sábado, 4 de junho de 2016

Educa.com: Acordo garante pagamento de 2,93%

Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 04 de junho de 2016N º 297

ACORDO GARANTE PAGAMENTO DE 2,93%
A Prefeitura de Uberaba e a Câmara Municipal atenderam a solicitação urgente do Sindemu e acordaram o ajuste no projeto que garante reajuste de 2,93% aos educadores municipais. A nova votação já está marcada para o dia 13 de junho e o pagamento será feito até o 5º dia útil de julho. A retroatividade de abril está garantida e será paga de uma única vez no próximo pagamento. Em reunião com o Sindemu, representantes da Prefeitura admitiram erro no texto que justificava o projeto, situação que prejudicou a análise da Câmara Municipal. O Procurador da Câmara, Diógenes Alves de Sene, também esteve voluntariamente no Sindemu para explicar que a análise do projeto foi prejudicada pelo fato do PMU enviar o projeto num dia para ser votado em outro, situação que impediu uma solução para contornar os problemas do texto. E agora, com mais calma, todas as dúvidas do projeto foram sanadas.

Diário de Classe – Estou de licença do Sindemu – Comunico a todos que estou
temporariamente licenciado do sindicato para atender a legislação eleitoral. Durante esse período, o vice-presidente Bruno Ferreira irá responder pelo Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba, como presidente interino da entidade. As demandas de interesse da categoria devem ser reportadas a ele e aos demais diretores do Sindemu.  Professor Adislau Leite

Concurso: Aprovados podem começar só em agosto - A homologação do concurso público da Prefeitura feito em maio permite que o Município convoque os educadores nas próximas semanas. Informações iniciais dão conta que a Prefeitura ainda faz ajustes no edital (junto ao Tribunal de Contas) para a convocação dos aprovados, que podem ser feitas já em agosto. Os educadores, porém, devem iniciar o novo cargo apenas em agosto. EXAMES ADMISSIONAIS – Educadores aprovados já podem buscar o encaminhamento no sindicato para os exames médicos necessários com desconto em convênio a “Nova Clínica”.

EDITORIAL
“O aluno” surpreende e eleva a educação ao nível mais alto - O filme começa despretensioso com uma história aparentemente simples: um idoso de 84 anos tentando estudar numa escola primária, recheada de crianças. Sua persistência e consciência do ato de aprender comovem e encontram cúmplices para o ato. Mas essa aparente “deformidade” no meio educacional acaba gerando problemas. As controvérsias vão se multiplicando quando o filme evoca - aos poucos - a história pessoal do personagem (real): um queniano que lutou corajosamente pela independência do país durante a colonização inglesa. Insurge então, um personagem forte e idealista, símbolo da luta e resistência de um país. O cenário então passa a ser outro. A educação não pode ser vista mais como oportunidade individual (nem para um velho). Torna-se o grande instrumento coletivo para a consolidação de uma nação. Isso fica claro na forte reconstituição histórica que a película faz de no contraste da negação da educação aos povos coloniais. “O aluno” devolve à educação ao patamar mais alto das políticas públicas. Identifica-a como necessidade e o pilar mestre de uma sociedade. Vira exigência - na sua forma democrática, inclusiva e qualitativa - para a sonhada autonomia de um país. Na história real “Maruge” foi à ONU defender a importância e à necessidade da educação e virou inspiração para muitos seguidores. Esse também é grande mérito social desse belo filme inglês. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.

Todos contra a lei da mordaça no ensino público - A tradução para a palavra mordaça é uma “tira fina de pano, corda ou qualquer outro material com que se ata a boca de uma pessoa, impedindo-a de falar”, por isso este foi o nome popular escolhido pelos movimentos sociais, sindicais, estudantis e universitários, para o Projeto de Lei n° 8.242/16, de autoria do vereador, Paulo Siufi (PMDB), que visa proibir professores da Rede Municipal de Campo Grande (MS), de falar sobre política, religião e sexualidade nas escolas. Não podemos permitir a mordaça em nossos professores, sexualidade envolve diretamente a violência contra a mulher, a homofobia, a cultura do estupro, o machismo, dentre outros fatores. Como não permitir que se fale sobre isso em sala de aula? O projeto foi vetado pelo prefeito, mas voltará a ser analisado pela Câmara de Campo Grande. Fonte: CNTE


Ministro exonera 31 assessores e esvazia Fórum da Educação - Sem aviso prévio, o ministro da Educação, Mendonça Filho, exonerou na quarta (1) 31 assessores técnicos, sendo 23 ligados à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e oito, à Secretaria Executiva da pasta. A lista de servidores desligados foi publicada na edição de quinta (2) do Diário Oficial da União. As exonerações afetam sobretudo as atividades do Fórum Nacional de Educação (FNE), instância criada a partir de deliberação da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2010, como objetivo de mediar a interlocução e promover a participação e controle social, seja no processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação, no acompanhamento da tramitação de projetos legislativos referentes às políticas para o setor e na avaliação dos impactos da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), entre outros. Fonte: Rede Brasil Atual

CONJUNTURA
g Pesquisadora denuncia a farsa da crise da Previdência no Brasil Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que só em 2006 foi de R$ 1,2 bilhão. Leia
g Colégio federal é o 1º a aceitar nome social de alunos transexuais - A lista de chamada e a ida ao banheiro não serão mais motivo de constrangimento para alunas e alunos transexuais do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Leia
g TCE de São Paulo encontra escorpiões e pombo junto de merenda escolar - A inspeção feita nesta terça-feira verificou a merenda oferecida aos alunos de escolas técnicas, estaduais, municipais e conveniadas. Leia

Improbidade na educação pública é maior que outros
setores - No total de casos de corrupção envolvendo dinheiro público no Brasil, entre 60% e 70% concentram-se nos setores de educação e saúde, segundo dados da Advocacia-Geral da União. Especialistas ouvidos pelo jornal “Tribuna da Bahia” apontam diversas causas por trás desse quadro, mas todos concordam em um ponto: o volume de recursos e a grande quantidade de municípios favorecem o mau uso da verba e dificultam a fiscalização. “Outro ponto é que há diversos programas que são de execução descentralizada, e por isso não podem ser acompanhados. O controle demora em alcançar certos municípios de difícil acesso, apesar de a controladoria sempre ir”, explica o cientista político Romualdo Anselmo dos Santos. Segundo ele, convênios assinados por emenda parlamentar também deixam o poder municipal sujeito a práticas corruptivas. “Quando determinado parlamentar diz que vai levar a certo município um recurso, ele pede que seja contratada uma empresa X”. Fonte: Tribuna da Bahia.


Professores não acatam Justiça e continuam em greve no Rio - O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) orientou seus filiados a não aderirem à decisão da 2ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso determinando o retorno imediato das aulas no estado, estabelecida na quarta (1°) e disse que vai recorrer da decisão. Os professores, que completam três meses de greve no dia 2. A titular da 2ª Vara da Infância, Juventude e Idoso da Capital, juíza Glória Heloiza Lima da Silva, determinou o retorno das aulas da rede estadual. Em sua decisão, a juíza também assegurou a permanência e manifestação dos alunos que ocupam as escolas, desde que o façam de forma pacífica e sem prejuízo aos demais estudantes. A ocupação pode continuar ocorrendo em áreas comuns, tais como ginásios, pátios, quadras ou auditórios. Segundo Marcus Menezes, um dos diretores do Sepe, a determinação é de continuar a greve e não voltar às aulas. Ele disse que o Estado atendeu à classe em algumas pautas, porém, ainda não as oficializou. “Nós temos algumas pautas que foram, sim, atendidas pelo governo, porém, nada oficializado. Não podemos aceitar em ainda estar concretizado. Só prometer não adianta.” Fonte: Agência Brasil.

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