IDEB MELHORA, MAS ÍNDICE É FRACO PARA AVALIAR ENSINO
Os
governos municipal e estadual (atual e anteriores) se vangloriaram com a
melhoria nas notas do ensino fundamental no Ideb (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica). Até a escola que produziu material didático para a rede local
quis mostrar "seu dedo" na melhoria educacional. No entanto, qualquer
fator pode explicar mudança na nota. É que, apesar de virar moda, o Ideb é fraco
para avaliar o ensino, segundo especialistas. O Fórum nacional da educação, por
exemplo, recomenda que o índice precisa ser modificado: sair da reduzida
assimilação temporária de informações para informar melhor sobre a realidade
educacional. Precisaria, entre outros, ser mais processual, informar a situação
socioeconômica dos estudantes, as condições de trabalho e insumos existentes
nas escolas ou redes, a valorização ou não dos professores, se há projetos
dialogando com a comunidade. Ou seja, uma dica qualitativa sobre o que indica. Contando
apenas com resultados de avaliações de matemática e português com parte dos
alunos, o ideb mostra apenas um indicador para que as redes se mobilizem para
entender e atuar. É uma "foto distorcida" da educação, quando esta se
parece é com um "filme". A nota melhor pode ser trabalho de todos ou
mesmo de nenhum.
Mesmo sem
melhorar aprendizagem, Ideb pode ter nota maior - São dois fatores para a nota: resultado dos alunos em provas de
português e matemática (Prova Brasil), além do índice de aprovação. Os
especialistas apontam que é possível subir a nota por determinado tempo sem
melhorar a aprendizagem. Bastaria aumentar os índices de aprovação dos alunos.
Embora o Ideb seja melhor do que não ter avaliação, o instrumento tem um lado
ruim: sua má utilização faz com instrumentos de leitura do mundo (português e
matemática) virem objetivos finais da educação. Assim, ao invés do ensino,
aprendizagem e formação para a cidadania, as aulas podem se tornar modelos de
"treinamento" para as avaliações do governo. Estudiosos do setor
apontam que isso pode reduzir o papel da escola e levar a homogeinização do
currículo, o que é danoso para a riqueza que se tem com diversificação das escolas
e modelos. g SINDEMU
- A diretoria do Sindemu lembra que na gestão
passada do Município os professores foram responsabilizados por nota ruim em
avaliações. Mas agora que a nota subiu, pouco se lembrou da categoria.
EDITORIAL
O segredo não contado
dos números do Ideb de Minas Gerais - Candidatos de determinado partido vivem alardeando na propaganda
eleitoral que “Minas tem a melhor educação básica do Brasil”. Tudo porque parte
dos resultados do estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
aparecem melhores que outros estados. O Ideb é um indicador criado pelo governo
federal como forma de acompanhar e desenvolver a educação. Varia em nota de 0 a
10, sendo composta de 50% a partir do rendimento dos alunos em exames (prova
Brasil) de português e matemática (aplicados em alunos do 5º e 9º ano do ensino
fundamental e 3º do ensino médio). Os outros 50% são computados pelo índice de
aprovação/reprovação dos alunos. Poucos sabem das ações que impulsionam este
item na rede estadual. Vamos contar: desde 2004 o governo vem se movendo para aumentar a
aprovação. Iniciou retomando o sistema de dependência, que passou a impedir a
reprovação dos alunos em até duas matérias. Depois criou a segunda recuperação
de final de ano. Anos depois ampliou a dependência para três disciplinas.
Explico: só toma bomba que reprova em quatro matérias. Além disso, as
recuperações passaram de duas para cinco durante o ano. Também foi criada a
inédita dependência do 9º para o 1º ano do ensino médio. Enquanto isso, aumentou
nas escolas a pressão para reprovar menos, inclusive com risco da não reabertura
de salas e demissões. Esse é um dos segredos de impacto no Ideb no estado. Assim,
muitos especialistas observam que o Ideb não serve como instrumento de
avaliação de ensino e que, no máximo, faz um fotografia diagnóstica
“distorcida” do que existe. Anízio Bragança Júnior, artigo do
Jornal Expresso
Diário
de Classe: Prefeitura adia
negociação para o dia 15 - Com justificativa de compromissos
agendados de última hora em Brasília, o gabinete do Prefeito transferiu a
negociação com a Prefeitura do dia 9 para o próximo dia 15 (segunda). Iremos
cobrar do prefeito um posicionamento sobre pagamento do piso e implantação de
1/3 de extraclasse na jornada de trabalho. Inclusive sobre as condenações judiciais a favor dos educadores.
Estamos firmes e atentos para a negociação. Neste semana estivemos participando
do bom programa "Educação no ar" da jornalista Celi Camargo,
apresentado às 17 horas de quarta-feira na rádo Sete Colinas. Adislau Leite,
presidente do Sindemu.
g LUCIENE VISITA
SINDICATO - A servidora municipal
e candidata a deputada estadual Luciene Fachinelli (PSL) visitou o Sindemu no
dia 11, colocando-se à disposição da categoria.
TRE acata censura e impede SindUte de combater
mentira sobre educação -
O modelo de financiamento do governo do estado impede que a grande imprensa mineira divulgue os problemas que o Estado enfrenta, como também impediu, nos últimos 12 anos, que qualquer crítica à gestão do choque de gestão fosse feita. Agora, quando a educação mineira virou a "oitava maravilha do mundo" nas campanhas do grupo de situação no Estado, o SindUte está proibido de mostrar a realidade educacional na rede estadual. Após diversas ações feitas pelo PSDB, o TRE mineiro proibiu o sindicato de divulgar os problemas que a educação enfrenta sob a tese de "propaganda eleitoral negativa". A direção do SindUte considerou um absurdo o fato e afirmou em nota que "querem nos colocar num lugar de invisibilidade, anulando o nosso papel de dizer as reais condições em que se encontram as escolas e seus profissionais". Com informações do Sindute.
O modelo de financiamento do governo do estado impede que a grande imprensa mineira divulgue os problemas que o Estado enfrenta, como também impediu, nos últimos 12 anos, que qualquer crítica à gestão do choque de gestão fosse feita. Agora, quando a educação mineira virou a "oitava maravilha do mundo" nas campanhas do grupo de situação no Estado, o SindUte está proibido de mostrar a realidade educacional na rede estadual. Após diversas ações feitas pelo PSDB, o TRE mineiro proibiu o sindicato de divulgar os problemas que a educação enfrenta sob a tese de "propaganda eleitoral negativa". A direção do SindUte considerou um absurdo o fato e afirmou em nota que "querem nos colocar num lugar de invisibilidade, anulando o nosso papel de dizer as reais condições em que se encontram as escolas e seus profissionais". Com informações do Sindute.
CONJUNTURA
g Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores - Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados. Leia.
g Governo de Minas nega licença para doutorado no exterior - "Encaminhei à minha SRE (Sete Lagoas), dia 01 de junho de 2014, duas solicitações: afastamento para cursar o doutorado, de acordo com a Resolução SEE 2388/2013, de 04/08/2014 a 30/11/2014 e o pedido de autorização para viajar no período de 01/09/2014 a 30/11/2014 para cursar o doutorado-sanduíche". Leia
g Prazo para aprovar plano de educação é julho de 2015 - Maranhão e Mato Grosso são as primeiras unidades federativas a aprovar os planos estaduais de educação (PEE), conforme determina a Lei que criou o Plano Nacional de Educação (PNE). O prazo para os estados, o Distrito Federal e os 5.570 municípios é até julho de 2015. Leia
Com salário médio de R$ 1868, pedagogia é o 3º
curso mais procurado -
Os cursos de
pedagogia continuam no topo da lista dos mais procurados do Brasil apesar da
remuneração destinada aos profissionais desta carreira ser bem menor do que a
média paga aos profissionais que optaram por outras áreas. A graduação em pedagogia é a terceira maior em número
de matriculas no ensino superior brasileiro, com 614 mil estudantes, segundo o último Censo da
Educação Superior divulgado ontem (9). Profissionais da área da educação
recebem em média R$ 1.868 no Brasil. Formados em administração recebem
cerca de R$ 2.852 e direito R$ 2.686, segundo sondagem de mercado realizada
pela Catho. Para Cleuza Repulho, presidente da Undime (União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação) o interesse pela pedagogia mostra esperança
e, ao mesmo tempo, a necessidade de reconhecimento da carreira. Fonte: Portal R7
UFU
oferece curso gratuito de pós em coordenação pedagógica - A Faculdade de Educação (FACED) da UFU oferece
200 vagas (sendo necessário o preenchimento de no mínimo 150) para o Curso de
Pós-Graduação “Lato Sensu” em Coordenação Pedagógica – Modalidade a Distância,
que será gratuito. O objetivo do curso é formar, em nível de pós-graduação,
coordenadores pedagógicos que atuam em instituições públicas de Educação
Básica, Para se inscrever é necessário ser coordenador pedagógico ou exercer
função equivalente, atuar na área educação básica na rede pública/estadual que
são portadores de diploma de graduação em Pedagogia ou Licenciatura Plena.As
inscrições devem ser feitas na UFU de 22 a 26 de setembro. No total serão
cursados 18 meses, sendo 405 horas (365 à distância e 40 presenciais). Serão
seis encontros, aos sábados, em Uberlândia. Mais informações podem ser obtidas
no site da FACED (www.faced.ufu.br). Fonte:
UFU
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