Edição
Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 09 de Junho 2018 – N
º 416
SINDEMU
FOI ATÉ VIZINHA CIDADE PARA SABER DETALHES
PREVIDÊNCIA:
PMU UBERLÂNDIA PAGA 21%
Enquanto a Prefeitura de Uberaba contribui com apenas 11% para o Ipserv (Instituto de Previdência do Servidor Público), a Prefeitura de Uberlândia paga 21% de contrapartida empresarial no instituto da previdência de lá. Em Uberlândia, o problema da previdência – formada para atender os 15 mil servidores tem sido a má administração, com investimentos duvidosos do fundo em “títulos podres”. As informações são de representantes do Sindicato dos Servidores de Uberlândia, que receberam nesta semana uma visita da diretoria do Sindemu. O Instituto vizinho já chegou inclusive a ter assistência à saúde de forma opcional com desconto de mais 5%, mas o serviço foi encerrado pelas gestões anteriores da PMU. O desconto dos educadores e demais servidores de Uberlândia é de 11% e não há propostas para seu reajuste. Na foto, presidente do Sindicato dos Servidores, Ronaldo Fernandes Branco e a diretora social Águida Alves (à direita), recebem diretores do Sindemu.
Contra assédio moral, Sindemu propõe formação de gestores – Em
ofício enviado à Secretaria Municipal da Educação no mês de maio, a diretoria
do Sindicato pede providências em relação a atos de assédio moral praticado por
gestores das escolas e Cemeis contra educadores da rede. As denúncias contra as
práticas ilegais de autoritarismo e assédio nas unidades educacionais têm
chegado ao sindicato e deixado assustada à categoria. Para o presidente do
Sindemu Bruno Ferreira, assédio moral é crime e deve ser investigado. “Não deve
haver humilhação em público nem de professores, nem de alunos”, ressalta. Para
o dirigente sindical, o cumprimento de regras numa instituição deve ser balizado
inicialmente pelo diálogo e negociação e não pela ameaça. Uma das saídas
sugeridas pelo sindicato é a formação das gestões das unidades com cursos
voltados à resolução de conflitos, habilidades psicológicas, relações humanas, entre
outros temas. “Para gerir uma unidade educacional não basta dominar apenas
questões administrativas e pedagógicas”, analisa Ferreira.
CONJUNTURA
g OPOSIÇÃO
VENCE REITORIA DA UFTM – Segundo os números da apuração, a Chapa 1 obteve 33,14% dos votos e a Chapa 2 –
liderada pelo professor Fábio Fonseca, 33,77%.
g GOVERNO CORTA NA EDUCAÇÃO PARA BANCAR DIESEL –
Para bancar subsídio de R$ 10 bi ao preço do óleo diesel, o governo Michel
Temer (PMDB) anunciou uma série de cortes no orçamento de áreas básicas como
saúde e educação. Leia
g AUDIÊNCIA
PÚBLICA VIRA MANIFESTAÇÃO CONTRA O BNCC – Os manifestantes lotaram o palco e o
plenário do auditório no local onde se iria discutir a Base Nacional Comum
Curricular do MEC para o ensino médio, em São Paulo, e transformaram a
audiência em uma manifestação contra a proposta. Em um primeiro momento, foi
cortado o áudio e tirou-se do ar a transmissão ao vivo da audiência e logo depois
o cancelamento do evento. Leia
g PETROBRÁS:
O MITO DE UMA EMPRESA QUEBRADA – Empresa
brasileira, uma das líderes mundiais no setor de petróleo e gás que impulsionou
a industrialização do Brasil nos anos 1950, tem sido alvo de narrativas de que
estaria quebrada financeiramente. Pelo contrário, ela permanece saudável mesmo
diante de casos de corrupção. Leia
Professores do estado paralisam pelo pagamento no 5º dia útil – Os professores da rede estadual de Minas decidiram paralisar as atividades a partir da próxima segunda (11) até que o pagamento caia na conta dos educadores. A decisão foi tomada no último final de semana em congresso da categoria e protesta contra o atraso no pagamento que há anos deixou de ser feito no 5º dia útil e o parcelamento ao longo do mês. Em anúncio esta semana, o governo Pimentel (PT) divulgou escala de pagamento dos salários de maio com a primeira parcela no dia 13 de junho. Nos meses seguintes a primeira parcela será paga no dia 11, segundo informe do governo mineiro.
Após mobilização, professores conseguem manter direitos
– Os professores da rede privada de São
Paulo aprovaram uma nova convenção coletiva de trabalho no último dia 6.
Mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o acordo garante a manutenção
de direitos, reajuste de 3% e Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de
15%. A assembleia foi realizada na sede do Sindicato dos Professores de São
Paulo (Sinpro-SP). O resultado é de cinco meses de luta e paralisações. Na
assembleia também ficou definido que, após a assinatura do acordo, a entidade
vai iniciar novas tratativas salariais com o Sindicato dos Estabelecimentos de
Ensino do Estado (Sieeesp) para a conclusão da próxima convenção com vigência a
partir de 1º de março de 2019. "Agora, é nenhum direito a menos e outros
direitos a mais", acrescenta o texto. Para Silvia Barbara, diretora do
Sinpro-SP, lutar para manter as cláusulas foi um ato de resistência contra a
retirada de direitos que a reforma trabalhista impõe: "Que seja um exemplo
de ato de resistência contra a nova legislação. É muito bonito ver esse nível
de organização que começa nas escolas mas encontra unidade na luta
sindical". Fonte: Rede Brasil Atual
Temer entrega pré-sal na farra para petroleiras
internacionais - O governo Temer prossegue liquidação do
patrimônio nacional a preço de banana. Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy,
Petrogal, Statoil (estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de
licitação do pré-sal, que aconteceu no último dia 7 no Rio de Janeiro. O leilão
envolveu quatro áreas nas bacias de Campos e Santos, mas uma delas não teve
interessados. A Petrobras foi derrotada no leilão de duas áreas e o valor total
arrecadado foi de R$ 3,15 bilhões, abaixo do valor mínimo de R$ 3,2 bilhões
estipulado pelo governo. O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo tentou
sem sucesso impedir o leilão com uma ação na Justiça, demonstrando como este
valor pelas áreas em oferta está muito aquém do potencial a ser explorado. Fonte: Brasil 247
CONAPE DIVULGA CARTA DE BELO HORIZONTE (2ª parte)
A
Carta convoca a população brasileira para juntos lutarmos:
8. pela
exigência de qualidade tanto no ensino a distância quanto nos cursos de curta
duração, impedindo tentativas de tratar a educação como mercadoria e, também,
contra a autorização de todo e qualquer curso de graduação da área da saúde e
de formação de professores, ministrado totalmente na modalidade Educação a
Distância (EaD); 9. pela garantia da
implantação do Piso Salarial Profissional Nacional e de planos de carreira para
os/as profissionais da educação das redes pública e privada, com a promoção da
necessária valorização dos respectivos profissionais, superando-se as recentes
propostas de ‘flexibilização’ dos critérios de seleção na área, bem como os
agudos retrocessos que hoje acontecem no setor público e, em especial no setor
privado; 10. pela escola democrática
e autônoma, como espaço de liberdade e pensamento crítico de profissionais da
educação, de famílias, de comunidades escolares e de estudantes e contra
organizações e grupos fascistas como ‘Escola Sem Partido’ e suas correlatas
‘Leis da Mordaça”; 11. contra os
cortes orçamentários, os contigenciamentos, os bloqueios e o sucateamento das
Universidades e Institutos Federais e contra quaisquer ataques do poder
político e do poder judiciário em relação à Autonomia Universitária; 12. contra a ‘Base Nacional Comum
Curricular’ que exclui temas sociais importantes (como a discussão de gênero e
identidade de gênero), homogeniza e engessa o currículo e, ademais, não
considerou a opinião de profissionais da educação, de famílias, de comunidades
escolares e de estudantes.
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