domingo, 1 de julho de 2018

Educa.com - 01.07.2018: Greve arranca mediação no TRT na 3ª


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 01 de Julho 2018N º 419
 
 
GANÂNCIA DOS PATRÕES RECRIA GREVE NA CATEGORIA APÓS 30 ANOS  
GREVE ARRANCA MEDIAÇÃO NO TRT NA 3ª

Os professores da rede particular do Triângulo Mineiro entraram em greve por tempo indeterminado na última quinta (28). Foi o último recurso contra a ganância dos patrões em aumentar lucros retirando direitos históricos da categoria e não garantindo majoração nos salários de 1,8% (contra 10% de reajuste nas mensalidades escolares). A última mobilização deste porte em Uberaba data da década de 80. Como prometido, o Sindicato dos Professores (Sinpro MG) tem levado o movimento grevista para a porta das maiores e principais escolas. A ideia é buscar apoio e solidariedade da comunidade escolar. Além dos movimentos em frente das escolas, a categoria fez também carreata pela cidade a fim de conscientizar toda a população sobre o descaso para com as reivindicações dos professores. A mobilização já teve seu primeiro resultado: já foi agendada Audiência de mediação junto ao TRT-3 em BH no próximo dia 03 de julho com fim de tratar da Ação de Dissídio Coletivo de Greve protocolada pelo SinproMinas.

 

Sinpro organiza caravana para audiência em BH – A direção regional do Sinpro MG está organizando uma caravana de professores, pais e alunos para acompanhar a audiência do Dissidio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região. Em Belo Horizonte. A saída será na própria terça às 5 horas e a volta às 17 horas.  Os interessados devem entrar em contato pelo whatssap 9996-5984 ou no Sinpro (3332-7494) até segunda pela manhã.

CONJUNTURA
g CNBB SE COLOCA CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES – Texto divulgado em seu site, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reproduz manifestações de religiosos contra a política de privatizações e cortes sociais e a favor do patrimônio brasileiro. Leia
g LUCRÃO DE SUPERMERCADOS LEVA PROBREZA AO CAMPO – Relatório “Hora de Mudar” da Oxfam mostra que três grandes redes de supermercados concentram 46% do setor. E que há produtos em que o valor repassado aos trabalhadores rurais ou a pequenos agricultores são menores que 5% do preço final. Leia
g FISCALIZAÇÃO PARA INGLÊS VER – Responsável por combater o trabalho escravo e infantil, prevenção de acidentes do trabalho, FGTS, entre outras, a auditoria-fiscal do trabalho é a menor em 20 anos. De 3.644 cargos existentes, 1.317 estão vagos. Leia
g STF MANTÉM FIM DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA – Seis ministros rejeitaram ação proposta por entidades representativas, contra três que votaram favoráveis aos trabalhadores. Leia

 

STF proíbe privatização sem votação no Congresso - Atendendo a um pedido feito por entidades ligadas aos bancários, em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar proibindo o governo de privatizar empresas públicas sem autorização do Poder Legislativo. A decisão também veda a venda de ações de sociedades de economista mista, subsidiárias e controladas, abrangendo as esferas federal, estadual e municipal. Na ADI, de novembro de 2016, as entidades questionam dispositivos da Lei das Estatais (13.303/2016). Na decisão, o próprio ministro Lewandowski cita “uma tendência de desestatizações que podem causar prejuízos irreparáveis ao país. É justamente o que temos denunciado todos os dias. Não podemos permitir a venda do patrimônio do povo brasileiro”. Para o ministro do Supremo, “a venda de ações de empresas públicas, sociedades de economia mista ou de suas subsidiárias ou controladas exige prévia autorização legislativa, sempre que se cuide de alienar o controle acionário”. A decisão é válida até que o mérito das ações seja julgado em plenário pelo STF. Fonte: Rede Brasil Atual


Comissão Especial da Câmara aprova ‘Pacote do Veneno’ – A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que debate o projeto do ano de 2002 conhecido como "PL do Veneno", aprovou na segunda (25) o relatório apresentado pelo deputado Luiz Nishimori (PR-PR). Foram 18 votos favoráveis – entre eles do deputado Marcos Montes, PSD, de Uberaba - e nove contrários ao texto. O texto segue agora para o plenário da Câmara dos deputados. O projeto flexibiliza regras para facilitar a adoção de novos agrotóxicos no país. De interesse do capital ruralista, a proposta de nova legislação foi defendida como forma de “modernização da agricultura”. Alessandro Molon (PSB-RJ), um dos parlamentares contrários ao PL alertou que “estão colocando a lucratividade acima da saúde das brasileiras e dos brasileiros”. Instituições de pesquisa científica, como o Instituto Nacional do Câncer e a Fundação Oswaldo Cruz, se manifestaram de forma contrária ao PL, por conta da associação entre agrotóxicos e doenças cancerígenas.

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