Após quase dois meses de greve na rede estadual mineira, o governo Antônio Anastasia dá sinais de desespero contra o movimento. Milhões de dinheiro público foram gastos em uma campanha publicitária em quase todos os jornais, rádios e TVs de Minas para propagar mentiras: de que o governo já paga o piso salarial para os educadores. Foi um ato...
para confundir e tentar jogar a população contra a categoria, que faz uma greve legítima e com uma pauta justa: cumprimento da lei com o pagamento do piso salarial nacional dos educadores. Ao mesmo tempo, Anastasia tentou punir a categoria em greve (algumas delas ilegais): reduziu os salários; cortou ponto de grevistas; cancelou as férias-prêmio da categoria; adiou a posse dos diretores eleitos. Como quase 100 mil profissionais voltaram para a carreira antiga (praticamente a metade dos que poderiam fazer a opção do plano), foi fácil para o SindUte publicar contracheques com valores menores do que o mínimo de R$ 712 que o próprio governo alega que deveria pagar no piso salarial. Está provado pelos contracheques que o governo de Minas paga piso salarial de R$ 369 para educadores em Minas Gerais, o Pior Salário Do Brasil (psdb) e numa total ilegalidade contra a lei do Piso salarial dos educadores. Anízio Bragança Júnior, editor do Educa.com.
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