quinta-feira, 26 de maio de 2016

Educa.com - 26.05.2016 - Vereadores 'seguram' reajuste de 2,93%



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 26 de maio de 2016N º 296
 
VEREADORES ‘SEGURAM’ REAJUSTE DE 2,93%

O reajuste de 2,93% nos salários dos educadores aprovado como alternativa ao desenrolar da campanha salarial deste ano tem um novo problema. O projeto deixou de ser analisado pelos vereadores na última terça (retirado da pauta) e foi considerado “inconstitucional” pela Departamento Jurídico da Câmara. Enviado pelo prefeito Paulo Piau (PMDB), a proposta foi considerada legal pela Procuradoria do Município e pelo jurídico do Sindicato. O reajuste saiu de acordo da categoria (pelo sindicato) com o governo municipal em negociação para reaver (ao menos) parte do reajuste negado aos salários devido à crise financeira e legislação eleitoral. A lei eleitoral permite (após 5 de abril) reajuste apenas do índice de inflação do próprio ano (veja abaixo). O acordo atendeu a determinação. Representantes da Prefeitura ficaram “surpresos” com a medida adotada pela Câmara. O reajuste de 2,93% (inflação até março deste ano) foi alternativa para não zerar o reajuste salarial. Outros servidores preferiram o aumento de R$ 120 no tíquete. O mesmo benefício dos educadores foi reajustado só em R$ 45. Até abril a inflação chegou a 3,6%.

Diz o TSE: “A partir desta terça-feira (5 de abril), os agentes públicos ficam proibidos, na região onde acontecerá a eleição, de autorizar reajuste salarial geral a servidores públicos que supere a inflação apurada no ano do pleito. Essa restrição tem início seis meses antes das Eleições Municipais deste ano e se estende até a data da posse dos prefeitos e vereadores eleitos, em 1º de janeiro de 2017”.

Diário de Classe- Reajuste: PMU vai responder ao Sindemu na 2ª – Tão logo
fomos informados sobre a situação do projeto na Câmara Municipal, acionamos os secretários municipais para uma resposta concreta sobre o tema. A avaliação do Legislativo confronta posição da Prefeitura e do sindicato. Está marcado para segunda uma reunião do Município com a Câmara para avaliar e decidir sobre o impasse. Já foi muito dolorido para a categoria não ter o reajuste do piso e é impensável não ter direito a esse reajuste rebaixado nos salários (única opção). A negativa do índice somente poderá significar greve e paralisações. No entanto, esperamos que o bom senso prevaleça e reajuste não tarde! Professor Adislau Leite

EDITORIAL
Medidas de Temer confrontam Plano Nacional da Educação - O governo interino Michel Temer (PMDB) anunciou nesta semana algumas medidas para combater a baixa arrecadação do governo federal. A principal delas é limitar gastos em Educação e Saúde. O aumento máximo de um ano para o outro seria a inflação do período. Isso só seria possível eliminando a obrigatoriedade mínima constitucional de investimento no setor. A premissa é uma “bomba” para o Plano Nacional da Educação (PNE), que virou lei em 2014, após amplo debate na sociedade e aprovação do congresso e governo. O PNE é hoje a mais ousada estratégia para buscar um novo padrão de qualidade na educação brasileira. Limitando os gastos orçamentários, o governo joga por terra as metas de 10% do PIB para a educação, as universalizações (aumento de matrículas) dos vários níveis, aumento do tempo integral nas escolas, erradicação do analfabetismo, maior acesso para estudantes com deficiência e elevação da escolaridade da população. Também ficariam comprometidas a valorização (piso) e formação do magistério. Todas essas metas que buscam melhoria na qualidade exigem mais investimento. As restrições ainda precisam ser aprovadas no Congresso para valer. Mas o pior é a mensagem do novo cenário dado para os demais governantes do país, que já resistiam em cumprir as obrigações mínimas. Haverá quem defenda as medidas por conta da crise. No entanto, é bom lembrar que economia é igual à política, com várias formas de avaliar e tratar as questões. Seria esse mesmo o caminho? E quando a crise for embora, as ações seriam revertidas? Tenho minhas dúvidas! Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

‘Pacote do governo sinaliza para desconstrução do Estado’ - O pacote de medidas que o governo interino de Michel Temer anunciou na (24) traz uma mensagem política e conceitual clara: ele sinaliza para a desconstrução da atuação do Estado na economia e do chamado Estado de bem-estar social, que começou a ser estruturado com a Constituição de 1988. A opinião é do economista Guilherme Mello, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O governo anunciou um projeto de reformulação da Constituição de 1988, que se construiu com base na ideia de ampliação dos direitos sociais. O que Temer anuncia é alterar essa estrutura de direitos. Os direitos não são mais garantidos, como o próprio Meirelles já disse. As propostas do pacote contêm explicitamente os princípios de enxugamento do Estado. “Se o Congresso estiver alinhado com o governo, ele conseguiria aprovar a reforma da Previdência, a lei de limitação de gastos públicos, a desvinculação das receitas fiscais para educação e saúde, desvinculação do salário mínimo aos benefícios sociais", analisa Mello. “Só com essas quatro mudanças você desmonta quase todo o sistema de proteção social e serviços públicos que a Constituição de 1988 montou, para não falar em reforma trabalhista”. Fonte: Rede Brasil Atual
SP: Educadores vão lutar contra o segundo 0% de reajuste – Acabou sem uma proposta de reajuste salarial a reunião do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) com o secretário estadual da Educação de São Paulo,José Renato Nalini, no dia 24. O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não apresentou proposta de reajuste da categoria, cuja data base é 1º de julho. Os professores reivindicam reajuste de 16,6%, índice necessário para recompor a inflação acumulada desde meados de 2014, quando foi concedido o último aumento pela gestão Alckmin. “Não tenho dúvidas que sem o reajuste a categoria fará uma paralisação”, disse Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel. “Os professores estão saturados por causa do ano passado, que foi todo em luta, além de um começo de ano difícil agora em 2016. Mas conheço os professores: vamos organizando atos até aprovar a greve.” Em estado de greve desde 8 de abril, os professores aprovaram hoje em assembleia, na Praça da República, uma agenda de mobilização para exigir reajuste salarial de 16,6%. Fonte: Rede Brasil atual

CONJUNTURA
g Pesquisadora denuncia a farsa da crise da Previdência no Brasil Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que só em 2006 foi de R$ 1,2 bilhão. Leia
g Pochmann: Temer e o retorno da Nova para a Velha República - Ao mesmo tempo em que saíram de cena os laços da política fundada pela Nova República (1985 – 2016), apareceram sinais de retrocesso comparáveis aos esquemas tradicionais da República Velha (1889–1930). Leia
g SC não aplica 25% da arrecadação na educação há 15 anos - O Ministério Público de Contas (MPC) pediu intervenção federal no estado catarinense. O órgão alega que o governo de Santa Catarina não aplica os 25% da arrecadação na educação, exigidos por lei, há 15 anos. Cálculos indicam que o governo deixou de investir R$ 5 bilhões em educação em mais de uma década. Leia

 
Contra OS na educação, alunos gaúchos ocupam 101 escolas – Iniciada no último dia 11, a mobilização dos secundaristas gaúchos já conta com 101 escolas ocupadas em todo o estado. O movimento ganhou força a partir da última sexta-feira (13), quando os professores entraram em greve por tempo indeterminado. Os professores, que denunciam a falta de investimento nas escolas, reivindicam o pagamento do piso nacional, o reajuste imediato de 13,01% referente a 2015 e 11,36% em relação a este ano, e a nomeação de trabalhadores aprovados em concurso. Os estudantes têm pautas específicas conforme a necessidade da escola. Além de investimentos para a melhoria da infraestrutura escolar e contratação de professores, têm em comum posição contrária ao PL 44/2016, de autoria do governo de José Ivo Sartori (PMDB), que qualifica organizações sociais (OS) para a gestão em áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, preservação, meio ambiente, esporte, saúde e cultura. Eles temem que o governo transfira as escolas para as OS. O projeto de Sartori é semelhante ao adotado pelo governo de Goiás. Fonte: Rede Brasil Atual

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Educa.com - 18.05.2016 - STF: Adotantes têm direito a 180 dias



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 18 de maio de 2016N º 295
 

STF: ADOTANTES TÊM DIREITO A 180 DIAS
O atendimento da solicitação do Sindemu de ampliar a licença paternidade dos educadores de cinco para vinte dias depende de uma decisão política do governo. A avaliação é de parecer da Procuradoria do Município. A reivindicação – se aprovada – teria extensão para todos os servidores e tem necessidade de ser proposto em lei. Quanto à ampliação da licença maternidade para mães em adoção, a procuradoria aponta que decisão recente do Supremo Tribunal Federal (em março) garantiu a igualdade de direitos entre gestantes e adotantes no serviço público. Ou seja, as mães adotantes também têm direito à licença de 180 dias (e não só 120). Na rede privada a extensão de 120 para 180 na gestação e de 5 para 20 dias na licença paternidade são facultativos às empresas, que contam com incentivos fiscais.

Nomeações: Sindicato garante desconto em examesO Sindemu fechou convênio com a “Nova Clínica” garantindo desconto nos exames médicos necessários para a nomeação de concurso previsto para os próximos dias. Procedimentos como “laringoscopia” e a “higidez mental”, não previstos no edital serão necessários, segundo informação do RH do Município ao Sindemu. Os interessados deverão procurar o sindicato para pegar o encaminhamento com desconto. CONCURSO – O Sindemu pediu à Secretaria que envie a relação de vagas disponíveis por unidade escolar constante no edital e remanescentes. O objetivo é uma divulgação preventiva para evitar eventuais problemas na nomeação.

Diário de Classe: Casos de demissões podem levar a ação judicial
Educadores dispensados pela PMU em licença médica e maternidade procuram o Sindemu buscando solução para o caso. Eles relatam ter procurado RH da Prefeitura sem mudança na situação. O jurídico orientou protocolar pedido formal de revisão do caso, que pode desaguar em nova ação judicial contra o Município. São poucos, mas os casos que chegam ao sindicato são de desespero, pois a demissão cessa o recebimento pelo INSS e o acesso ao plano de saúde. PREVENÇAÕ DA GRIPE – A Prefeitura respondeu ao Sindemu que por enquanto não tem como atender com vacina aos educadores. Professor Adislau Leite

EDITORIAL
Um filme de qualidade feito aqui? - No último final de semana assisti ao filme longa-metragem “ninfabebê” feito exclusivamente em Uberaba. A película de quase uma hora e meia foi uma boa surpresa: sua qualidade impecável não deixou nada a desejar das melhores produções independentes do país. A produção final do filme - financiado em parte pela Fundação Cultural (ótima iniciativa) - premia um grupo talentoso e promissor de jovens artistas da cidade, capitaneado pelo diretor (e professor) Aldo Pedrosa. No mesmo dia fui assistir a uma peça teatral no TEU e fiquei admirado com a fila de espera do espetáculo. Elaborado por uma escola de arte local, a peça levou a estreia no palco de quase uma dezena de jovens atores, agradando ao público presente. Outra conquista importante foi a exibição nos cinemas locais do filme brasileiro (“Nise, o coração da loucura”). A bela película (de mensagem sociocultural) chegou à cidade por uma mobilização de dedicados voluntários junto aos cinemas. E o melhor: a ação pelas redes sociais mobilizou um público de razoável para bom durante duas semanas de exibições. Poucos têm a noção da importância de um grupo de pessoas assistirem um filme como o “Nise” para diversas situações coletivas da sociedade local. Ou mesmo entender o símbolo de um filme de qualidade ser produzido aqui. Quantas portas poderão se abrir no futuro? A cultura em Uberaba tem frutos sendo colhidos. Vitórias parciais no momento em há o nebuloso fim do Ministério da Cultura. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Educadoras ligadas ao PSDB assumem altos cargos no MEC – Os dois nomes confirmados até agora em cargos-chave no MEC (Ministério da Educação e Cultura) indicam que o PSDB terá presença marcante nos rumos da pasta e na política educacional do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). As educadoras Maria Helena Guimarães de Castro e Maria Inês Fini foram confirmadas na equipe do ministro Mendonça Filho (DEM). Nomes fortemente ligados ao setor de educação do PSDB, elas assumem, respectivamente, a secretaria-executiva da Educação e a presidência do Inep, órgão responsável pelo Enem. As duas atuaram juntas no Inep durante o governo FHC e na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra. Juntas, Maria Inês e Maria Helena foram responsáveis, por exemplo, pela adoção do sistema de bonificação de professores por mérito na rede estadual paulista em 2008. Fonte: Folha de São Paulo


Do DEM ao PSDB: O golpe dentro do golpe na educação – Do professor da Unicamp Luiz Carlos de Freitas, em seu blog: O Ministro Mendonça de barros (DEM) é um mero fantoche guardião da politica conservadora. Político de carreira desde seus 20 anos, na esteira do pai, e ignorante da área da educação, se vê obrigado a entregar o Ministério ao PSDB. Este partido não quer titularidade nos ministérios do governo Temer, mas quer o controle, na prática, da política desenvolvida pelo governo. Se der certo, mérito do PSDB, se não der, culpa do PMDB. Típico do tucanato. Para complementar, ocorre que o DEM, partido do Ministro, não tem quadros na área da educação para fazer frente ao PSDB – nunca foi governo de fato. Como partido nanico que é, além de conservador, sequer poderia tirar proveito de um eventual sucesso no MEC. Ora, a política educacional proposta pelo PSDB nas últimas eleições gerais através da candidatura de Aécio Neves foi recusada por 54 milhões de brasileiros e brasileiras. Seu programa apresentado às urnas para a área da educação e derrotado, foi feito inclusive com a participação da própria Maria Helena Castro, agora nomeada Secretária Executiva do MEC, e é uma retomada do governo de Fernando Henrique Cardoso, com os mesmos personagens e as mesmas ideias. O que temos é um golpe na educação dentro do golpe jurídico-parlamentar o que coloca oportunistamente em cena um programa educacional recusado nas urnas. Fonte: avaliaçãoeducacional.com

CONJUNTURA
g  Escola é condenada por retorno antecipado de férias Em 10 de maio, a 26ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte condenou as empresas mantenedoras do Coleguium (Vimasa e Eleva Educação) pelo retorno antecipado das férias coletivas dos professores. A Convenção previa dia 03/02, mas a escola convocou o pessoal para 01/02 (sábado). Leia
g Professores estaduais do Rio mantêm greve que já dura 75 dias - Com a crise econômica do estado, o governo decidiu passar o calendário de pagamento dos servidores para o décimo dia útil de cada mês. Leia.
g MEC homologa projeto de formação de funcionários da educação básica - Pela proposta, os profissionais da educação básica da rede pública de ensino, poderão optar por quatro cursos tecnológicos específicos: Secretaria Escolar, Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar e Multimeios Didáticos. Cada curso terá 2.800 horas. Leia.
g "Temer está dizendo que o povo não cabe no orçamento público" - Em entrevista, Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, analisa os possíveis cortes em investimentos na educação brasileira. Leia
        
Governo de Minas não tem previsão para pagar retroativo – O anúncio foi feito em negociação com a direção do SindUte no último dia 3 de maio. O governo deve três meses de reajuste aos trabalhadores em educação. O encontro também tratou dos vários problemas das progressões e promoções na carreira, com o governo ficando de fazer um levantamento por superintendência e dar retorno ao sindicato. Sobre as leis que beneficiam ex-servidores da lei 100 adoecidos foi esclarecido a forma de continuidade na prestação de serviços de saúde pelo Ipsemg (adesão por formulário no portal do servidor e pagamento por documento de arrecadação) e a forma de permanência dos servidores licenciados com pagamento dos salários previsto para junho. Fonte: SindUte MG

Com nova lista, Estado nomeia 10 mil professores só em 2016 – Publicada no  dia 14/05, nova lista de nomeações traz 2.500 profissionais para atuarem na rede estadual de educação. A lista contempla 447 educadores para os Conservatórios Estaduais de Música, 285 para o Atendimento Educacional Especializado (AEE)- sala de recursos, 375 regentes de aula e 1.393 regentes de turma, maior publicação de nomeados, até o momento, nesse cargo. As vagas são do concurso de 2011 e 2014. Desde março de 2015, já foram nomeados 25.057 servidores, entre quadros técnicos e professores. Só em 2016, contando com a nova lista publicada, foram nomeados 10 mil servidores para atuarem na Educação. Fonte: Educação MG.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Educa.com - 11.05.2016 - Negociação: Sinepe 'dá para trás' e Sinpro ajuíza dissídio coletivo



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 11 de maio de 2016N º 294
                                           
NEGOCIAÇÃO: SINEPE ‘DÁ PARA TRÁS’
E SINPRO AJUÍZA DISSÍDIO COLETIVO

Em negociação com diretores do Sindicato dos Professores (Sinpro) os donos de escolas representados por seu sindicato - SINEPE/TM – acordaram uma recomposição salarial na ordem de 11,07% (inflação de um ano medido pelo INPC até março) e um ajustamento do piso salarial da educação infantil. Porém, no último dia 6, o sindicato patronal informou que não assinaria o aditivo da convenção coletiva - CCT/2015-2017 - sem nenhuma justificativa. Diante deste fato, o SinproMinas, através de seus diretores no Triângulo Mineiro tem buscado insistentemente agendar uma nova reunião para as devidas explicações e conclusão da negociação. No entanto, independente de qualquer resposta, já foi ajuizada ação de dissídio coletivo para assegurar o que já foi negociado até o momento. Um dos principais argumentos nas negociações foi o fato das mensalidades escolares terem sido reajustadas em percentual muito acima dos salários nos últimos seis anos.

Assembleia em BH rejeita reajuste abaixo da inflaçãoEm
assembleia no Sinpro Minas no último dia 30, os professores do setor privado de Belo Horizonte e região metropolitana de Minas Gerais rejeitaram a proposta patronal de reajuste parcelado e abaixo da inflação. A categoria aprovou dialogar com a comunidade escolar sobre o aumento das mensalidades escolares, que, apesar do discurso patronal, não foi devidamente repassado ao salário dos professores. Além disso, na assembleia, os professores reafirmaram a pauta de reinvindicações, entregue ao patronal em novembro de 2015, que prevê, entre outros pontos: a recomposição pelo INPC e aumento real, a unificação dos pisos salariais e das datas-bases, o aumento do adicional extraclasse, a estabilidade no emprego, e a regulamentação da Educação a Distância. Fonte: Sinpro Minas


EDITORIAL
Demitir por uso de licença é temerário e totalmente injusto - Diante da crise, todo mundo cobrou da Prefeitura de Uberaba (inchada) a demissão de comissionados. Até o acordo salarial foi feito mediante promessa de economia de recursos. Mas os cortes vieram com surpresa: a maioria das demissões era de contratados. Dispensar contratados para dar lugar ao retorno de concursados que estejam em desvio de função poderia ser um critério de economia. Ou até a dispensa em setores que não comprometem o serviço público. Mas os dirigentes municipais assumiram publicamente na TV que um dos critérios da dispensa foi o uso de “atestados médicos”. Há uma ilegalidade clássica quando se dispensa trabalhador em licença-saúde ou maternidade. A vítima pode reclamar os direitos na justiça, embora seja demorada a solução. Que demite sabe bem disso. Por outro lado, demitir por uso anterior de “licença-médica” é temerário e totalmente injusto. É temerário e desumano por passar a ideia de que nenhum trabalhador pode ficar doente, pois senão será ‘descartado’. E injusto pela avaliação imprecisa das pessoas, podendo punir bons profissionais por situações da vida. As licenças são um grande problema, mas devem ser analisados e tratados caso a caso, por outras vias. Até porque historicamente as condições de trabalhos dos educadores não são boas e levam ao adoecimento. A melhor forma de desligar um contratado é por concurso.  Fora disso, dificilmente deixarão de ser criados casos de injustiça. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Demissões: Secretária anuncia revisão dos ‘em licença’ – O
Sindicato dos Educadores enviou na última semana um ofício pedindo esclarecimentos e questionando os critérios da exoneração de educadores feita pela Prefeitura de Uberaba. A Secretária da Educação Silvânia Elias fez contato telefônico com a diretoria do Sindemu e anunciou um estudo dos casos de exonerações e revisão das demissões em que os educadores estiverem com alguma forma de licença (saúde e maternidade). A diretoria do Sindemu aguarda manifestações da Secretaria sobre o caso, inclusive para responder aos educadores que estão mantendo contato com a entidade.

Diário de Classe: É preciso urgência no projeto dos 2,93% O Sindicato dos
Educadores já fez contato com a Secretaria de Administração para cobrar urgência no projeto com reajuste de 2,93% nos salários dos educadores que precisa ser enviado para a Câmara Municipal. A categoria espera o reajuste para a folha de maio. E sem a aprovação urgente dos vereadores, não tem como pagar o novo salário no próximo mês. Já está acordado que aumento será retroativo ao mês de abril. Professor Adislau Leite

Dilma cria cinco novas universidades e convoca Conae 2018
A presidenta Dilma Rousseff (PT) assinou no último dia 9 o projeto de lei que cria mais cinco universidades federais: em Goiás, as de Catalão e de Jataí (nos municípios do mesmo nome); em Parnaíba, Piauí, a do Delta do Parnaíba; em Araguaína, Tocantins, a do Norte do Tocantins; e em Rondonópolis, Mato Grosso, a de Rondonópolis. Na mesma cerimônia, foram inaugurados 41 campi de institutos federais e assinada mensagem que encaminhou o projeto de lei sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação. A presidente também assinou o decreto de convocação da 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae), promovida pelo Fórum Nacional de Educação (FNE) e que será realizada em 2018. Fonte: Contee

CONJUNTURA
g  31,4% dos docentes da Educação Básica têm pós-graduação Os dados do Censo Escolar mostram que a porcentagem de docentes da Educação Básica com pós-graduação está em constante melhora no país no período depois de 2009. Leia
g Após ocupação, CPI da Merenda tem número de assinaturas para ser aberta - O requerimento de abertura, no entanto, é diferente do proposto inicialmente pelo PT. O requerimento de autoria da situação é "mais amplo" do que o anterior. Leia.
                          
Escolas estaduais elegerão membros dos colegiados em
maio – Será realizada neste mês de maio a eleição dos colegiados das escolas estaduais mineiras. O colegiado é um órgão representativo e conta com profissionais da educação e membros da comunidade atendida pela escola. O número atual de matrículas é que define o número de vagas. A votação e a apuração dos votos serão realizadas no dia 21 de maio nas próprias escolas. Os membros do colegiado escolar, titulares e suplentes, serão escolhidos pelos pares das respectivas categorias. O mandato dos membros eleitos terá duração de três anos, sendo permitida uma única recondução consecutiva por igual período. Estão aptos a votar profissionais em exercício na escola, estudantes regularmente matriculados e frequentes, pai, mãe ou responsável. Fonte: Hoje em Dia.