domingo, 23 de abril de 2017

Educa.com 23.04.2017 - É hora de reagir as reformas: Greve geral é na sexta



Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 23 de abril de 2017N º 360

É HORA DE REAGIR ÀS REFORMAS!
SEMANA TEM GREVE GERAL NA 6ª FEIRA

A greve em Uberaba já foi aprovada em assembleia do Sindemu e por várias categorias da cidade. A mobilização está sendo construída pelo Fórum dos Trabalhadores com panfletagens nas feiras livres e visitas às lideranças da cidade. Está claro para toda a sociedade que o governo Temer quer acabar com os direitos e garantias dos trabalhadores de todas as categorias. Reforma da Previdência, desmonte da CLT, terceirização irrestrita são propostas que demonstram a disposição selvagem em entregar o Estado a interesses privados, a qualquer preço. As mudanças tem altíssimo custo. E, se aprovadas, dificilmente poderão ser revertidas. A greve geral é a reação organizada da sociedade para impedir a violação de seus direitos. Além da greve dia 28, os trabalhadores de Uberaba também se organizam para atos no dia 1º de maio. 


Sindemu quer vacina para todos profissionais da escola – Em ofício enviado à Prefeitura, o Sindicato dos Educadores pede que todos os profissionais da escola recebam a vacina da gripe. Já está anunciando que os professores de escolas públicas e particulares terão vacinação gratuita nos postos de saúde (basta levar holerite e documentos). A campanha nacional de vacinação começou esta semana e prossegue até 26 de maio.

Escolas particulares querem seguir ‘maldades’ de Temer – Os professores da rede particular realizam assembleia na quinta (27) às 18 horas no Sinpro Uberaba para avaliar a campanha salarial 2017. Até agora, a contraproposta do Sindicato dos donos de escola do Triângulo propõe retirar direitos da categoria: mudar data-base, substituir reajuste salarial por tíquete, alterar férias, etc. Os professores querem a inflação (4,7%) mais 3% nos salários, aumento do extraclasse para 1/3 da jornada, regulamentação da educação à distância, unificação do piso na educação básica. As mensalidades este ano subiram até 12%.  

CONJUNTURA

g Fim das Farmácias Populares preocupa famílias pobres - A partir de maio, o Ministério da Saúde fechará as portas das 393 farmácias próprias em todo Brasil. A decisão do governo ilegítimo de Michel Temer, anunciada no início de abril, tem preocupado às famílias que dependem desses medicamentos fornecidos de forma gratuita ou com até 90% de desconto. Leia.

g Massacre executa nove sem terra – Subiu para nove o número de mortes em uma área rural no município de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, durante um ataque por disputa de terras na quinta (20). Um grupo encapuzado invadiu a área, atirou e esfaqueou contra famílias que moram no local. Suspeita recai sobre capangas de fazendeiros. Leia.
g Resposta: ‘Baleia Rosa’ promove desafios em prol da vida – Criado por usuários brasileiros em resposta à ‘baleia azul’, foi lançada no último dia 13 a fan page ‘baleia rosa’, que propõe uma corrente do bem entre os internautas, com o cumprimento de determinadas tarefas. Leia.

Câmara manobra e aprova urgência para Reforma Trabalhista – Mais uma vez de forma autoritária, a Câmara dos Deputados, sob a batuta do presidente Rodrigo Maia, atropelou o regimento interno da Casa e aprovou o regime de urgência para a Reforma Trabalhista, em votação na quarta (19). O resultado foi obtido com uma manobra política, denunciada pela oposição e chamada de "método Cunha" por desrespeitar as normas de funcionamento da Câmara ao repetir uma votação sobre a mesma questão em menos de 24h. Na terça (18), o plenário havia rejeitado o regime de urgência. Foram apenas 230 parlamentares, quando o necessário é 257. Na segunda votação, os golpistas conseguiram 287 votos a favor da urgência – entre eles Aelton (PR), Montes (PSD) e Nárcio (PSDB). Adelmo (PT) foi o único de Uberaba a votar contra. O regime de urgência acelera a tramitação ao reduzir prazos e impedir a apresentação de emendas. Fonte: CUT

OAB: PL da Reforma Trabalhista agride Constituição e normasO presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, criticou a proposta de reforma trabalhista em discussão na Câmara. "Aprovar uma reforma trabalhista controversa, de modo açodado, significa assumir o risco de esfacelar completamente a solidez das instituições e os direitos conquistados pela cidadania, a duras penas, nas últimas décadas", afirmou. "O Brasil carece de reformas que o tornem um país mais justo e apto para progredir, nada ganhando com leis que atraiam o retrocesso, tal como a proposta de aniquilamento da legislação trabalhista protetiva, destinada a criar subclasses de trabalhadores com poucos direitos, contratos precários e remunerações indignas", afirma o presidente da OAB. O projeto, acrescenta, "agride a Constituição Federal e todo o sistema normativo, em especial por representar retrocesso civilizatório, tais qual o desrespeito aos direitos adquiridos". Fonte: Rede Brasil Atual

Anos Finais: Taxa de aprovação no fundamental tem média de 90% – Segundo dados do INEP/2015, a aprovação é maior na rede municipal. O maior índice foi 95,4% no 9º ano. Na rede a estadual a média é ligeiramente menor e a mais baixa média foi 83,8% no 7º ano. Além dos reprovados, conta na estatística o abandono escolar. A maior taxa deste item foi o 8º ano da rede estadual com 4% neste quesito. No município, a menor taxa foi do 9º ano: 0,7%.

GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Recuperação fora do período escolar: hora aula é dobrada Os professores não estão obrigados a ministrar aulas de recuperação ou reforço fora do seu horário habitual de aulas e nem nos períodos de recesso e férias. Se houver reforço fora do seu período escolar, a hora aula do período terá que ser paga em dobro. Além disso, a classe de recuperação não poderá ter número de alunos superior ao existente na maior turma da mesma série, no término do semestre letivo. A hora atividade para estudos orientados também terá que ser paga em dobro para estes casos. Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da CCT.

CNBB, OAB e Confecom dizem não à reforma da previdência A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Economia (Cofecon) manifestaram-se contra a reforma da Previdência. Em nota, as três entidades disseram que é necessário que a sociedade brasileira esteja atenta às "ameaças de retrocessos". Para as entidades, nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações. "A reforma da Previdência não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população. Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência", dizem as entidades. Para a CNBB, a OAB e a Cofecon, as mudanças nas regras da seguridade social têm de garantir a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação Continuada (BPC), enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e trabalhadores rurais. "As mulheres merecem atenção especial, particularmente na proteção à maternidade." As entidades pedem ainda uma auditoria na Previdência Social que justifique a reforma proposta. Fonte: Agência Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário