sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Educa.com 27.09.2013: Assembleia rejeita acordo com 5% de reajuste



ASSEMBLEIA REJEITA ACORDO COM 5% DE REAJUSTE
Trabalhadores da Educação de Minas Gerais rejeitaram em assembleia realizada dia 26 em Belo Horizonte, um acordo com o governo do Estado contendo reajuste de 5% no subsídio. Os trabalhadores consideram uma vergonha e desrespeito o reajuste apresentado, que não repõe nem a inflação do período. O governo propôs também encontro do último dia 23 uma progressão de nível (2,5%), mas nada de promoção na carreira, parada desde 2004. A previsão de descongelamento da carreira é só para 2016. Até lá continuam os problemas: efetivados recebendo como estudantes de licenciatura, mestres recebendo como licenciatura curta, etc. Os trabalhadores manifestaram na assembleia o desejo de ter o vencimento básico na carreira e reajustes orientados pelo MEC: 22,22% em 2012 e 7,97% em 2013. A comunicação da rejeição será feita pela direção do SindUte na próxima reunião com o governo no dia 4 de outubro.

Democratização da mídia: Plenária sábado às 9 horas no Sinpro Entidades locais que promovem debate e coleta de assinaturas ao projeto de democratização da comunicação eletrônica realizam plenária neste sábado (28), às 9 horas na sede do Sinpro Uberaba. O encontro terá a participação do representante do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação em Minas - FNDC MG, Marco Eliel. O grupo também coleta de assinaturas para projeto de iniciativa popular de novo marco regulatório da mídia eletrônica, que impedir monopólio da comunicação. O encontro é aberto a todos os interessados.

Todos os dias, cinco professores se demitem da rede estadual de Minas – De
janeiro a agosto deste ano foram 1283 educadores concursados que desistiram de seguir carreira na rede. O número já é maior que o de 2012, segundo dados da Secretaria da Educação de Minas Gerais. Salário baixo, falta de plano de carreira, más condições de trabalho e desrespeito dos alunos estão entro os motivos da evasão apontados pela categoria. “A desvalorização do profissional é muito grande no país. O professor vive em um ambiente de trabalho nada favorável e, mesmo com a estabilidade na carreira, não vale a pena permanecer no cargo”, analisa o cientista político Eduardo Martins. Fonte: O Tempo.

Editorial
Impasse do calendário 2014 revela problemas da educação - No próximo ano teremos a copa do mundo no Brasil. A lei da copa aprovada no Congresso previa obrigatoriedade de recesso escolar antecipado em 2014, combinando com os 30 dias do evento. As redes chiaram e o MEC transformou a medida em recomendação. Cada rede então voltou a ter possibilidade de escolher seu calendário. Daí o governo de Minas, antecipadamente e sem ouvir ninguém (o que é de praxe) resolveu seguir os organizadores da copa: determinou recesso do meio do ano combinado com a copa (um mês de intervalo). Para cumprir 200 dias letivos, as aulas entrarão nos sábados e esticará para dezembro, mantendo as férias de janeiro. Desde então, as demais redes tentam acordos para buscar um calendário comum, permitindo intervalos para profissionais que atuam em redes distintas. Na prática restou um abacaxi: ou as redes particulares e municipais se submetem ao calendário impositivo do Estado com recesso de 30 dias ou mantém calendários próprios e complicam a vida de parte dos trabalhadores e famílias com recessos diferentes. O problema revela algumas questões importantes: Os negócios (não são de hoje) têm muita ingerência na questão educacional. É certo a copa definir o calendário educacional ou não deveria ser o contrário? No interior, o recesso escolar será para assistir TV? Mas há outras revelações: as redes (de fato) não conversam entre si. Também não haveria tanto problema se um professor pudesse dedicar sua carreira a apenas a uma escola. Mas como o salário é baixo... Para os professores, o risco é: ter de trabalhar aos sábados em mais de uma escola ou não ter recesso do meio ano em 2014 (caso haja diferença). Tá complicado! Anízio Bragança Júnior, artigo do JornalExpresso.


CNTE é contra a proposta economicista dos governadores para o piso salarial – Caso seja mantida a lei do piso nacional salarial, o reajuste para 2014 pode atingir 19% nos vencimentos. No entanto, os governadores estão propondo reajuste no piso de 7,5% no próximo ano (2% de aumento real), conforme noticiado na última semana. Para a CNTE, a proposta está longe da meta 17 do Plano Nacional da Educação que trata da valorização dos educadores, de forma a atingir os profissionais do mesmo nível de escolaridade. Com governadores agindo para legitimar a disparidade salarial entre servidores públicos - tendo os professores na parte mais baixa da pirâmide - e o governo federal sem avançar no repasse de verbas para os municípios que não podem pagar o piso, sobra sempre para o lado mais fraco: os educadores. Para a CNTE, a proposta é economicista. A entidade quer que seja montada uma mesa de negociação, solicitada pela entidade desde 2010. Fonte: CNTE .

São Paulo lança concurso para 59 mil professores – As inscrições foram abertas no último dia 26 e seguem até 16 de outubro. As provas vão acontecer em 17 de novembro em 91 municípios do estado. Os aprovados passarão por um curso de formação simultâneo ao estágio probatório. O salário inicial de um professor que leciona para classes de anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, com jornada de 40 horas semanais em 2014 será de R$ 2.415,89.

CURTAS
g  DIRETORAS: NEGOCIAÇÃO ADIADA – Prefeitura de Uberaba cancelou encontro com o Sindemu para debater pauta de reivindicações das diretoras escolares. Em breve será divulgada nova data para a negociação.  g  CONAE EM UBERLÂNDIA – Representantes do Sindemu e do Sinpro participaram ativamente da Conferência Macrorregional da Educação em nos dias 26 e 27 de setembro. O evento tem a participação de representantes eleitos de 57 municípios que discutem novos parâmetros para o Plano Nacional de Educação (PNE). g TITULAÇÃO DE DOUTOR– O requisito será necessário para ingressar no magistério das universidades federais. O ato foi consagrado na Lei nº 12.863/2013, que dispõe sobre a estruturação do plano de carreiras e cargos de magistério federal, publicado pelo governo federal no último dia 24. A dispensa do título só em situações de carência de profissionais com a titulação maior.
 
Contee convoca greve nacional para o dia 20 – Para denunciar o excesso de atividade extraclasse a que são submetidos – atividade não regulamentada e, muitas vezes, não remunerada – os professores do ensino privado de todo o Brasil vão parar no dia 20 de outubro. A greve nacional está sendo convocada pela Contee e pelas entidades filiadas para denunciar a violação do direito constitucional ao descanso dos trabalhadores cometida pelas instituições de ensino em nome de uma lucratividade cada vez maior. A greve nacional do dia 20 é uma das ações da Campanha Nacional de Valorização dos (as) Trabalhadores (as) em Educação, que tem como outro eixo de mobilização o combate à terceirização nas escolas, que precariza as condições de trabalho dos técnicos administrativos e põe a qualidade do ensino. Dia 20 de outubro é greve nacional! Fonte: Contee.
 
CCJ do Senado aprova retrocessos no Plano Nacional de Educação - Como um trator, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal passou por cima das reivindicações da sociedade e aprovou hoje (25) o substitutivo do relator Vital do Rêgo ao projeto do novo Plano Nacional de Educação (PNE). As entidades que congregam os trabalhadores da educação condenaram as mudanças. Para a Contee, o novo texto traz retrocessos, com o Senado insistindo em retirar verbas públicas e destiná-las para a rede privada. Para a Campanha Nacional pelo direito à educação, o novo relatório do Plano Nacional de Educação traz novos prejuízos à educação pública, limitando as obrigações do governo. Já a CNTE critica retrocessos impostos ao texto e nega participação em supostas negociações com MEC e parlamentares. As entidades vão se articular para derrubar as mudanças no plenário do Senado. Informações da Contee, CNTE e Campanha Nacional pelo direito à educação.

Perguntas do trabalhador
Quem o legislador considera empregado doméstico, para fins trabalhistas? - Empregado doméstico é qualquer pessoa física que presta serviços contínuos a um ou mais empregadores, em suas residências, de forma não eventual, contínua, subordinada, individual e mediante remuneração, sem fins lucrativos. A Lei nº 5.859/79 é denominada Lei dos Domésticos. Somente pessoa física pode contratar trabalhador doméstico, uma vez que o trabalho deverá ser executado no âmbito da residência do empregador. O empregado adquire direito a férias após 12 meses de trabalho. (Questão extraída do site do Ministério do Trabalho e Emprego - Fonte: Repórter Brasil)

Projeto de lei de iniciativa popular por uma mídia democrática A mídia democrática vem para somar! É mais diversidade, pois garante a diversidade étnico-racial, de gênero e orientação sexual protegendo contra a discriminação. Conheça o projeto de lei de iniciativa popular: www.paraexpressaraliberdade.org.br

Vídeo: Prática antisindical: Editora Abril demite diretores sindicais, reportagem da TVT - http://youtu.be/_n1B8gfHBS4

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