Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) -
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 28 de julho de 2017 – N
º 375
NOVA
DIRETORIA:
EMPOSSADA A NOVA
DIRETORIA DO SINDEMU
A
posse aconteceu em solenidade simples realizada no último dia 25 na sede da
entidade. Foi empossada a nova Diretoria Executiva que vai comandar o Sindemu
nos próximos quatro anos: Bruno Ferreira – Presidente; Ileuza Godoy –
vice-presidente; Maria Cláudia Faria – 1ª Tesoureira; Elaine Cristina Oliveira
– 2ª tesoureira; Maria Aparecida Firmino – 1ª Secretária; e Mário Abadio da
Silva – 2º Secretário. Também tomaram possa a nova Diretoria Geral e os
conselheiros fiscais da entidade. A cerimônia foi comandada pelo professor Adislau
Leite, que deixa a presidência após dois mandatos consecutivos. A Secretária
Municipal Silvana Elias e o diretor da Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcos Gennari, compareceram ao evento. Adislau
Leite agradeceu o apoio de todos durante sua gestão e Bruno Ferreira disse que
espera contar com cada um da diretoria no seu mandato.
Assembleia
rejeita proposta e quer mais negociações – A assembleia
dos educadores realizada no dia 20 rejeitou a proposta de reajuste para 2018 e
2019 baseados no INPC. A proposta da Prefeitura não previu reajuste nos
salários para este ano. A assembleia refletiu que o foco dos educadores tem de
ser no Piso Salarial Nacional do Magistério e o índice que é anunciado pelo MEC
anualmente em janeiro. A categoria aprovou o envio de contraproposta à PMU
pedindo o reajuste anunciado pelo MEC para janeiro; a negociação do período
retroativo não pago; e reajuste ainda este ano para o tíquete. Foi aprovada a
manutenção do estado de greve e indicativo de paralisação a ser analisado em
assembleias do segundo semestre. As propostas foram aprovadas por unanimidade. A
proposta rejeitada previa reajuste em julho de 2018 e 2019 da inflação (INPC) +
5,25%.
CONJUNTURA
g CPI do Senado descarta Déficit na Previdência - A CPI vai mostrar que o rombo tão
alardeado pelo governo federal na Previdência está diretamente ligado a uma
dívida acumulada de grandes bancos, empresas e grandes montadoras que arrecadam
R$ 25 bilhões anuais do bolso dos trabalhadores e não repassam à Previdência. Leia.
g Criada a Frente Mineira em Defesa da Cemig - Várias ações estão sendo tomadas para
barrar o leilão das usinas da Cemig. Para o Sindieletro, o leilão significa
privatização. Leia.
Estado incorpora abonos e confirma reajuste de 26,6% – A incorporação dos abonos
pagos nos últimos dois anos na rede estadual confirmou parcialmente o acordo
feito pelo governo Fernando Pimentel (PT) com os trabalhadores com da educação
de Minas. A incorporação confirmou um reajuste de 26,6% no piso da categoria em
dois anos, fazendo o valor inicial da carreira para o professor com formação
superior saltar de R$ 1455 (junho de 2015) para R$ 1982 (junho de 2017). O
percentual de reajuste é superior ao dobro da inflação do período que variou
entre 12% e 13%, conforme diferentes indicadores. O reajuste faz parte da
estratégia do governo em acordo com os trabalhadores de pagar o piso salarial
do magistério como vencimento básico da carreira com curso superior para a
jornada de 24 horas (aulas). Segundo o SindUte, o Estado deve ainda aos
educadores o reajuste de 7,64% retroativo a janeiro (índice anunciado pelo MEC)
e 5% do Adicional de Desenvolvimento da Educação, entre outros itens negociados
com a categoria. Para agosto deste ano também está previsto a introdução de
novo abono salarial a ser incorporado em 2018. Com informações do SindUTE/MG
Após
greve, professores conquistam 7,64% escalonado – Os professores e administrativos da
rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul aceitaram a proposta apresentada
pelo governo do estado e encerraram a greve no dia 26. A proposta prevê aplicar
um percentual de reajuste ao salário dos professores de 7,64% em duas parcelas,
sendo 2,94% em setembro e 4,70% em dezembro. O governo também propôs reajustar
em outubro de 2018 o salário dos professores no mesmo índice do piso nacional
para o próximo ano e um novo aumento em dezembro de 2018. Também como em Minas,
os trabalhadores do ensino acordaram com o governo o pagamento integral do piso
salarial do magistério para cargo com jornada de 16 aulas (24 no total), de
forma escalonada a ser completado em 2020.
Fonte: Fetems.
Ensino Médio: Menos de 70% são
aprovados no 1º ano – Os dados do INEP mostram que a aprovação no
primeiro ano do ensino médio em Uberaba não atingiu 70% dos alunos em 2014 e
nem em 2015. A taxa de reprovação subiu de 17,3% para 20,2% nesses dois anos e
o abandono escolar manteve-se na casa dos 12,7%. O quadro é melhor para o
terceiro ano (colegial), quando mais de 84% dos alunos foram aprovados em 2015.
Nesta série, a reprovação foi de 7% e o abandono de 8,4%. Em 2015 Uberaba teve
3,9 mil matrículas no 1º ano e 2,3 mil no 3º ano.
GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Professor tem direito ao adicional extraclasse – Faz juz ao
professor o adicional de 20% do salário mensal. Quando o professor contar com
5, 10, 15, 20, 25 anos ou mais de efetivo exercício no mesmo estabelecimento, o
adicional passa respectivamente para 21%, 22%, 23%, 24% e 25% referente às
aulas dadas. A escola poderá convocar os professores para reuniões dentro das
atividades extraclasses até três vezes por semestre, com duração máxima de 2
horas e feitas (por escrito) com sete dias de antecedência. Ficará dispensado o
professor que trabalhar no mesmo dia e horário, por conta de estudo ou por
convocação anterior de outro empregador. Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da
CCT.
CTB lança campanha em defesa do emprego e
da indústria
–
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lança campanha e
manifesto em defesa da indústria nacional, do emprego e da retomada do
crescimento econômico. De acordo com o presidente da CTB, Adilson Araújo,
"a proposta é unificar sua base, sobretudo os setores mais afetados, em
torno de uma nova agenda política e econômica, que denuncie o desmonte do
Estado Nacional, a ofensiva contra a classe trabalhadora e o projeto
entreguista liderado pela gestão de Michel Temer". Adilson destacou que
"a campanha é de abrangência nacional e que haverá uma intensa mobilização
da nossa base para fortalecer e garantir sua repercussão nacional". Fonte: CTB
Nova regra
para demissão reduz proteção ao trabalhador – Alterações nas rescisões de
contratos de trabalho previstas na reforma trabalhista limitam a atuação dos
sindicatos e devem reduzir a proteção aos trabalhadores. Segundo o supervisor
técnico do escritório regional do Dieese em São Paulo, Victor Pagani, o fim da
obrigatoriedade da homologação de rescisões pelo sindicato da categoria ou pela
unidade do Ministério do Trabalho, deixará o empregado desprotegido, sem poder
contar com a assistência de um especialista na conferência dos cálculos das
verbas devidas no momento do rompimento do contrato. Ainda mais grave, avalia
Pagani, é que a nova lei cria um termo de quitação anual das obrigações
trabalhistas. Ou seja, a cada ano o trabalhador poderá ser forçado pelo
empregador a dar um “de acordo” em suas condições de emprego e trabalho,
dificultando ainda mais a possibilidade de acionar a Justiça do Trabalho em
decorrência de violações de direitos nos exercício do contrato de trabalho.
Nesse caso, a única exigência é que o documento seja firmado perante o
sindicato da categoria. Para Pagani, esse termo de quitação “pode acabar
virando uma forma de legalização da fraude”. Fonte: Rede Brasil Atual