sexta-feira, 30 de junho de 2017

Educa.com - 20.06.2017 - Greve em Uberaba vira velório do governo Temer e deputados

Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 30 de junho de 2017N º 371
                                                                                                      
CONTRA AS REFORMAS:
GREVE EM UBERABA VIRA VELÓRIO
DO GOVERNO TEMER E DEPUTADOS




A concentração começou na Pça. Rui Barbosa, onde houve discursos e manifestações contra as reformas. O velório simbólico com os caixões do presidente Temer (PMDB) e dos deputados (Aelton, Caio Nárcio e Marcos Montes) foi a atração do evento e também abriu a passeata pelas ruas centrais de Uberaba. Uma música fúnebre foi tocada em alguns momentos pelo caminhão de som para acompanhar o cortejo. A caminhada foi longa e só terminou na Prefeitura de Uberaba, onde foram instalados os caixões. Cerca de mil pessoas participaram das atividades ao longo da manhã. “O número foi menor que outros eventos, mas consideramos muito positivo o ato, pois continuamos firmes e demos nossa posição contra as reformas, diante de uma conjuntura tão adversa”, avaliou o presidente do Sindemu, o professor Adislau Leite.

Pochmann:'Travar essa luta agora é gesto heroico e patriótico'

 - O 30 de junho transcorre de maneira diferente do 28 de abril. Na ocasião, o dia de lutas contra as reformas trabalhista, da Previdência e pelo afastamento de Michel Temer ganhou caráter de greve geral que envolveu cerca de 40 milhões de trabalhadores, segundo os organizadores. Para esta sexta (30), as centrais optaram pelo mote “parar o Brasil” onde for possível, com greves, paralisações parciais, protestos e “trancaços” – embora muitos tenham mantido a chamada para “greve geral”. Para o economista Marcio Pochmann, cada greve tem seu contexto, e categorias que não paralisaram antes paralisam agora, e vice-versa. “É um ato heroico, e diria também patriota. Segundo o IBGE, a cada quatro trabalhadores um está na situação de desemprego, não é simples o ato de greve, porque estamos fazendo esse movimento em um ambiente extremamente desfavorável”, disse Pochmann. Fonte: Rede Brasil Atual.

CONJUNTURA
g Papa elogia sindicatos e critica mercado “Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico”, avaliou o santo padre. Leia.
g Governo quer tirar recursos da Educação para passaportes – O projeto, elaborado pelo Ministério do Planejamento, foi enviado ao Congresso nesta quinta (29). A proposta gerou desconforto na Comissão de Orçamento do Congresso, que pediu a indicação de outra fonte de receita. Leia
g PGR entra com ação contra lei de terceirização – A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou na segunda (26) com ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei 13.429, que permite a terceirização irrestrita de mão de obra." Leia.
                                                                                                                               
 Governo federal atua na contramão do PNE - O Plano Nacional de Educação 2014-2024 completa seu terceiro ano de vigência e de descumprimento. O Plano Nacional de Educação foi organizado como uma agenda progressiva. Isso significa que seus dispositivos estão dispostos em um cronograma de cumprimento, com tarefas distribuídas para cada um dos dez anos. Se uma tarefa agendada para 2015 não for feita, ela prejudica o cumprimento de outra agendada para 2016, que prejudica uma terceira programada para 2017 e assim por diante. Segundo essa lógica, o ano de 2016 era chave. Era o prazo máximo para a implementação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), mecanismo criado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, incorporado na lei do PNE, que tem como objetivo garantir que todas as escolas públicas brasileiras tenham, ao menos, um padrão mínimo de qualidade. O CAQi seria um dos pilares do Sistema Nacional de Educação (SNE), que também deveria ter sido regulamentado no ano passado. Fonte: Carta Educação


Senado: projeto quer tirar estabilidade de servidor público Cruze o projeto do Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica – ENAMEB -, em tramitação, que permitirá que a rede de ensino em que você trabalha possa fazer avaliação de seu desempenho a cada dois anos como parte de sua progressão na carreira, com o PL116/2017 que pretende instituir a perda de estabilidade de funcionário público com baixo desempenho em avaliação de desempenho, também em tramitação. O projeto de lei PLS 116/2017, que pretende permitir a demissão de servidor público avaliado com insuficiência no desempenho do cargo, começa a ser debatido no senado federal. Fonte: Blog do Freitas
                   
Anos Finais: Escolas tem alta rotatividade de professores – Segundo dados de Uberaba no INEP/2015, cerca de 60% das escolas com ensino fundamental da rede municipal e estadual de Uberaba tiveram média de apenas 2 anos de permanência dos professores em intervalo de 5 anos. Outras 40% nas duas redes tiveram 2,5 anos de tempo médio de permanência dos professores do para 5 anos medidos.

GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Outro serviço prestado na escola não muda trabalho docente O professor que prestar outros serviços no estabelecimento não classificados na convenção deve ser remunerado pelos trabalhos de acordo com o que for contratado entre as partes. A rescisão desses serviços, no entanto, não implica em encerramento do contrato como docente, diminuição da carga horária do professor ou levantamento do FGTS. Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da CCT.

Pobreza iria à metade se adultos acabassem o ensino médio - Se absolutamente todos os adultos do mundo terminassem o ensino secundário, a pobreza mundial cairia pela metade. Isso é o que afirma o recém-lançado estudo “Reduzindo a Pobreza Global através das Educações Primária e Secundária”, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Nesse sentido, o documento da Unesco demonstra a importância de se reconhecer a educação como "a alavanca central" para acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares. A Unesco afirma que 60 milhões de pessoas podem escapar da pobreza se todos os adultos tiverem dois anos de ensino secundário e, no caso de uma graduação, esse número sobe para 420 milhões fora da pobreza. Dos 61 milhões de crianças que não frequentam uma sala de aula no ensino primário, a agência da ONU alerta que quase 30% nunca pisarão numa escola. As meninas são as que mais sofrem com essa situação nos países pobres. Nas nações de baixa renda, mais de 11 milhões de meninas em idade escolar primária estão fora dos colégios em comparação a 9 milhões de meninos. Fonte: Último Segundo - iG
  
                                                                                 

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