sábado, 15 de dezembro de 2018

Educa.com - 15.12.2018 - MPMG: "É IRREFUTÁVEL QUE PMU PAGA ABAIXO DO PISO"


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 15 de Dezembro 2018N º 440
 
DESPACHO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FOI RESPOSTA AO SINDEMU
MPMG: “É IRREFUTÁVEL QUE PMU PAGA ABAIXO DO PISO”
Em despacho no Inquérito Civil 0701.17.001432-1, a 15ª Promotoria de Justiça de Minas Gerais confirmou a reclamação movida pelo Sindemu sobre o pagamento irregular do Piso Nacional do Magistério aos Educadores do Município de Uberaba. Segundo análise do Ministério Público, desde 2016 o piso da educação do Município está abaixo do piso nacional. O despacho aponta que a própria Prefeitura comprovou a defasagem ao apresentar planilha com os valores. Considerando a proporcionalidade, o hora-aula do piso deveria ser R$ 10,64, mas a municipalidade pagava apenas R$ 10,28. Os demonstrativos de pagamento mostram que no início da carreira os educadores recebem um acional denominado “Vencimento complementar ao Piso Nacional do Magistério”. Para o Ministério Público “a conclusão é irrefutável e comprovada mediante simples verificação de documentos, sem necessidade de raciocínio complexos”.  Na defesa, o Município alegou que o Descanso Semanal Remunerado (DSR) e o benefícios da carreira somavam o valor do piso. Mas a Promotoria respondeu que essa argumentação já foi julgada improcedente pelo STF em 2011. E que, desde então, ao piso não pode ser aplicado vantagens de qualquer espécie.    


Promotoria dá 60 dias para PMU pague salário conforme o piso O pagamento do piso salarial dos educadores no início de carreira somada a uma verba complementar para somar o piso nacional do magistério é uma estratégia irregular, segundo despacho judicial do Promotor João Vicente Davina. Diante do fato, a Promotoria aponta que é necessário ao Município de Uberaba uma urgente adequação para o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério (11.738/2008), sob pena de responsabilização do gestor por descumprimento de Lei Federal. Desta feita, o Ministério Público determinou um prazo de 60 dias para que sejam feitas as adequações ao pagamento correto do piso. Para a Promotoria, a recomendação é uma forma de resolução extrajudicial para se evitar a judicialização da demanda, com a responsabilização do Gestor. O Ministério Público solicitou no documento os informes das medidas tomadas para o cumprimento da lei. 


Sindemu fará recesso no final de ano A diretoria do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba comunica que, em virtude da garantia do descanso de Natal e Ano Novo, entrará em recesso nos dias 24, 26, 27, 28 e 31,  retornando às atividades a partir do dia 02/01/19. A diretoria do Sindemu estará à disposição até o dia 22 de dezembro e espera voltar no ano de 2019 com mais força, unidade e resistência para a luta que se aguarda para o próximo ano. No Sinpro, o recesso terá início dia 22 e o retorno às atividades acontecerá a partir do dia 03/01.
  

PMU anuncia 13º após justiça ‘sequestar’ recursos do Estado – O prefeito Paulo Piau (MDB) anunciou pelas redes sociais que a Prefeitura de Uberaba irá pagar integralmente o 13º salário do funcionalismo até o dia 20 de dezembro e irá liberar o tíquete alimentação depois do dia 15. Isso seria possível graças a uma liminar da Justiça que determinou o sequestro de R$ 18 milhões de recursos do Estado de Minas Gerais, após ação movida pelo Município, além do provisionamento já feito pelas financas da Prefeitura. A decisão judicial teria ocorrido pela situação do Estado recolher valores municipais e não repassá-los às prefeituras. O fato foi amplamente divulgado pelos jornais da cidade. Outro assunto divulgado foi a obtenção da Prefeitura na justiça de uma “quitação previdenciária” necessária para que o Município esteja apto a assinar contratos com a União os órgãos públicos. Segundo os jornais, o fato ocorreu apesar da PMU estar em atraso com os repasses do Ipvserv e não ter repassado valores descontados do holerite dos servidores. Com informações do Jornal da Manhã

 

SindUte MG repudia tratamento diferenciado no pagamento - O Sind-UTE/MG – Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, vem a público, repudiar a decisão do Governo do Estado, em dar tratamento diferenciado para o pagamento de salários a determinadas categorias do funcionalismo público estadual, em detrimento de outras. O governo Fernando Pimentel (PT) anunciou que, além dos dias 13 e 28 de dezembro, escalas já anunciadas para o pagamento dos salários ao funcionalismo,  a nova escala de pagamento inclui o dia 21/12, data em que os militares vão receber a segunda parcela de até R$ 2 mil. O governo também afirmou que vai pagar essa parcela aos servidores da Fhemig, do Hemominas e do Ipsemg, nesta data. NA JUSTIÇA - O sindicato informa que já está acionando a justiça para garantir junto ao governo do Estado tratamento isonômico ao funcionalismo, lembrando que além de outros pressupostos legais, todos têm o mesmo direito de receber seus salários em dia.

 

CONJUNTURA
g  DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS COMPLETA 70 ANOS – A Declaração Universal dos Direitos Humanos representou um importante avanço civilizatório após a barbárie representada pela II Guerra Mundial e tantos outros momentos trágicos de violações na história da humanidade. Leia
g  UNESCO: UNIÃO HOMOAFETIVA É PATRIMÔNIO MUNDIAL – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer, em 2011, a união homoafetiva e a garantia dos direitos fundamentais aos homossexuais, recebeu o certificado oferecido por Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Leia



'Escola sem Partido' é derrotado e arquivado na Câmara – O Projeto de Lei (PL) 7.180/14, conhecido como Escola sem Partido, foi arquivado no dia 11 em comissão especial que analisava a matéria. Após oito reuniões, o presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (DEM-RO) encerrou as discussões por falta de quórum, sem votação do parecer do relator. Não haverá mais reuniões da comissão neste ano. Arquivada, a matéria poderá ser revista pela próxima turma de legisladores que assume o mandato em 1º de fevereiro de 2019. Durante todas as sessões, o número de presentes não superou a 12 deputados 12, e o quórum mínimo para apreciação da matéria é de 16. A oposição trabalhou durante todas as sessões para tentar impedir a matéria, que prevê censura a professores em temas relacionados a sexualidade e política. Entretanto, Rogério criticou a própria situação: "Se esse projeto não será votado nessa legislatura é por consequência da falta de compromisso dos deputados que são favoráveis à matéria, porque a oposição chega aqui cedo, senta e fica sentada, ouvindo, debatendo e dialogando", disse. Fonte: Rede Brasil Atual

Fundeb atrasado poderá recompor verbas usadas na educação – Os atrasos de repasses financeiros do Estado de Minas Gerais para os municípios levaram o Tribunal de Contas estadual (TCEMG) a flexibilizar a contabilização de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Tribunal decidiu no dia 12 que, “diante da excepcional situação vivida pelo Estado de Minas Gerais, é possível que o município, desde que esteja devidamente justificado, transfira as verbas do Fundeb recebidas em atraso do Estado de Minas Gerais para a conta de origem dos recursos de outras fontes que foram desprovidas para pagamento de despesas que deveriam ter sido geridas com os recursos do Fundeb, vedada a utilização de recursos vinculados a convênios”. No entanto, o Tribunal determinou que “a reposição dos recursos do FUNDEB para as contas de origem do município que foram desprovidas deve ocorrer no exercício financeiro em que ocorrer a transferência dos recursos em atraso. Em Uberaba, a PMU chegou a usar recursos próprios para pagar despesas que são destinadas ao Fundeb. Com informações do TCEMG

 

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