sábado, 10 de junho de 2017

Educa.com - 10.06.2017 - Brasileiros rejeitam reformas de Temer



Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 10 de junho de 2017N º 368
                                                                                                      
SABENDO OS DETALHES, 92% REJEITAM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA
BRASILEIROS REJEITAM REFORMAS DE TEMER

Pesquisa inédita da CUT/Vox Populi, que ouviu mais de 2 mil pessoas de 118 cidades de todo o país, constatou 92% rejeitam a reforma da previdência quando são informados dos detalhes da proposta: fim da aposentadoria por contribuição, aumento da idade mínima para 65 anos (homem) e 62 (mulher), aumento de 15 para 25 anos no tempo de contribuição, valor menor da aposentadoria que as regras atuais e trabalhar 40 anos registrado para conseguir 100% da sua média salarial. No geral 69% responderam que não vão conseguir se aposentar. Outros 21% acham que vão se aposentar, mas recebendo o valor mínimo. g REFORMA TRABALHISTA – A pesquisa ouviu a população sobre dois itens. O trabalho intermitente, que é a permissão para contratação temporária por hora ou mês para cumprir uma tarefa. Acabou a terefa, acabou o vínculo empregatício e os direitos. 79% dos entrevistados considera negativa a mudança. 89% acreditam que não vão conseguir sustentar a família e 90% acham que teriam medo que fazer crediário ou financiamento nessa contratação. A negociação individual entre patrão e empregado, sem apoio do sindicato é reprovada por 71%. Para 73% essa proposta deixa o trabalhador em extrema desvantagem frente ao patrão. A negociação é possível para 19%.

Greve é o principal instrumento contra as reformas - Pesquisa CUT/VOX Populi identificou que a greve geral de 28 de abril foi aprovada por mais de 50% da população por ter mostrado aos deputados e senadores que os trabalhadores são contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Para 60% dos entrevistados, as manifestações, pressão nos gabinetes dos deputados e senadores e a greve geral são as melhores maneiras da população se manifestar contra as reformas de Temer (PMDB).

Reforma trabalhista avança no Senado - Apesar da imensa rejeição popular, a aprovação da Reforma Trabalhista avançou mais um pouco nesta semana no Senado. As mudanças propostas por Temer foram aprovadas em uma de três comissões necessárias antes de ir ao plenário. A expectativa dos senadores é ir para votação final até o dia 28. Essa reforma, ao contário da previdência, precisa apenas de maioria simples para aprovação.

CONJUNTURA
g Governo vai fechar todas ‘Farmácia Popular’ até agosto Entidades da área da saúde criticaram a medida do governo de Michel Temer e creem que o fechamento pode prejudicar o acesso da população aos medicamentos. O Conselho Nacional de Saúde recomendou ao ministério que voltasse atrás no fechamento das farmácias. Leia.
g Fisenge: reforma é vestígio de uma sociedade escravocrata – A "pejotização", a quarteirização, a redução de salários, o aumento da jornada e a potencialização de acidentes são ameaças reais. Um processo cruel de desumanização do ser social que trabalha. Leia.
g Perito da ONU alerta: reforma não melhora o emprego – Outros estudos têm demonstrado que as leis trabalhistas (e não sua restrição) geram efeitos positivos na produtividade e no emprego. Existe uma correlação positiva a longo prazo entre a legislação trabalhista e a produtividade. Leia

Reforma trabalhista na mídia não aborda impacto negativo - A Repórter Brasil analisou mais de 150 textos dos três jornais de maior projeção nacional – Folha, O Globo e Estadão – e 30 minutos de matérias dos dois principais telejornais – Jornal Nacional e Jornal da Record. Foram avaliados os cinco dias anteriores e os cinco posteriores à aprovação do relatório do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) na comissão especial da Câmara: de 20 a 30 de abril de 2017). Jornal da Record foi o menos crítico à proposta apresentada pelo governo, com 100% das reportagens favoráveis. O Globo foi o segundo mais alinhado, com 88% do conteúdo suportando o que defende o Palácio do Planalto. Em seguida, aparecem o Jornal Nacional (77%) e O Estado de S.Paulo (68%). A Folha de S.Paulo (42%) destoou dos outros veículos, já que criticou a proposta em mais de metade dos seus textos. No jornal Nacional, por exemplo, todas as fontes foram favoráveis à reforma, apesentando como uma “modernidade”. No Jornal da Record, o argumento é que o desemprego cairá depois da reforma. Fonte: CUT
Centrais sindicais indicam nova greve geral para o dia 30 As centrais sindicais aprovaram no dia 5 a data de uma nova greve geral contras as reformas do governo e pela saída de Michel Temer, indicando o próximo dia 30, uma sexta-feira. Antes, no dia 20, as entidades planejam organizar um “esquenta”, com paralisações e atos nas principais cidades. Todo o calendário depende do andamento das reformas no Congresso – e também passará por assembleias das categorias. Fonte: Contee
                   
Anos Finais: Escolas da cidade têm complexidade de gestão escolar – Segundo classificação do INEP/2015, mais de 90% das escolas públicas da cidade ocupam os quatro últimos níveis (de seis) de complexidade da gestão escolar. O nível 3 que reúne cerca de 30% das escolas municipais e estaduais tem entre 50 e 500 matrículas e operam em 2 turnos. Já o nível 6 que reúne quase 25% das duas redes possui mais de 500 matrículas e operam em 3 turnos com 4 ou mais etapas.

GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Aviso prévio pode chegar a 90 dias na rede particular O aviso prévio obedece a CLT e garante a concessão de 30 dias (ou proporcional) aos professores que completarem 1 ano de serviço na mesma empresa. A Convenção coletiva melhora o benefício, acrescentando 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa. A soma total do aviso prévio pode chegar no máximo de 90 dias.  Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da CCT.

Entidades fazem renúncia coletiva no Fórum da Educação – As instituições representantes do Fórum Nacional de Educação (FNE) entregaram nesta quarta 7, na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, um documento que anuncia a saída coletiva de alguns membros da instituição. Segundo informações do coordenador do FNE, Heleno Araújo, das 41 instituições da sociedade civil que compõem o Fórum, 20 já assinaram o documento, que também sinaliza a construção paralela do Fórum Nacional Popular de Educação e da Conferência Popular de Educação. A medida é uma resposta à publicação da portaria 577 pelo Ministério da Educação, em abril, que altera a composição do Fórum – excluindo algumas instituições e fazendo com que outras disputem uma vaga entre si -, e passa as decisões à figura do ministro da Educação Mendonça Filho. A decisão também critica o decreto presidencial que passa a supervisão da Conae para o Ministério da Educação. Fonte: Carta Educação

Estado garante uso de nome social nas escolas- As escolas estaduais de Minas Gerais deverão reconhecer e garantir, em todos os níveis e modalidades, a adoção do nome social àquelas pessoas cuja identificação civil não reflita sua identidade de gênero. A Resolução sobre o tema (SEE nº 3.423) foi publicada no último dia 27. A solicitação de inclusão do nome social deverá será feita pelo próprio interessado. A Resolução determina que o nome anotado no registro civil deva ser utilizado para uso interno da administração escolar e para emissão de documentos oficiais, acompanhado do nome social do interessado, e veda uso de expressões pejorativas. Segundo a Resolução, fica assegurado ao requerente a utilização do nome social nos registros do diário de classe, no boletim, em crachás ou carteirinhas de estudante e listas ou qualquer outro instrumento de identificação do estudante na escola ou em ações da escola em espaços externos. O nome social deverá ser anotado no anverso e o nome civil no verso do crachá ou carteirinha de estudante. Fonte: Educação MG

IFTM abre inscrições para especialização em Educação- O curso Lato Sensu em Educação Profissional e Tecnológica aplicada à Gestão de Programas e Projetos de Aprendizagem tem inscrições abertas até 23 de junho no www.iftm.edu.br/ingresso e a taxa de inscrição é de R$ 60. O curso, voltado para pedagogos, licenciados, técnicos em assuntos educacionais e professores. Fonte: IFTM

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