Edição Bragança Júnior (MG4731JP) -
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 23 de abril de 2017 – N
º 360
É
HORA DE REAGIR ÀS REFORMAS!
SEMANA TEM GREVE GERAL
NA 6ª FEIRA
A greve em Uberaba já foi aprovada em
assembleia do Sindemu e por várias categorias da cidade. A mobilização está sendo
construída pelo Fórum dos Trabalhadores com panfletagens nas feiras livres e
visitas às lideranças da cidade. Está claro para toda a sociedade que o governo
Temer quer acabar com os direitos e garantias dos trabalhadores de todas as
categorias. Reforma da Previdência, desmonte da CLT, terceirização irrestrita
são propostas que demonstram a disposição selvagem em entregar o Estado a
interesses privados, a qualquer preço. As mudanças tem altíssimo custo. E, se
aprovadas, dificilmente poderão ser revertidas. A greve geral é a reação
organizada da sociedade para impedir a violação de seus direitos. Além da greve
dia 28, os trabalhadores de Uberaba também se organizam para atos no dia 1º de
maio.
Sindemu
quer vacina para todos profissionais da escola – Em
ofício enviado à Prefeitura, o Sindicato dos Educadores pede que todos os profissionais
da escola recebam a vacina da gripe. Já está anunciando que os professores de
escolas públicas e particulares terão vacinação gratuita nos postos de saúde
(basta levar holerite e documentos). A campanha nacional de vacinação começou
esta semana e prossegue até 26 de maio.
Escolas particulares
querem seguir ‘maldades’ de Temer
– Os professores da rede particular realizam
assembleia na quinta (27) às 18 horas no Sinpro Uberaba para avaliar a campanha
salarial 2017. Até agora, a contraproposta do Sindicato dos donos de escola do
Triângulo propõe retirar direitos da categoria: mudar data-base, substituir
reajuste salarial por tíquete, alterar férias, etc. Os professores querem a
inflação (4,7%) mais 3% nos salários, aumento do extraclasse para 1/3 da
jornada, regulamentação da educação à distância, unificação do piso na educação
básica. As mensalidades este ano subiram até 12%.
CONJUNTURA
g Fim das Farmácias Populares preocupa famílias pobres - A partir de maio, o Ministério da Saúde fechará as portas das 393 farmácias próprias em todo Brasil. A decisão do governo ilegítimo de Michel Temer, anunciada no início de abril, tem preocupado às famílias que dependem desses medicamentos fornecidos de forma gratuita ou com até 90% de desconto. Leia.
g Massacre executa nove sem terra – Subiu para
nove o número de mortes em uma área rural no município de Colniza, a 1.065 km
de Cuiabá, durante um ataque por disputa de terras na quinta (20). Um grupo
encapuzado invadiu a área, atirou e esfaqueou contra famílias que moram no
local. Suspeita recai sobre capangas de fazendeiros. Leia.
g Resposta: ‘Baleia Rosa’ promove desafios em prol
da vida –
Criado por usuários brasileiros em resposta à ‘baleia azul’, foi lançada no
último dia 13 a fan page ‘baleia rosa’, que propõe uma corrente do bem entre os
internautas, com o cumprimento de determinadas tarefas. Leia.
Câmara manobra e aprova urgência para Reforma Trabalhista – Mais uma vez de
forma autoritária, a Câmara dos Deputados, sob a batuta do presidente Rodrigo
Maia, atropelou o regimento interno da Casa e aprovou o regime de urgência para
a Reforma Trabalhista, em votação na quarta (19). O resultado foi obtido com
uma manobra política, denunciada pela oposição e chamada de "método
Cunha" por desrespeitar as normas de funcionamento da Câmara ao repetir
uma votação sobre a mesma questão em menos de 24h. Na terça (18), o plenário
havia rejeitado o regime de urgência. Foram apenas 230 parlamentares, quando o
necessário é 257. Na segunda votação, os golpistas conseguiram 287 votos a
favor da urgência – entre eles Aelton (PR), Montes (PSD) e Nárcio (PSDB). Adelmo
(PT) foi o único de Uberaba a votar contra. O regime de urgência acelera a
tramitação ao reduzir prazos e impedir a apresentação de emendas. Fonte: CUT
OAB: PL da Reforma Trabalhista agride Constituição e normas – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Claudio Lamachia, criticou a proposta de reforma trabalhista em
discussão na Câmara. "Aprovar uma reforma trabalhista controversa, de modo
açodado, significa assumir o risco de esfacelar completamente a solidez das
instituições e os direitos conquistados pela cidadania, a duras penas, nas
últimas décadas", afirmou. "O Brasil carece de reformas que o tornem
um país mais justo e apto para progredir, nada ganhando com leis que atraiam o
retrocesso, tal como a proposta de aniquilamento da legislação trabalhista
protetiva, destinada a criar subclasses de trabalhadores com poucos direitos,
contratos precários e remunerações indignas", afirma o presidente da OAB. O
projeto, acrescenta, "agride a Constituição Federal e todo o sistema
normativo, em especial por representar retrocesso civilizatório, tais qual o
desrespeito aos direitos adquiridos". Fonte:
Rede Brasil Atual
Anos Finais: Taxa de
aprovação no fundamental tem média de 90% –
Segundo dados do INEP/2015, a aprovação é maior na rede municipal. O maior
índice foi 95,4% no 9º ano. Na rede a estadual a média é ligeiramente menor e a
mais baixa média foi 83,8% no 7º ano. Além dos reprovados, conta na estatística
o abandono escolar. A maior taxa deste item foi o 8º ano da rede estadual com
4% neste quesito. No município, a menor taxa foi do 9º ano: 0,7%.
GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Recuperação fora do período escolar: hora aula é dobrada – Os
professores não estão obrigados a ministrar aulas de recuperação ou reforço
fora do seu horário habitual de aulas e nem nos períodos de recesso e férias.
Se houver reforço fora do seu período escolar, a hora aula do período terá que
ser paga em dobro. Além disso, a classe de recuperação não poderá ter número de
alunos superior ao existente na maior turma da mesma série, no término do
semestre letivo. A hora atividade para estudos orientados também terá que ser
paga em dobro para estes casos. Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da CCT.
CNBB, OAB e
Confecom dizem não à reforma da previdência – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Federal
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Economia
(Cofecon) manifestaram-se contra a reforma da Previdência. Em nota, as três
entidades disseram que é necessário que a sociedade brasileira esteja atenta às
"ameaças de retrocessos". Para as entidades, nenhuma reforma que
afete direitos básicos da população pode ser formulada sem a devida discussão
com o conjunto da sociedade e suas organizações. "A reforma da Previdência
não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado
financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população.
Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução
para a Previdência", dizem as entidades. Para a CNBB,
a OAB e a Cofecon, as mudanças nas regras da seguridade social têm de garantir
a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação
Continuada (BPC), enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e
trabalhadores rurais. "As mulheres merecem atenção especial,
particularmente na proteção à maternidade." As entidades pedem ainda uma
auditoria na Previdência Social que justifique a reforma proposta. Fonte: Agência Brasil.
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