sábado, 14 de julho de 2018

Educa.com - 14.07. 2018 - Empossado novo conselho do Fundeb


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 14 de Julho 2018N º 421
 
 
PMU TEM MAIORIA DOS CONSELHEIROS; MEMBROS COGITAM MUDAR LEI
EMPOSSADO NOVO CONSELHO DO FUNDEB
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle social do Fundeb (Fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de valorização dos profissionais da educação) foi empossado na última semana. As representantes dos trabalhadores da educação são as educadoras Elaine Cristina de Oliveira (titular) e Ileuza Godoy de Araújo (Suplente). O presidente do Sindicato, Bruno Ferreira, também foi listado como suplente na vaga do Conselho Municipal da Educação. Dos onze conselheiros titulares, pelo menos seis estão vinculados diretamente à PMU. Até mesmo um dos representantes dos pais atua na Prefeitura. Os outros são: duas vagas do Poder Executivo, uma do Conselho Municipal, uma das diretoras de escolas e a dos técnicos administrativos. Diretamente ligada à PMU estão a presidente, vice e secretária do Conselho. Durante a posse, houve sinalização de mudança da legislação para diminuir as funções de fiscalização do Conselho. O alvo seria a fiscalização de cumprimento do plano de carreira e a remuneração do magistério. No entanto, praticar essa função é uma orientação para o Conselho do próprio Ministério da Educação. A direção do Sindemu já se manifestou contrário à medida e vai atuar para não permitir a mudança.


Professores podem voltar à greve a partir de 8 de agosto – Em assembleia realizada na noite de quinta (12), com presença maciça de professores de escolas particulares de Uberaba, foi aprovado por unanimidade a continuidade do Estado de Greve e o indicativo de GREVE por tempo indeterminado a partir do dia  08 de Agosto,  caso o Sinepe/TM, Sindicato que representa os Estabelecimentos de Ensino do Triângulo Mineiro, não assine a Convenção Coletiva de Trabalho 2018. Essa foi a forma encontrada pela categoria de  manifestar  repúdio e indignação pelo desrespeito e desconsideração em Audiência Conciliatória realizada no TRT-3/MG em Belo Horizonte, na quarta (11). Há mais de sete meses o SinproMinas, Sindicato que representa os professores, tem buscado de todas as formas um acordo que garanta manutenção de   direitos conquistados há mais de 30 anos. No entanto, os donos de escolas particulares tem levado a ganância acima da educação de qualidade. A assembleia também aprovou o retorno da mobilização na porta das escolas com divulgação e denúncia junto à comunidade escolar. Nova assembleia foi agendada para o dia 08 de Agosto.

Editorial
Na aula, vídeos curtos modelo whatsapp é a onda do momentoMeus primeiros investimentos pessoais na profissão de professor foram um rádio toca fitas, um vídeo cassete a uma antena parabólica. Com eles conseguia produzir músicas e gravar vídeos educativos para exibir na sala de aula. Há quinze anos isso fazia sucesso. A fita cassete deu um pulo e virou CD. Mas, o interesse dos alunos na música passou para os sucessos do momento. Veio a era digital e a exigência para a atenção da música era seu vídeo clip. Nas escolas, os vídeos cassetes foram encostados e surgiu o reprodutor de DVD. Mas aí um problema: poucos aparelhos de gravação foram colocados no mercado. Os documentários e filmes também, que antes eram novidades na aula, passaram a ser vistos como longos e distantes das aventuras do padrão ‘hollywood’. A internet abriu novas perspectivas, mas também multiplicou a diversidade de gostos e mundos da sala de aula. Nas escolas, o acesso à internet para (todas) as aulas ainda é um desafio. Nesta semana fiquei surpreso ao testar nas aulas os vídeos curtos no modelo ‘whatsapp’. Foi um sucesso tanto para os anos finais do ensino fundamental, como o médio. É hora de usar na escola até sua breve superação. A experiência mostra que a cultura juvenil – e nossa sintonia escolar - flutuam sobre as estratégias da indústria tecnológica. Anízio Bragança Júnior

Após obstrução da oposição, PEC do piso ficou para o dia 17 – A Proposta de Emenda à Constituição do Estado (PEC 49/18) do Piso Salarial tramita na Assembleia Legislativa MG e já se encontra na pauta da ordem do dia do Plenário. Ela terá apreciação na próxima terça (17), quando trabalhadores e trabalhadoras em educação, sob a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), voltam a se mobilizar na ALMG. Na quarta (11), a categoria marcou presença no Legislativo Estadual desde o período da manhã para acompanhar a tramitação da matéria. Mas, por obstrução da bancada de oposição ao governo e por ausência de vários deputados não houve apreciação da proposta. Nem mesmo os vetos que travam a pauta foram apreciados e, com isso, a PEC do Piso também não foi votada. A PEC do Piso tem a assinatura de 73 dos 77 deputados e insere o artigo 201-A a Constituição do Estado assegurando que o vencimento inicial das carreiras de professor de educação básica, especialista em educação básica e analista educacional na função de inspetor não será inferior ao piso. A alteração proposta também garante que os valores dos vencimentos das carreiras do grupo de atividades da educação básica passem a ser reajustados na mesma periodicidade e em decorrência de atualizações do Piso. Fonte: SindUte MG


Proposta de pagamento de bônus avança no Congresso - A agência Senado informa que a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o projeto 294/2014 que institui bônus para professores de escolas públicas com desempenho acima da média nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Com isso, pretende-se jogar pelo ralo, em uma proposta falida, cerca de 1 bilhão de reais por ano. Cada professor pode receber até mil reais de bônus salarial. A proposta segue agora para a Comissão de Educação. Como divulgamos frequentemente neste blog, estudos demonstram a ineficácia deste procedimento para valorizar o professor. Foi assim na Cidade de Nova York onde o bônus foi suspenso. É assim também no Estado de São Paulo onde é utilizado há muito tempo sem que tenha reflexo algum sobre a melhoria da qualidade de ensino. Fonte: Blog do Freitas

CONJUNTURA
g SOCIEDADE ENDOCRINOLÓGICA CONTRA PACOTE DO VENENO – Para a entidade médica, desreguladores endócrinos presentes em muitos agrotóxicos que serão liberados sem estudos vão aumentar os casos de câncer e colocar em risco a população. Leia
g MOBILIZAÇÃO ABRE PORTA PARA REAJUSTE FEDERAL 2019 – Após pressão de categorias do funcionalismo público, artigo que proibia reajuste salarial aos servidores federais é retirado do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Leia
g 10 DE AGOSTO DEFENDE PETRÓLEO NA EDUCAÇÃO – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os sindicatos participam das ações do Dia do Basta, promovido pelo Fórum das Centrais. A data marca as mobilizações em defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, ameaçados pelo desgoverno do país. Leia

Trabalhadores autônomos perdem 33% nos rendimentos - Os brasileiros que se tornaram trabalhadores autônomos – ou seja, sem vínculos empregatícios – nos dois últimos anos tiveram rendimento médio cerca de 33% menor do que aqueles que estavam há mais tempo nesse tipo de ocupação. O dado é destaque de um boletim divulgado pelo Departamento Intersindical de Pesquisas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na última quarta (4). O material tem como base dados da última Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em maio deste ano. Em 2017, cerca de 23 milhões de pessoas atuavam como autônomas, e, desse total, 5 milhões (23%) haviam aderido a esse tipo de trabalho há menos de dois anos, segundo informações da Pnad. A coordenadora de pesquisas do Dieese, Patrícia Pelatieri, aponta que a renda menor desses trabalhadores está diretamente relacionada ao contexto de crise econômica, alto índice de desemprego e maior precarização do mercado. “Esse dado nos diz que, na verdade, nós não somos um país de empreendedores. Esse é um recurso pra [o trabalhador], num momento de crise, continuar tendo renda. O trabalho por conta própria nesses dois últimos anos é uma alternativa à falta do assalariamento”, analisa. Fonte: Brasil de Fato

 


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