Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 11 de maio de 2016 – N
º 294
NEGOCIAÇÃO: SINEPE ‘DÁ PARA TRÁS’
E SINPRO AJUÍZA DISSÍDIO COLETIVO
Em
negociação com diretores do Sindicato dos Professores (Sinpro) os donos de
escolas representados por seu sindicato - SINEPE/TM – acordaram uma
recomposição salarial na ordem de 11,07% (inflação de um ano medido pelo INPC
até março) e um ajustamento do piso salarial da educação infantil. Porém, no
último dia 6, o sindicato patronal informou que não assinaria o aditivo da
convenção coletiva - CCT/2015-2017 - sem nenhuma justificativa. Diante deste
fato, o SinproMinas, através de seus diretores no Triângulo Mineiro tem buscado
insistentemente agendar uma nova reunião para as devidas explicações e
conclusão da negociação. No entanto, independente de qualquer resposta, já foi
ajuizada ação de dissídio coletivo para assegurar o que já foi negociado até o
momento. Um dos principais argumentos nas negociações foi o fato das
mensalidades escolares terem sido reajustadas em percentual muito acima dos
salários nos últimos seis anos.
Assembleia
em BH rejeita reajuste abaixo da inflação – Em
assembleia no Sinpro Minas no
último dia 30, os professores do setor privado de Belo Horizonte e região
metropolitana de Minas Gerais rejeitaram a proposta patronal de reajuste parcelado
e abaixo da inflação. A categoria aprovou dialogar com a comunidade escolar
sobre o aumento das mensalidades escolares, que, apesar do discurso patronal,
não foi devidamente repassado ao salário dos professores. Além disso, na
assembleia, os professores reafirmaram a pauta de reinvindicações, entregue ao
patronal em novembro de 2015, que prevê, entre outros pontos: a recomposição
pelo INPC e aumento real, a unificação dos pisos salariais e das datas-bases, o
aumento do adicional extraclasse, a estabilidade no emprego, e a regulamentação
da Educação a Distância. Fonte: Sinpro
Minas
EDITORIAL
Demitir por uso de licença é temerário e
totalmente injusto -
Diante da crise, todo mundo cobrou da Prefeitura de Uberaba (inchada) a
demissão de comissionados. Até o acordo salarial foi feito mediante promessa de
economia de recursos. Mas os cortes vieram com surpresa: a maioria das
demissões era de contratados. Dispensar contratados para dar lugar ao retorno
de concursados que estejam em desvio de função poderia ser um critério de
economia. Ou até a dispensa em setores que não comprometem o serviço público.
Mas os dirigentes municipais assumiram publicamente na TV que um dos critérios
da dispensa foi o uso de “atestados médicos”. Há uma ilegalidade clássica
quando se dispensa trabalhador em licença-saúde ou maternidade. A vítima pode
reclamar os direitos na justiça, embora seja demorada a solução. Que demite
sabe bem disso. Por outro lado, demitir por uso anterior de “licença-médica” é
temerário e totalmente injusto. É temerário e desumano por passar a ideia de
que nenhum trabalhador pode ficar doente, pois senão será ‘descartado’. E
injusto pela avaliação imprecisa das pessoas, podendo punir bons profissionais
por situações da vida. As licenças são um grande problema, mas devem ser
analisados e tratados caso a caso, por outras vias. Até porque historicamente
as condições de trabalhos dos educadores não são boas e levam ao adoecimento. A
melhor forma de desligar um contratado é por concurso. Fora disso, dificilmente deixarão de ser criados
casos de injustiça. Anízio Bragança Júnior, artigo
do Jornal Expresso.
Demissões:
Secretária anuncia revisão dos ‘em licença’ – O
Sindicato dos Educadores enviou na última
semana um ofício pedindo esclarecimentos e questionando os critérios da
exoneração de educadores feita pela Prefeitura de Uberaba. A Secretária da
Educação Silvânia Elias fez contato telefônico com a diretoria do Sindemu e anunciou
um estudo dos casos de exonerações e revisão das demissões em que os educadores
estiverem com alguma forma de licença (saúde e maternidade). A diretoria do
Sindemu aguarda manifestações da Secretaria sobre o caso, inclusive para
responder aos educadores que estão mantendo contato com a entidade.
Diário de Classe: É
preciso urgência no projeto dos 2,93% –
O
Sindicato dos
Educadores já fez contato com a Secretaria de Administração para
cobrar urgência no projeto com reajuste de 2,93% nos salários dos educadores
que precisa ser enviado para a Câmara Municipal. A categoria espera o reajuste
para a folha de maio. E sem a aprovação urgente dos vereadores, não tem como
pagar o novo salário no próximo mês. Já está acordado que aumento será
retroativo ao mês de abril. Professor Adislau Leite
Dilma cria cinco novas universidades e convoca Conae 2018 –
A presidenta Dilma Rousseff
(PT) assinou no último dia 9 o projeto de lei que cria mais cinco universidades
federais: em Goiás, as de Catalão e de Jataí (nos municípios do mesmo nome); em
Parnaíba, Piauí, a do Delta do Parnaíba; em Araguaína, Tocantins, a do Norte do
Tocantins; e em Rondonópolis, Mato Grosso, a de Rondonópolis. Na mesma
cerimônia, foram inaugurados 41 campi de institutos federais e assinada
mensagem que encaminhou o projeto de lei sobre a instituição do Sistema
Nacional de Educação. A presidente também assinou o decreto de convocação da 3ª
Conferência Nacional de Educação (Conae), promovida pelo Fórum Nacional de
Educação (FNE) e que será realizada em 2018. Fonte: Contee
CONJUNTURA
g 31,4% dos
docentes da Educação Básica têm pós-graduação – Os dados do Censo Escolar
mostram que a porcentagem de docentes da Educação Básica com pós-graduação está
em constante melhora no país no período depois de 2009. Leia
g Após ocupação,
CPI da Merenda tem número de assinaturas para ser aberta - O requerimento de abertura,
no entanto, é diferente do proposto inicialmente pelo PT. O requerimento de
autoria da situação é "mais amplo" do que o anterior. Leia.
Escolas
estaduais elegerão membros dos colegiados em
maio
– Será realizada neste mês de maio a eleição dos colegiados das escolas
estaduais mineiras. O colegiado é um órgão representativo e conta com
profissionais da educação e membros da comunidade atendida pela escola. O
número atual de matrículas é que define o número de vagas. A votação e a
apuração dos votos serão realizadas no dia 21 de maio nas próprias escolas. Os
membros do colegiado escolar, titulares e suplentes, serão escolhidos pelos
pares das respectivas categorias. O mandato dos membros eleitos terá duração de
três anos, sendo permitida uma única recondução consecutiva por igual período.
Estão aptos a votar profissionais em exercício na escola, estudantes
regularmente matriculados e frequentes, pai, mãe ou responsável. Fonte: Hoje em Dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário