quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Educa.com - 25.02.2015 - Em cinco anos, matrículas aumentam 30% no particular

NÃO TEM CRISE!!
EM CINCO ANOS MATRÍCULAS AUMENTAM 30% NO PARTICULAR

Não tem crise!! Além de subir as mensalidades duas vezes mais do que reajusta o salário dos professores, a escolas da educação básica na rede particular em Uberaba tiveram 30% de aumento no número de alunos nos últimos cinco anos. Em 2010, 12,6 mil alunos se inscreveram para estudar na rede particular. Já no ano passado foram 16,4 mil alunos. O maior crescimento se deu na educação infantil: o número de matrículas em creches (até 3 anos) cresceu 81% e na pré-escola 117%. O ensino fundamental 1 teve acréscimo de 17% e o fundamental 2 5%. O ensino profissionalizante aumentou 50% e o EJA 6%. O únicos que recuaram em alunos em cinco anos foi o ensino médio com -8% e a educação especial com menos - 15%. Em Araxá, os alunos saltaram 20% em cinco anos, com maiores acréscimos no ensino fundamentel 1 e profissionalizante. Apenas o ensino médio teve recuo no número de alunos. Os dados são do INEP (Institulo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão ligado ao governo federal.

Sinpro fará protestos na porta das escolas se negociação não avançar - A diretoria regional do Sinpro já está se preparando para dar início a uma série de manifestações na porta das instituições de ensino. A mobilização dos professores protestará contra o resultado pífio até agora nas negociações entre o sindicato e os donos de escola do Triângulo Mineiro. Os atos poderão ter outro rumo somente se houver avanço na negociação marcada para esta quinta-feira (26 de fevereiro). Além do aumento real, incluindo parte dos índices de elevação das mensalidades não repassadas aos professores, a categoria quer elevar o extraclasse de 20% para 33,3%, valorizar professores com pós-graduação e equiparar o piso da educação básica.

CONJUNTURA
g Voto feminino completa 83 anos - No dia 24 de fevereiro, completaram-se 83 anos desde que as mulheres conquistaram o direito de votar no Brasil. O voto feminino foi assegurado no Código Eleitoral Provisório de 1932. E a conquista só se deu após uma longa luta iniciada antes da Proclamação da República. Leia.
   
g Professores do Maranhão terão aumento de 13,01% - Uma das Medidas Provisórias divulgadas no início do mandato do governador Flávio Dino (PCdoB), destinada a reajustar o salário dos professores da Educação Básica foi aprovada nesta terça-feira (24) na Assembleia Legislativa. Leia.
   
g A situação escandalosa dos professores do Estado de São Paulo, por Silvio Prado - Os salários são ofensivos e desrespeitosos. As condições de trabalho são incrivelmente estafantes e detonam o professor já no primeiro semestre. No segundo semestre, o professor busca ânimo em alguma força desconhecida para ver se chega inteiro até dezembro. Ufa, que luta insana! Leia.

Diário de Classe: Falta de infraestrutura não pode ser jogado nas costas das educadoras - Estamos tendo muitas reclamações de superlotação das salas de aula. Já constatei inclusive a falta de infraestrutura necessária durante visitas às escolas e Cemeis. A diretoria do sindicato entende a necessidade da comunidade, mas isso não pode servir de pretexto para aumentar o volume de trabalho das educadoras. Se há vinte alunos onde deveria haver dez (aumento não recomendável), seria indispensável que houvesse duas educadoras ao invés de uma. VISITAS - Nos últimos dias visitamos os Cemeis Maria Assis Resende, Diego José Ferreira, Maria Eduarda Farnesi e Márcio Eurípedes Martins e a escola Boa Vista.  Adislau Leite, Presidente do Sindemu

Município: Após três semanas de aula, escolas ainda têm falta de professores - Com salário de R$ 848 para todas as professoras contratadas, em estágio probatório (mesmo graduados) e com formação magistério, várias escolas ainda estão sem profissionais para o magistério. Além da desmotivação salarial para assumir cargo na rede, há muito desvio de função na categoria, segundo levantamento preliminar do Sindemu. g LERIN VISITA SINDEMU - O deputado estadual Antônio Lerin (PSB) esteve na sede do Sindemu no dia 22 e colocou-se à disposição da categoria. No diálogo com sindicalistas, o deputado disse que quer passar uma régua no passado, passando agora a ser um deputado de referência dos professores. Lerin falou em "equívoco" na votação que teve sobre plano de carreira da rede estadual, salientando que o "primeiro mandato é de aprendizagem".

EDITORIAL
Com cinco anos eu já fazia a antiga primeira série - Eu entrei muito adiantado na escola. Antes de completar 6 anos já cursava a primeira série do ensino fundamental (hoje, seria equivalente ao segundo ano). Por conta desta situação, sempre vivi com crianças mais velhas. Do ponto de vista intelectual, não tive qualquer problema. Sempre fui aluno aplicado com boas notas nas escolas públicas e comunitárias por onde passei. Aprendi a gostar de ler e fazer contas. Depois me enveredei pelas ciências humanas. Comecei a faculdade ainda com dezesseis anos e pude me dedicar inteiramente aos estudos. No entanto, avalio também o lado emocional. Lembro que na sétima e oitava série, procurava colegas da quinta e sexta série para brincar. Tímido, tive uma paixão intensa por uma menina quando estava no ensino médio. Passei quase um ano me culpando intensamente porque ela estava na quinta série e eu no 2º colegial. Detalhe: nossa diferença de idade era de três anos. Durante a faculdade não saía para festas com os colegas. Eu tinha neste momento, outras prioridades. Mas, quando despertei para a vida jovem, já estava fora da vida universitária. Observando minha experiência de forma equilibrada, dou razão à decisão do STF (Supremo Tribunal federal) que decidiu a favor da exigência de 6 anos para o início da nova primeira série (feitos até 31 de março). Afinal, a formação não pode levar em conta apenas uma parte - a inteligência - dos indivíduos. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.  

STJ proíbe matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental - Crianças menores de 6 anos de idade não poderão mais ser matriculadas no ensino fundamental, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte modificou acórdão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que permitia que crianças que completassem 6 anos após 31 de março fossem matriculadas no ensino fundamental em Pernambuco, desde que tivessem a capacidade intelectual comprovada por meio de avaliação psicopedagógica. A decisão do TRF-5 foi motivada por ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal contra os critérios fixados nas resoluções Número 1 e 6 do Conselho Nacional de Educação (CNE). No entanto, para o ministro Sérgio Kukina, relator dos recursos na Primeira Turma do STJ, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é clara ao definir que o ensino fundamental obrigatório inicia-se aos 6 anos. Fonte: Agência Brasil


 






Reforma política: Sindicatos vão reforçar campanha da CNBB e OAB - O Sinpro e outros sindicatos da cidade decidiram fazer um reforço na campanha de assinaturas do projeto de iniciativa popular da reforma política liderado pela CNBB e OAB. Em encontro no dia 24, lideranças sindicais resolveram fazer esforços na cidade pelo projeto de coalização de forças democráticas, que incluem mais de 100 entidades. Em todo o país são necessárias 1,5 milhão de assinaturas para que o projeto entre diretamente na pauta do Congresso Nacional.

 

Governo vai discutir com movimentos sindicais fim do fator previdenciário - O governo vai iniciar uma discussão com os movimentos sindicais para acabar com o fator previdenciário. A intenção é substituir o fator por uma fórmula que retarde as aposentadorias no Brasil. A base de partida deverá ser o conceito 85/95, que soma a idade com o tempo de serviço, sendo 85 anos para mulheres e 95 para homens. A informação foi fornecida pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em entrevista ao Estado de S. Paulo e confirmada pela assessoria de imprensa da pasta. De acordo com o ministro, o fator previdenciário é ruim porque não cumpre o papel de retardar as aposentadorias. Segundo ele, a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição é 54 anos. Como a expectativa de vida chega a 84 anos, o cidadão fica 30 anos, em média, recebendo aposentadoria, sobrecarregando o sistema. A aposentadoria passa a ser um complemento da renda, pois na maioria dos casos, segue-se trabalhando. O ministro diz que não defende apenas a idade mínima, que prejudica o trabalhador mais pobre que começa mais cedo a trabalhar. A defesa é que idade e tempo de contribuição sejam considerados, o que é feito no conceito 85/95. Fonte: Agência Brasil.

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