PIMENTEL, FIDÉLIS, TÚLIO E EDUARDO ASSINAM QUE VÃO APLICAR O PISO COMO VENCIMENTO BÁSICO.
Os
candidatos ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT), Fidélis Alcântara
(PSTU), Túlio Lopes (PCB) e Eduardo (PSDC) assinaram compromissos com o SindUte
MG de que vão pagar o piso salarial nacional do magistério como vencimento
básico para os educadores da rede estadual de ensino. Todos os candidatos foram
convocados para plenária, porém somente quatro candidatos firmaram compromissos
com a categoria. O documento assinado pelos candidatos prevê ainda a
reestruturação na carreira com valorização da formação e tempo de serviço,
discutir e propor soluções para efetivados da lei 100, valorização dos
concursos e fim da política de terceirizações, reconhecer o direito de
negociação coletiva para no serviço público estadual e a retomada de investimento
de 25% na educação estadual. A participação dos candidatos aconteceu em
Conferência Estadual realizada em Contagem nos dias 30 e 31 de agosto, com mais
de 1600 participantes e que comemorou os 25 anos do SindUte.
Piso
salarial: Piau remarca para terça nova negociação com Sindemu -
Após
contato inicial do Sindemu, o gabinete do prefeito Paulo Piau (PMDB) remarcou
para a manhã da terça-feira (9), a negociação sobre o piso do magistério com o
Sindicato dos Educadores sobre o piso do magistério. Antes, o encontro havia
sido agendado para o dia 5. Para o encontro, a categoria
espera respostas para duas decisões judiciais favoráveis aos trabalhadores:
condenação do município a uma correção salarial de cerca de 16% referente aos
22% de reajuste no piso não concedido em 2012; determinação para aplicação imediata de 1/3 da
jornada como atividades extraclasse (o que significa 50% a mais nos salários). O
Sindemu também solicitou reajuste de 4,9% nos pisos, referente ao aumento
consolidado no Fundeb 2014, que ficou de fora da sugestão do Ministério da
Educação em janeiro.
EDITORIAL
Dia da Independência: O
civismo também precisa ser social - O sete de setembro é uma comemoração que as
pessoas (em geral) gostam. Afinal, uma geração inteira vivenciou (no regime
militar) a cultura do desfile e o movimento ficou marcado com muita saudade e
nostalgia. Eram muitas escolas com fanfarras exclusivas para o dia.Precisamos
reconhecer: o ato de desfilar e sua organização ajudaram (e continuam
ajudando) na formação da personalidade das pessoas. Em especial as crianças,
que gostam de desfilar. Vê-se neste dia, uma atividade coletiva diferenciada
que não se observa no dia-a-dia. No entanto, o 7 de setembro de 1822 na revisão
histórica é quase uma “farsa”. Não se nega o avanço de libertar-se da
exploração portuguesa. Mas o Brasil continuava na mesma família imperial
e as condições de exploração da nação e o povo mantinham-se intactas. Inclusive
o mais duradouro processo de escravidão mundial. Era
independência?Fazendo uma comparação com hoje: o civismo (o gosto pelo seu
país) é importante. Mas não basta respeitar bandeiras e autoridades se o povo e
sua situação social são oprimidos. Assim surgiu nas últimas décadas, o grito
dos excluídos. Uma alternativa social ao civismo “sem face” do simples desfile.
Várias demandas sociais foram focadas ao longo dos anos. Em 2014, o foco de
opressão é o sistema político eleitoral brasileiro. Uma engrenagem que hoje
garante privilégios à elite econômica. O grito dos excluídos ajuda a entender
que a independência de fato (social) ainda precisa ser conquistada. Anízio Bragança Júnior, artigo
do Jornal Expresso
Diário de
Classe: Não estamos satisfeitos com explicação para trabalhar
no domingo, dia 7 de setembro - A diretoria do Sindemu solicitou no
final de agosto explicações para a Prefeitura convocar trabalhadores para
trabalhar (dia letivo) no domingo, feriado de sete de setembro. Segundo a
Prefeitura, o calendário anual foi aprovado pelos conselhos escolares e também
não houve contestação em prazo aberto após publicação no Porta Voz. A diretoria
do sindicato não ficou satisfeita com a resposta, pois nas relações de
trabalho, trabalhar em feriado nacional requer pagamento em dobro pelo serviço
e negociação direta com o sindicato. O Sindemu vai retomar o tema com a
Prefeitura e debaterá, outras medidas para reverter o prejuízo. Adislau Leite,
presidente do Sindemu.
Não falta professor, mas sim interesse por
carreira, diz estudo -
Apesar de haver escolas sem professores no Brasil, o número de licenciados
entre 1990 e 2010 seria suficiente para atender à demanda atual por docentes. É
o que revela a pesquisa inédita do professor José Marcelino de Rezende Pinto,
da USP (Universidade de São Paulo). Faltam, portanto, profissionais
interessados em seguir carreira dentro da sala de aula. O estudo aponta para a
necessidade de tornar a profissão mais atrativa e de incentivar a permanência
estudantil na área. Isso porque o número total de vagas na graduação é três
vezes maior que a demanda por professores estimada nas disciplinas da educação
básica. Em todas as áreas, só as vagas de graduação nas universidades públicas
já seriam suficientes para atender à demanda.
Fonte: Agência Estado.
CONJUNTURA
g Ensino médio piora em SP, MG e mais 14 Estados, segundo o IDEB - Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013, divulgados no dia 5 em Brasília pelo Ministério da Educação (MEC), revelam que houve piora na qualidade do ensino médio estadual ofertado em 16 unidades federativas. Leia.
g Cuba tem o melhor sistema educativo da América Latina - Segundo relatório divulgado pela organização internacional, Cuba é o único país da região que dispõe de um sistema educativo de alta qualidade. Leia
g A segunda morte de Eduardo Campos - Mataram de novo Eduardo Campos. Meus sinceros sentimentos à viúva, aos filhos, à mãe e a todos os amigos. Você tem noção do absurdo que é a maneira como a mídia destrói reputações ao examinar o caso específico de Campos no chamado escândalo da Petrobras. Não existe risco nenhum de alguém dizer, num tribunal: provas, por favor. Leia
"Reprovação em uma ou duas matérias não deveria levar à repetição do ano" - Para o Ministro da Educação, Paulo Paim, seria preciso alterar a grade curricular para atacar o problema da evasão escolar no ensino médio. " É preciso que haja mais flexibilidade do currículo, de modo que o estudante não precise repetir o ano toda a vez que é reprovado em uma ou duas disciplinas”, disse Paim, após participar, em São Paulo, do Fórum Nacional de Educação. O ministro da Educação, Henrique Paim, informou hoje (2) que será lançada ainda neste ano a primeira audiência pública para discutir mudanças na grade curricular do ensino médio. A proposta está em elaboração e deve ser discutida com as redes de ensino de todo o país. Fonte: Agência Brasil.
Para Justiça, divulgação do sindicato não é crime contra governador - Em
decisão
proferida no final de agosto, a justiça
goiana definiu que o panfleto confeccionado pelo Sintego mostrando as perdas
que os educadores goianos tiveram durante o governo Marconi Perillo não é crime
contra o governador. Na decisão, o juiz relator Fernando de Castro Mesquita
sustenta que “não há qualquer imputação de crime ao candidato Marconi Perillo.
Afirmar que os professores tiveram prejuízos em suas remunerações não é o mesmo
que dizer que houve apropriação indébita de valores. Consta, na verdade, uma
lista de medidas tomadas pelo Governo de Goiás, desde 2011, na qual foram
atribuídos dados matemáticos para exprimir em valores as perdas salariais da
categoria profissional representada pelo sindicato representado”. Para o juiz,
o material seriam simples críticas à conduta do atual de governador de Goiás no
trato das questões salariais dos profissionais da educação. O material é
assinado contém expresso o nome da entidade sindical e seu endereço eletrônico.
Fonte: Sintego
7 de setembro:
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