sexta-feira, 28 de julho de 2017

Educa.com - 28.07.2017 - Empossada a nova diretoria do Sindemu


Edição: Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 28 de julho de 2017N º 375
                                                                                                      

NOVA DIRETORIA:
EMPOSSADA A NOVA DIRETORIA DO SINDEMU
A posse aconteceu em solenidade simples realizada no último dia 25 na sede da entidade. Foi empossada a nova Diretoria Executiva que vai comandar o Sindemu nos próximos quatro anos: Bruno Ferreira – Presidente; Ileuza Godoy – vice-presidente; Maria Cláudia Faria – 1ª Tesoureira; Elaine Cristina Oliveira – 2ª tesoureira; Maria Aparecida Firmino – 1ª Secretária; e Mário Abadio da Silva – 2º Secretário. Também tomaram possa a nova Diretoria Geral e os conselheiros fiscais da entidade. A cerimônia foi comandada pelo professor Adislau Leite, que deixa a presidência após dois mandatos consecutivos. A Secretária Municipal Silvana Elias e o diretor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Marcos Gennari, compareceram ao evento. Adislau Leite agradeceu o apoio de todos durante sua gestão e Bruno Ferreira disse que espera contar com cada um da diretoria no seu mandato.

Assembleia rejeita proposta e quer mais negociações – A assembleia dos educadores realizada no dia 20 rejeitou a proposta de reajuste para 2018 e 2019 baseados no INPC. A proposta da Prefeitura não previu reajuste nos salários para este ano. A assembleia refletiu que o foco dos educadores tem de ser no Piso Salarial Nacional do Magistério e o índice que é anunciado pelo MEC anualmente em janeiro. A categoria aprovou o envio de contraproposta à PMU pedindo o reajuste anunciado pelo MEC para janeiro; a negociação do período retroativo não pago; e reajuste ainda este ano para o tíquete. Foi aprovada a manutenção do estado de greve e indicativo de paralisação a ser analisado em assembleias do segundo semestre. As propostas foram aprovadas por unanimidade. A proposta rejeitada previa reajuste em julho de 2018 e 2019 da inflação (INPC) + 5,25%.

CONJUNTURA
g CPI do Senado descarta Déficit na Previdência - A CPI vai mostrar que o rombo tão alardeado pelo governo federal na Previdência está diretamente ligado a uma dívida acumulada de grandes bancos, empresas e grandes montadoras que arrecadam R$ 25 bilhões anuais do bolso dos trabalhadores e não repassam à Previdência. Leia.
g Criada a Frente Mineira em Defesa da Cemig - Várias ações estão sendo tomadas para barrar o leilão das usinas da Cemig. Para o Sindieletro, o leilão significa privatização. Leia.

Estado incorpora abonos e confirma reajuste de 26,6% – A incorporação dos abonos pagos nos últimos dois anos na rede estadual confirmou parcialmente o acordo feito pelo governo Fernando Pimentel (PT) com os trabalhadores com da educação de Minas. A incorporação confirmou um reajuste de 26,6% no piso da categoria em dois anos, fazendo o valor inicial da carreira para o professor com formação superior saltar de R$ 1455 (junho de 2015) para R$ 1982 (junho de 2017). O percentual de reajuste é superior ao dobro da inflação do período que variou entre 12% e 13%, conforme diferentes indicadores. O reajuste faz parte da estratégia do governo em acordo com os trabalhadores de pagar o piso salarial do magistério como vencimento básico da carreira com curso superior para a jornada de 24 horas (aulas). Segundo o SindUte, o Estado deve ainda aos educadores o reajuste de 7,64% retroativo a janeiro (índice anunciado pelo MEC) e 5% do Adicional de Desenvolvimento da Educação, entre outros itens negociados com a categoria. Para agosto deste ano também está previsto a introdução de novo abono salarial a ser incorporado em 2018. Com informações do SindUTE/MG

Após greve, professores conquistam 7,64% escalonado – Os professores e administrativos da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul aceitaram a proposta apresentada pelo governo do estado e encerraram a greve no dia 26. A proposta prevê aplicar um percentual de reajuste ao salário dos professores de 7,64% em duas parcelas, sendo 2,94% em setembro e 4,70% em dezembro. O governo também propôs reajustar em outubro de 2018 o salário dos professores no mesmo índice do piso nacional para o próximo ano e um novo aumento em dezembro de 2018. Também como em Minas, os trabalhadores do ensino acordaram com o governo o pagamento integral do piso salarial do magistério para cargo com jornada de 16 aulas (24 no total), de forma escalonada a ser completado em 2020. Fonte: Fetems.

Ensino Médio: Menos de 70% são aprovados no 1º ano – Os dados do INEP mostram que a aprovação no primeiro ano do ensino médio em Uberaba não atingiu 70% dos alunos em 2014 e nem em 2015. A taxa de reprovação subiu de 17,3% para 20,2% nesses dois anos e o abandono escolar manteve-se na casa dos 12,7%. O quadro é melhor para o terceiro ano (colegial), quando mais de 84% dos alunos foram aprovados em 2015. Nesta série, a reprovação foi de 7% e o abandono de 8,4%. Em 2015 Uberaba teve 3,9 mil matrículas no 1º ano e 2,3 mil no 3º ano.

GUIA DO PROFESSOR – Rede particular
Professor tem direito ao adicional extraclasse Faz juz ao professor o adicional de 20% do salário mensal. Quando o professor contar com 5, 10, 15, 20, 25 anos ou mais de efetivo exercício no mesmo estabelecimento, o adicional passa respectivamente para 21%, 22%, 23%, 24% e 25% referente às aulas dadas. A escola poderá convocar os professores para reuniões dentro das atividades extraclasses até três vezes por semestre, com duração máxima de 2 horas e feitas (por escrito) com sete dias de antecedência. Ficará dispensado o professor que trabalhar no mesmo dia e horário, por conta de estudo ou por convocação anterior de outro empregador. Fonte: Sinpro Triângulo – Cláusulas da CCT.
                                                                                                                 
CTB lança campanha em defesa do emprego e da indústria – A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lança campanha e manifesto em defesa da indústria nacional, do emprego e da retomada do crescimento econômico. De acordo com o presidente da CTB, Adilson Araújo, "a proposta é unificar sua base, sobretudo os setores mais afetados, em torno de uma nova agenda política e econômica, que denuncie o desmonte do Estado Nacional, a ofensiva contra a classe trabalhadora e o projeto entreguista liderado pela gestão de Michel Temer". Adilson destacou que "a campanha é de abrangência nacional e que haverá uma intensa mobilização da nossa base para fortalecer e garantir sua repercussão nacional". Fonte: CTB
Nova regra para demissão reduz proteção ao trabalhador – Alterações nas rescisões de contratos de trabalho previstas na reforma trabalhista limitam a atuação dos sindicatos e devem reduzir a proteção aos trabalhadores. Segundo o supervisor técnico do escritório regional do Dieese em São Paulo, Victor Pagani, o fim da obrigatoriedade da homologação de rescisões pelo sindicato da categoria ou pela unidade do Ministério do Trabalho, deixará o empregado desprotegido, sem poder contar com a assistência de um especialista na conferência dos cálculos das verbas devidas no momento do rompimento do contrato. Ainda mais grave, avalia Pagani, é que a nova lei cria um termo de quitação anual das obrigações trabalhistas. Ou seja, a cada ano o trabalhador poderá ser forçado pelo empregador a dar um “de acordo” em suas condições de emprego e trabalho, dificultando ainda mais a possibilidade de acionar a Justiça do Trabalho em decorrência de violações de direitos nos exercício do contrato de trabalho. Nesse caso, a única exigência é que o documento seja firmado perante o sindicato da categoria. Para Pagani, esse termo de quitação “pode acabar virando uma forma de legalização da fraude”. Fonte: Rede Brasil Atual


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