sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Educa.com - 17.10.2014 - Com Aécio e Anastasia, professora perde até R$ 2 mil por mês



COM AÉCIO E ANASTASIA, PROFESSORA PERDE ATÉ R$ 2 MIL POR MÊS COM RETIRADA DE DIREITOS


Uma professora iniciante da rede estadual de Minas Gerais perde quase R$ 400 por mês depois da retirada de direitos e reformas produzidas pelas gestões Aécio/Anastasia (PSDB). O piso inicial hoje de professor com licenciatura plena pelo subsídio é de R$ 1455. Caso fosse respeitado o direito do trabalhador permanecer no antigo plano de carreira, com salário inicial seguindo o piso (proporcional) e 20% de gratificação  do "pó-de-giz", seu salário seria de R$ 1818. No caso de professores com 10 e 20 anos de carreira, a perda chega a incrível marca de mais de R$ 2 mil por mês. O valor somada daria para comprar um carro 0 km por ano. Com 10 e 20 anos de trabalho, um professor na carreira antiga teria direito a promoções na carreira (3% a cada 2 anos), biênios (5% em 2 anos) e quinquênios (10% a cada 5 anos) sobre o piso inicial, que somariam cerca de R$ 2900 em 10 anos e R$ 4000 em 20. Na tabela equivalente do subsídio, o professor no grau "E" recebe R$ 1606 e no grau "I" R$ 1773. Ou seja, as diferenças seriam acima de R$ 1000 e R$ 2000 por mês. A retirada de direitos feito por Aécio e Anastasia buscou reduzir custos do governo ( "Choque de gestão") e driblar a lei do piso salarial. Com o subsídio, foram somados todos os benefícios do servidor dando ideia de valor maior do que exige a lei. A situação atual é mais crítica, pois a carreira atual está congelada, sem movimentação até para quem completou pós-graduação.
    
Na rede municipal, educadoras não recebem para preparar aula - O ano de 2014 está chegando ao fim e os educadoras da rede municipal ainda não terão direito a remuneração pela preparação de aula, correção de provas e estudo individual. Apesar da exigência da lei, a introdução de 1/3 da jornada para atividades extraclasse ainda não foi concretizada. Na última reunião com o prefeito Paulo Piau (PMDB) houve uma promessa para que o benefício possa ser pago em 2015. O orçamento do próximo ano já está indo para a Câmara, mas, os estudos dessa implantação nem foram apresentados ao Sindemu, apesar da solicitação na reunião e em ofício endereçado a Município.  

EDITORIAL
Com sonegação de salário, dia do professor vira reflexão e valorização - A sociedade comemorou no último dia 15 o dia do professor, afinal o magistério é uma profissão extremamente importante para a vida de todas as pessoas. No entanto, as questões que envolvem a profissão docente traz o dia para reflexão, luta e valorização. Nos últimos anos houve avanços, principalmente na legislação que favorece os professores. Devemos reconhecer. Mas há ainda muita sacanagem. Por exemplo: feito as contas, as gestões Aécio e Anastasia tiraram com reformas e extinção de direitos até R$ 2 mil por mês dos educadores. Na rede Municipal ainda não se paga para preparar aula ou corrigir provas. Quando se fala de qualidade, as professoras são ainda injustamente culpadas pela crise do saber que sofrem parte dos alunos. Injusto porque o professor sozinho não resolve um problema que o sistema criou. Levantamento do SindUte mostra que: 76% das escolas de ensino fundamental não possuem laboratório de ciências, 55% não possuem quadra de esporte e 11% não possuem biblioteca. Além disso, a formação é deficiente, o número de alunos por sala é inadequado, as salas de aula não são agradáveis, faltam equipamentos didáticos e as gestões estão longe da democracia. Dentre as demandas mais urgentes, temos o piso do magistério, lei nacional que determina um valor mínimo (baixo, por sinal) que não é cumprida nas redes públicas estadual e municipal.O respeito e agradecimento aos professores e professoras deve vir junto com a reafirmação de valorização do magistério, além do tratamento integral para toda a questão docente. Anízio Bragança Júnior


Com ingressos esgotados, sindicatos realizam baile dos educadores - Com
expectativa de uma confraternização inesquecível, o Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu) e o Sindicato dos Professores (Sinpro - Regional Uberaba), realizam nesta sexta (17) um baile para parabenizar a categoria em Uberaba. Os ingressos, limitados pelo local que vai receber os presentes, estão esgotados.  Os convites foram distribuídos aos associados que procuraram a sede das entidades. O baile terá animação da banda Sigma e reunirá educadores da rede municipal e particular de Uberaba. 

CONJUNTURA

g Diretoria do Sinpro faz manifesto em apoio à reeleição de Dilma - Nos últimos 12 anos, o país experimentou uma série de ações de inequívoco alcance social e econômico, que resultaram em melhoria das condições de vida da população, especialmente os mais pobres, e ampliação da cidadania. Leia 

g Em nova bancada feminina, peso maior é da direita - Passamos de 45 para 51 Deputadas Federais. A partir de 2015, elas são quase 10% da composição da Câmara. na Arábia Saudita, onde as mulheres não podem sequer dirigir, são 19.9%! Seguimos, na América Latina, em representação feminina, na frente apenas do Haiti. Leia

g Em decisão inédita, Unesp expulsa aluno de medicina por trote violento - A Unesp (Universidade Estadual Paulista) expulsou um estudante da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP) acusado de praticar trote violento contra calouros. É a primeira vez que a punição extrema é adotada na universidade. Leia  

 
15 de outubro: D. Pedro cria o ensino "elementar" no Brasil - A O Dia do
Professor no Brasil é comemorado em 15 de outubro. Em 1827, o Imperador D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida. Somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor. Começou em São Paulo, em uma pequena escola da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos. O longo período letivo do segundo semestre ia de 1º de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. Foi sugerido o dia 15 de outubro, onde já havia confraternização em algumas cidades. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes. Fonte Terra.

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