MENSALIDADE SUBIU 2 VEZES MAIS QUE SALÁRIO DE PROFESSOR
Nos
últimos cinco anos, a inflação medida pelo INPC atingiu 41,1%, enquanto
o reajuste dos salários dos professores da rede particular no Triângulo
Mineiro chegou a 45,66%. Neste mesmo período de 2009 a 2014, o reajuste
médio das mensalidades na região foi de 81,86%, quase o dobro aplicado
no magistério. O levantamento do Sinpro ajuda a desmontar a tese
tradicional das escolas que o setor vive uma crise e por isso não
poderia pagar salários melhores. Pelo contrário, levantamento preliminar
do sindicato mostra aumento no número de alunos e reforço nos caixas
das instituições com os programas governamentais: Pronatec, Fies e
Prouni. Estes ainda mantém a garantia de pagamento das mensalidades. É
por isso que a diretoria do Sinpro acredita ser possível garantir
reajustes de salários que incluam a melhoria do setor (produtividade), a
unificação do piso da educação básica e valorização dos professores que
possuem cursos de pós-graduação.
Sindicato patronal adia negociações para ouvir dono de escolas -
A negociação entre os donos de escolas e o Sinpro marcada para a última
terça-feira acabou adiada para o dia 20. O Sindicato patronal alegou
que iria ouvir as instituições de ensino nos dias 10 e 11, antes de dar
uma posição aos representantes dos professores. As Principais
reivindicações dos trabalhadores são: Aumento real, com Reajuste pela
inflação (INPC) + PIB + Produtividade; Elevar o adicional extraclasse de
20% para 1/3 da jornada; Alterar o adicional de quinquênio para
triênio; Valorizar os cursos de pós-graduação; unificar o piso da
educação básica e melhorar o piso da educação superior.
EDITORIAL
"Um, dois, três, quatro, TV Uberaba": a tática pedagógica - Sou
da geração que teve o tio mais legal da cidade: Tio Mário. Esperava com
ansiedade o programa de TV e, por ora, participei de alguns. Era tudo
na cidade, gravação na Rua Osvaldo Cruz e pela antiga TV Uberaba. Reunia
dezenas de meninos e meninas semanalmente em gostosas brincadeiras.
Ainda hoje estão nas boas recordações de mais de uma geração. Levei a
brincadeira dos múltiplos matemáticos do Tio Mário para a sala de aula.
Troquei apenas o mote "TV Uberaba", criando o "Pin!" Foi um sucesso.
Tinha em mãos uma atividade de "quebra-gelo". São atividades que em
poucos minutos desmontam o estado atual dos alunos e os direcionam, em
melhor estado, para as próximas atividades que estão por vir. Com
atividades de "quebra-gelo" é possível ter mais sucesso nas aulas, mas
vejo que mesmo professores próximos da aposentadoria não sabem desse
"truque didático", que provoca alegria e descontração, mas também coesão
e concentração, itens necessários à aula. Entendo essa realidade. As
escolas atuais estão envolvidas e priorizadas em atividades
administrativas travestidas de pedagógicas para tentar resolver
"problemas" de gestão. Explico: Preocupadas em estatísticas, normas,
disciplina e excessos de avaliações, as escolas deixam de lado sua
principal preocupação: como melhor ensinar e aprender (pedagogia). O
"quebra-gelo" é um instrumento pedagógico importante e melhora. Porém,
não faz milagre. E é limitado diante de salas cheias, cinco aulas
diárias de 50 minutos e desvalorização profissional. Anízio Bragança Júnior, artigo do jornal expresso.
Diário de Classe: Retomamos as visitas nas unidades escolares - As
primeiras visitas da diretoria do Sindemu este ano foram nos CEMEIs,
Mônica Machiyama e Maria Rosa de Oliveira e nas escolas Adolfo Bezerra
de Menezes e Arthur de Melo Teixeira. O objetivo é aproximar o sindicato
da categoria, além de prestar informações a diferentes temas, responde
as dúvidas das educadoras e dos serviços prestados pelo Sindemu. Avalio
que seja de suma importância, a presença da diretoria sindical junto à
categoria, uma vez que devido à jornada de trabalho da maioria, as
professores não têm como estar visitando a sede do sindicato. Durante as
reuniões são abordados temas relevantes de interesse dos Educadores
(as), tais como: O papel e a importância do sindicato na vida funcional
dos servidores, conscientização da importância da filiação e da
participação dos profissionais na vida do sindicato; as questões
salariais e as negociações com a administração municipal, e outras
informações. Já decidimos inclusive priorizar duas visitas por ano em
cada unidade. A foto mostra uma de nossas visitas. Adislau Leite, presidente do Sindemu.
Secretária diz que prioridade agora é debater o piso salarial -
A secretária municipal de Educação, Silvana Elias, informou ao Jornal
da Manhã que tem como foco principal agora avançar em relação ao piso
salarial da categoria. Para ela, a gratificação por assiduidade (similar
ao 14º) não está na pauta. "A proposta é concluir o plano de carreira e
caminhar mais próximo possível do piso nacional", disse. Além disso, a
secretária ressaltou que nenhum abono será instituído à revelia dos
profissionais e apontou que tem como meta fechar o projeto referente ao
plano de carreira dos educadores até o fim de março. Com informações do JM
CONJUNTURA
g Poder de compra do salário mínimo em janeiro é o maior desde 1965, diz BC-Esse
avanço, o maior em quase 50 anos, se deve, segundo o BC, à política de
valorização do salário mínimo, que repercute tanto sobre o poder de
compra dos assalariados em geral, quanto dos beneficiários da
previdência social. Leia.
g Governo anuncia medidas para combater informalidade e sonegação de FGTS - Do
total, R$ 2,5 bilhões virão da execução do Plano Nacional de Combate à
Informalidade. O restante, R$ 2,6 bilhões, será proveniente das medidas
combate à sonegação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).Leia.
g No Paraná, 100% das escolas em greve e isso não vira notícia - No Paraná, 100% das escolas estaduais estão em greve. Três, das quatro universidades estaduais, também. Ontem,
mais de 20 mil professores e funcionários públicos, de diferentes
cidades, ocuparam a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, dando um
corre nos deputados de situação, que fugiram pela porta dos fundos. Leia.
SP: Salas de aula chegam a ter até 85 anos; governo vê na evasão a solução - Na volta às aulas da rede estadual de São Paulo escolas registraram superlotação de salas. Classes que deveriam ter até 40 estudantes chegaram a receber 60, 85, até 95 matriculados. Falta espaço e infraestrutura para comportar tanta gente e os professores não conseguem dar aulas. "Muitas vezes os alunos chegam na primeira aula e têm de ficar buscando as carteiras em outras salas. Não dá. Essa semana era de acolhimento, para conversar com os alunos, conhecê-los. A gente não tem condição com tanto aluno", disse para a reportagem do iG o professor de história Silvio de Souza. Em algumas escolas, a causa da superlotação foi o fechamento de algumas salas de aula. De acordo com levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, cerca de 2.404 classes foram fechadas de 2014 para cá. A Secretaria Estadual de Educação afirma, como se fosse um dado positivo, que o número de matrículas nas listas de chamada pode não se efetivar com estudantes que frequentam as aulas. É a evasão escolar como solução para a superlotação das salas de aula. Fonte: Jornal GGN
Para centrais sindicais, dia de pressão no Congresso teve saldo positivo -
O primeiro saldo positivo da mobilização que tem sido feita pelas
centrais sindicais no Congresso Nacional para evitar perdas para os
trabalhadores foi sentido nesta terça-feira (10). Ao pleitear junto aos
deputados e senadores alterações no texto das duas medidas provisórias
(MPs 664 e 665) que mudam as regras de benefícios trabalhistas e
previdenciários, anunciadas em dezembro passado, sindicalistas ouviram
declarações de apoio e confirmaram que as MPs deverão ser mesmo,
modificadas ao longo da tramitação. O líder do PT na Câmara, deputado
Sibá Machado (PT-AC), afirmou ser difícil, hoje, imaginar que as MPs
serão votadas da forma como foram encaminhadas pelo Executivo ao
Congresso. Sua fala praticamente confirma o posicionamento da base
aliada no sentido de mexer no texto com os ajustes nos benefícios. No
corpo a corpo de hoje, representantes das centrais percorreram em
separado os gabinetes dos deputados e senadores para conversar sobre a
perda de direitos com as alterações nas regras de acesso,
principalmente, ao seguro-desemprego. Eles também tiveram reuniões com
os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-RJ). Fonte: Rede Brasil Atual.
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