o Unibanco, ocorrida 2008. Em julho, foi a vez do Santander. O banco espanhol se livrou de pagar R$ 388 milhões também em imposto de renda e CSLL, oriundos, nesse caso, da aquisição do ABN AMRO, em 2007. Fonte: SP Bancários
Governo concede perdão de dívidas com a previdência - Somente no ano passado, o Congresso Nacional aprovou três projetos de refinanciamentos de dívidas que perdoarão débitos com a Previdência que variam de cerca de R$ 29,7 bilhões, segundo a Receita Federal, até R$ 51 bilhões, de acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Além disso, a dívida ativa previdenciária totaliza R$ 426 bilhões, de acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dentre os devedores estão os maiores bancos e empresas do país. Transferindo responsabilidades – “Existe um debate torto na imprensa sobre acabar com privilégios. Mas acabar com privilégios de quem? Quem, de fato, recebe privilégios?”, questiona Denise Lobato Gentil. A professora da UFRJ sustenta que juízes, procuradores e demais servidores públicos de carreira de fato possuem altos salários, mas, em contrapartida, contribuem para o regime de previdência dos servidores públicos com valores bastante elevados: o percentual de 11% que recai sobre o valor integral dos seus salários, seria suficiente para manter o sistema com déficit baixo, estável e recente. Denise acrescenta que a proposta de reforma da Previdência do governo Temer foi responsável por provocar uma corrida dos servidores para aposentadoria, elevando o gasto do sistema em 2016 e 2017. Fonte: SP Bancários


NOTA PÚBLICA DA CNTE: RESULTADOS PRELIMINARES DO CENSO ESCOLAR 2017
Dados indicam crescente déficit orçamentário na ed. Infantil – A educação infantil brasileira (creche e pré-escola) sofreu uma redução na sua oferta: em 2017 o Brasil contava com 719 escolas a menos em relação ao ano anterior, o que indica um estrangulamento da rede municipal na oferta desse serviço, já que essas etapas de ensino são, em sua expressiva maioria (71,5%), de responsabilidade das redes municipais. Outro dado demonstrado é a ausência de recursos de infraestrutura nas escolas de educação infantil nas redes municipais, as grandes responsáveis pela oferta da educação infantil no Brasil, o que indica também um crescente déficit orçamentário para a oferta desse serviço por parte dos municípios brasileiros. Fonte: CNTE

Intervenção no Rio dura até a votação da reforma, diz Temer - O presidente ilegítimo Michel Temer (MDB), em discurso na tarde da sexta-feira 16, em Brasília, disse que a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro irá durar até a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. “A continuidade da tramitação da reforma da Previdência, que é uma medida extremamente importante para o futuro do país, quando ela estiver para ser votada, segundo avaliação das casas legislativas, eu farei cessar a intervenção”, declarou. A ação no Rio vai até o dia 31 de dezembro, mas, de acordo com Temer, poderá ser suspensa durante a votação no Congresso da proposta que pretende acabar com a aposentadoria de milhões de trabalhadores. Fonte: SP Bancários

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