TRABALHADORES
DA EDUCAÇÃO TERÃO BAILE NO DIA 11
Sindemu (Sindicato
dos Educadores do Município de Uberaba), Sinpro MG (Sindicato dos Professores)
e Saaemg (Sindicato dos Auxiliares Administrativos Escolares de Minas Gerais)
promovem em conjunto nova edição do baile dos Trabalhadores em Educação. O
evento irá ocorrer no clube da AEF - Associação dos Empregados da Fosfértil (hoje
Vale) no dia 11 de outubro, a partir das 22 horas. Os ingressos serão retirados
nos sindicatos promotores. O evento comemora os reajustes em prol do piso
salarial na rede municipal e a consolidação da convenção coletiva de trabalho
na rede particular.
Democratização da mídia faz plenária no
sábado (28) no Sinpro – Entidades locais que promovem debate e coleta de
assinaturas ao projeto de democratização da comunicação eletrônica realizam
plenária de debates no próximo dia 28, sábado, às 9 horas na sede do Sinpro. O
encontro, que terá a participação de representantes do Fórum Nacional de
Democratização da Comunicação em Minas - FNDC MG, Marco Eliel e Lidyane
Ponciano, é aberto ao público. A coleta de
assinaturas é para o projeto de iniciativa popular que cria novo marco
regulatório da mídia eletrônica, que aumenta a pluralidade de idéias e a
diversidade de opiniões, além de impedir monopólio de informações.
2014: Sinpro tem aval para
seguir calendário da rede estadual; negociaçao é dia 26 – O
Sindicato dos Professores já tem aval de sua federação para seguir o calendário
escolar de 2014 formulado pela rede estadual. O calendário muda o recesso do
meio do ano para o período da Copa do Mundo (12 de junho a 13 de agosto), mas
mantém as férias regulares de janeiro e o recesso de dez dias no final de ano,
com algumas aulas em sábados. A medida já foi aceita em Belo Horizonte onde
haverá jogos da copa do mundo. No Triângulo mineiro, o Sinpro negocia com o
Sindicato das escolas na próxima semana, dias 26 ou 27. As escolas locais têm mostrado resistência ao
calendário da rede estadual.
Editorial
Das origens da precarização da educação
pública - O ensino público no Brasil foi criado em 1772, treze anos
após a expulsão dos jesuítas. Os mestres eram leigos e mal pagos, cada uma das
poucas escolas funcionava da sua forma e o centro das decisões era Portugal.
Quando o Brasil tornou-se independente (1822), sua economia era agrária e a
maioria da população era rural, analfabeta e formada por escravos. No entanto,
deputados liberais inspirados na Revolução Francesa criam em 1823 o “sistema
nacional de instrução pública”. O movimento consegue levar para a Constituição
a “instrução primária gratuita a todos”. Em 1827, a lei educacional mais
importante em décadas determinava criação de escolas primárias em todas as
cidades e vilas. A lei, no entanto, não foi cumprida. De 1823 a 1838, tenta-se
implantar no Brasil o método do pedagogo inglês Lancaster, que consistia em
instruir o maior número de alunos com o menor gasto possível. Fracassou! Já no
ano de 1834, o Imperador promulga Ato Adicional descentralizando o ensino. O
ensino superior ficou com a Monarquia do Brasil, enquanto o elementar e
secundário estariam a cargo das províncias (futuros estados). Foi o golpe na
unidade do ensino e sua precarização. Enquanto o ensino superior deslanchou, o
elementar e secundário se arrastaram no século XIX desorganizados,
desarticulados, em condições precárias e sem qualidade. A situação era tão
crítica que nas décadas finais, havia muito espaço para a criação das escolas
particulares. No final do século pipocam ideias de liberdade de ensino, fim da
proibição de matrícula dos escravos e criação de escolas normais. Mas não vêm
as soluções. E o resultado desemboca no século XX: em 1920, 60% da população
brasileira eram analfabetas./ Anízio
Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.
Melhorias para diretoras municipais
serão debatidas em encontro na segunda – Será na próxima segunda-feira o encontro do Sindemu,
representantes das diretoras e o vereador Marcelo Borjão (DEM) com a Secretaria
da Educação para tratar das reivindicações das diretoras das escolas. O Sindicato formulou uma pauta com: reajuste
de 10% no teto salarial retroativo a janeiro de 2013; ajuda de custo de 20% do
salário para custear gastos extras da função; um vice-diretor para cada turno
escolar e nos cemeis; pagamento do saldo de férias de 2013 e das férias de
2014; e garantia de manutenção do cargo durante o mandato. ORAL FLEX – O Sindicato dos Educadores está solicitando à PMU a
renovação do convênio da Oral Flex. Via Sindemu foram feitas mais de setenta
adesões e há educadores em pleno tratamento odontológico.
Assembleia escolhe as três educadoras
municipais que serão homenageadas –
Em
assembleia realizada no último dia 18 na sede do Sindemu, foram escolhidas as
três educadoras da rede que terão seus nomes encaminhados para a Câmara
Municipal para homenagem pelo dia do professor. As selecionadas são: Maria das
Graças Lima Campos (Educadora Infantil do Cemei Márcio Eurípedes); Luciana
Oliveira Ferreira (Professora do Cemei Luciano Portelinha); Lázara Maria de
Souza (Professora da escola municipal Marcos Cherém). Também serão homenageadas
professoras da rede particular e estadual de ensino.
Trabalhadores
da educação têm 2ª pior média salarial dos servidores do Estado – A análise foi
feita na média por cargo entre mais de setentas secretarias e órgãos estaduais. Enquanto a média salarial dos servidores do
Estado é de R$ 2.323, a do pessoal que trabalha na educação é de R$ 1410, 40%
menor que a média geral. Os dados foram apresentados pela presidenta do SindUte
MG, Beatriz Cerqueira, em debate realizado pela Comissão de Educação da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 16 de setembro. A professora
mostrou documento assinado pelo secretário estadual Danilo de Castro ao final
da greve de 2011 de que faria o pagamento do Piso Salarial em ambas as
carreiras existentes na época. No entanto, o governo descumpriu o acordo e
obrigou todo mundo a receber pelo subsídio. O fato lamentável do encontro foi
uma representante do governo afirmar que não há congelamento na carreira, fato
rechaçado por três sindicatos e associações de funcionários presentes no
debate.
CURTAS
g SITUAÇÃO DRAMÁTICA NAS ESCOLAS – Depois de determinar o fechamento de salas, o governo Anastasia volta a economizar para cima da educação. As escolas que têm auxiliares de serviços gerais e secretários afastados por doença estão recebendo negativa quando pedem substitutos. Ordem superior só permite contratar para substituir professor que está na sala de aula. Tá quebrado? g CONFERÊNCIA DA JUVENTUDE – O presidente do Sindemu Adislau Leite foi um dos palestrantes no grupo de Trabalho da Educação da 4ª Conferência da Juventude. g SEMINÁRIO – Educadores da rede Municipal passam o sábado, segunda e terça refletindo sobre as práticas no 1º Seminário da Educação do Município.
PNE pode ser votado na próxima semana - Comitiva da CNTE presente em Brasília acompanhou a última reunião da CCJ no Senado Federal. O projeto foi o terceiro ponto da pauta a ser apreciado e houve um pedido de vista coletiva, que condiciona o retorno do projeto à pauta na próxima sessão. Para o secretário de Formação da CNTE, Gilmar Ferreira, a expectativa é grande para a semana que vem: "A leitura de hoje foi um passo importante. Com o pedido de vista, haverá espaço para debater a emenda à meta 20, que trata do Custo Aluno Qualidade (CAQ) e que a CNTE ainda tenta modificar.” O texto atual prevê o cômputo de toda e qualquer transferência de recursos públicos para a iniciativa privada dentro do percentual de 10% do PIB para a educação, enquanto a CNTE defende a destinação dessa porcentagem para a educação pública, conforme aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. Fonte: CNTE
Matrícula em faculdades cresce 4,4%, mas licenciatura sobe só 0,8% - Dados do Censo do Ensino Superior 2012 mostram que os cursos de licenciatura não atraem estudantes. O levantamento revela que as matrículas na área aumentaram apenas 0,8%, entre 2011 e o ano passado, e representam apenas 19,1% do total - bacharelados subiram 4,6% e tecnológicos, 8,5%. O indicador tem reflexo na educação básica, que encara um déficit de 170 mil professores em exatas. Especialista em educação e reitor da Universidade Católica de Brasília, o professor Afonso Celso Danus Galvão destaca que a licenciatura é um problema sério que o ensino superior precisa enfrentar. "A captação desses cursos tem sido baixa. Por mais que se ofereçam descontos, nos cursos de química, física, as pessoas não têm interesse. Não há atração pela docência", ressalta. Segundo ele, os jovens não querem segui-la porque a carreira não atrai. De olho na insuficiência, o Ministério da Educação está lançando um programa para incentivar a formação de educadores em exatas, o Quero ser cientista, Quero ser professor. O censo mostrou ainda que o Brasil alcançou à marca de 7 milhões de estudantes matriculados no ensino superior - aumento de 4,4%, chegando a 7.037.688. Fonte: CNTE
Perguntas do
trabalhador
Se o trabalhador
faltar, injustificadamente, em um dos seis dias que antecedem o descanso
semanal, perderá o direito a ele? -
Não.
O empregado continuará a ter direito ao descanso, que é matéria de ordem
social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal.
(Questão extraída do site do
Ministério do Trabalho e Emprego - Fonte: Repórter Brasil)
Projeto
de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática – A mídia
democrática vem para somar! É
mais direitos, pois estabelece o direito de resposta para
mentiras, erros e ofensas da mídia. Conheça o projeto de lei de iniciativa
popular: www.paraexpressaraliberdade.org.br
Vídeo: Audiência Pública da Assembléia Legislativa de MG (13/09) sobre a
situação
da educação de Minas Gerais
- http://youtu.be/10oYyy6lQus
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