NÃO TEM CRISE!!
EM CINCO ANOS MATRÍCULAS AUMENTAM 30% NO PARTICULAR
Não
tem crise!! Além de subir as mensalidades duas vezes mais do que
reajusta o salário dos professores, a escolas da educação básica na rede
particular em Uberaba tiveram 30% de aumento no número de alunos nos
últimos cinco anos. Em 2010, 12,6 mil alunos se inscreveram para estudar
na rede particular. Já no ano passado foram 16,4 mil alunos. O maior
crescimento se deu na educação infantil: o número de matrículas em
creches (até 3 anos) cresceu 81% e na pré-escola 117%. O ensino
fundamental 1 teve acréscimo de 17% e o fundamental 2 5%. O ensino
profissionalizante aumentou 50% e o EJA 6%. O únicos que recuaram em
alunos em cinco anos foi o ensino médio com -8% e a educação especial
com menos - 15%. Em Araxá, os alunos saltaram 20% em cinco anos, com
maiores acréscimos no ensino fundamentel 1 e profissionalizante. Apenas o
ensino médio teve recuo no número de alunos. Os dados são do INEP
(Institulo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira), órgão ligado ao governo federal.
Sinpro fará protestos na porta das escolas se negociação não avançar -
A diretoria regional do Sinpro já está se preparando para dar início a
uma série de manifestações na porta das instituições de ensino. A
mobilização dos professores protestará contra o resultado pífio até
agora nas negociações entre o sindicato e os donos de escola do
Triângulo Mineiro. Os atos poderão ter outro rumo somente se houver
avanço na negociação marcada para esta quinta-feira (26 de fevereiro).
Além do aumento real, incluindo parte dos índices de elevação das
mensalidades não repassadas aos professores, a categoria quer elevar o
extraclasse de 20% para 33,3%, valorizar professores com pós-graduação e
equiparar o piso da educação básica.
CONJUNTURA
g Voto feminino completa 83 anos - No
dia 24 de fevereiro, completaram-se 83 anos desde que as mulheres
conquistaram o direito de votar no Brasil. O voto feminino foi
assegurado no Código Eleitoral Provisório de 1932. E a conquista só se
deu após uma longa luta iniciada antes da Proclamação da República. Leia.
g Professores do Maranhão terão aumento de 13,01% - Uma
das Medidas Provisórias divulgadas no início do mandato do governador
Flávio Dino (PCdoB), destinada a reajustar o salário dos professores da
Educação Básica foi aprovada nesta terça-feira (24) na Assembleia
Legislativa. Leia.
g A situação escandalosa dos professores do Estado de São Paulo, por Silvio Prado - Os
salários são ofensivos e desrespeitosos. As condições de trabalho são
incrivelmente estafantes e detonam o professor já no primeiro semestre.
No segundo semestre, o professor busca ânimo em alguma força
desconhecida para ver se chega inteiro até dezembro. Ufa, que luta
insana! Leia.
Diário de Classe: Falta de infraestrutura não pode ser jogado nas costas das educadoras - Estamos
tendo muitas reclamações de superlotação das salas de aula. Já
constatei inclusive a falta de infraestrutura necessária durante visitas
às escolas e Cemeis. A diretoria do sindicato entende a necessidade da
comunidade, mas isso não pode servir de pretexto para aumentar o volume
de trabalho das educadoras. Se há vinte alunos onde deveria haver dez
(aumento não recomendável), seria indispensável que houvesse duas
educadoras ao invés de uma. VISITAS - Nos últimos dias visitamos
os Cemeis Maria Assis Resende, Diego José Ferreira, Maria Eduarda
Farnesi e Márcio Eurípedes Martins e a escola Boa Vista. Adislau Leite, Presidente do Sindemu
Município: Após três semanas de aula, escolas ainda têm falta de professores -
Com salário de R$ 848 para todas as professoras contratadas, em estágio
probatório (mesmo graduados) e com formação magistério, várias escolas
ainda estão sem profissionais para o magistério. Além da desmotivação
salarial para assumir cargo na rede, há muito desvio de função na
categoria, segundo levantamento preliminar do Sindemu. g LERIN VISITA SINDEMU -
O deputado estadual Antônio Lerin (PSB) esteve na sede do Sindemu no
dia 22 e colocou-se à disposição da categoria. No diálogo com
sindicalistas, o deputado disse que quer passar uma régua no passado,
passando agora a ser um deputado de referência dos professores. Lerin
falou em "equívoco" na votação que teve sobre plano de carreira da rede
estadual, salientando que o "primeiro mandato é de aprendizagem".
EDITORIAL
Com cinco anos eu já fazia a antiga primeira série - Eu
entrei muito adiantado na escola. Antes de completar 6 anos já cursava a
primeira série do ensino fundamental (hoje, seria equivalente ao
segundo ano). Por conta desta situação, sempre vivi com crianças mais
velhas. Do ponto de vista intelectual, não tive qualquer problema.
Sempre fui aluno aplicado com boas notas nas escolas públicas e
comunitárias por onde passei. Aprendi a gostar de ler e fazer contas.
Depois me enveredei pelas ciências humanas. Comecei a faculdade ainda
com dezesseis anos e pude me dedicar inteiramente aos estudos. No
entanto, avalio também o lado emocional. Lembro que na sétima e oitava
série, procurava colegas da quinta e sexta série para brincar. Tímido,
tive uma paixão intensa por uma menina quando estava no ensino médio.
Passei quase um ano me culpando intensamente porque ela estava na quinta
série e eu no 2º colegial. Detalhe: nossa diferença de idade era de
três anos. Durante a faculdade não saía para festas com os colegas. Eu
tinha neste momento, outras prioridades. Mas, quando despertei para a
vida jovem, já estava fora da vida universitária. Observando minha
experiência de forma equilibrada, dou razão à decisão do STF (Supremo
Tribunal federal) que decidiu a favor da exigência de 6 anos para o
início da nova primeira série (feitos até 31 de março). Afinal, a
formação não pode levar em conta apenas uma parte - a inteligência - dos
indivíduos. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.
STJ proíbe matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental - Crianças menores de 6 anos de idade não poderão mais ser matriculadas no ensino fundamental, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte modificou acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que permitia que crianças que completassem 6 anos após 31 de março fossem matriculadas no ensino fundamental em Pernambuco, desde que tivessem a capacidade intelectual comprovada por meio de avaliação psicopedagógica. A decisão do TRF-5 foi motivada por ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal contra os critérios fixados nas resoluções Número 1 e 6 do Conselho Nacional de Educação (CNE). No entanto, para o ministro Sérgio Kukina, relator dos recursos na Primeira Turma do STJ, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é clara ao definir que o ensino fundamental obrigatório inicia-se aos 6 anos. Fonte: Agência Brasil
Reforma política: Sindicatos vão reforçar campanha da CNBB e OAB -
O Sinpro e outros sindicatos da cidade decidiram fazer um reforço na
campanha de assinaturas do projeto de iniciativa popular da reforma
política liderado pela CNBB e OAB. Em encontro no dia 24, lideranças
sindicais resolveram fazer esforços na cidade pelo projeto de coalização
de forças democráticas, que incluem mais de 100 entidades. Em todo o
país são necessárias 1,5 milhão de assinaturas para que o projeto entre
diretamente na pauta do Congresso Nacional.
Governo vai discutir com movimentos sindicais fim do fator previdenciário - O governo vai iniciar uma discussão com os movimentos sindicais
para acabar com o fator previdenciário. A intenção é substituir o fator
por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil. A base de
partida deverá ser o conceito 85/95, que soma a idade com o tempo de
serviço, sendo 85 anos para mulheres e 95 para homens. A informação foi
fornecida pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em
entrevista ao Estado de S. Paulo e confirmada pela assessoria de
imprensa da pasta. De acordo com o ministro, o fator previdenciário é
ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Segundo
ele, a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição é 54 anos.
Como a expectativa de vida chega a 84 anos, o cidadão fica 30 anos, em
média, recebendo aposentadoria, sobrecarregando o sistema. A
aposentadoria passa a ser um complemento da renda, pois na maioria dos
casos, segue-se trabalhando. O ministro diz que não defende apenas a
idade mínima, que prejudica o trabalhador mais pobre que começa mais
cedo a trabalhar. A defesa é que idade e tempo de contribuição sejam
considerados, o que é feito no conceito 85/95. Fonte: Agência Brasil.