sábado, 22 de dezembro de 2018

Educa.com - 22.12.2018 - Pauta de 2019 foi entregue à PMU


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 22 de Dezembro 2018N º 441

SUPERLOTAÇÃO DAS SALAS E EXTRACLASSE DAS PEDAGOGAS:
PAUTA DE 2019 FOI ENTREGUE À PMU
A ano de 2019 está chegando e traz muitos desasfios para a educação pública. Na rede municipal, um documento contendo as principais reivindicações da categoria já foi entregue à Prefeitura de Uberaba cumprindo os primeiros passos para a Campanha Salarial do próximo ano. Além do piso salarial integral para 27 horas, adequação dos salários conforme determinação do Ministério Público e equiparação no tíquete, os educadores reivindicam também a avaliação da legislação para evitar a superlotação nas salas de aula. O fim do assédio moral nas unidades, a realização de mais concursos públicos e o cumprimento do 1/3 extracasse das coordenadoras pedagógicas estão entre as prioridades dos educadores. Uma das novidades da pauta para 2019 é a reivindicação de redução da carga horária para pais de pessoas com necessidades especiais.   

Militares vão para o segundo escalão do MEC Em reportagem de Paulo Saldaña, a Folha de São Paulo revela que o segundo escalão do MEC (Secretaria Executiva e Secretarias) será ocupado por integrantes com alguma ligação com militares ou instituições militares. Isso significa que a área perde, completamente, sintonia com os problemas que vinham sendo tratados nos últimos anos. Dificilmente haverá uma continuidade nos programas, problema que tem afetado sistematicamente o desenvolvimento da área educacional. Por outro lado, isso poderá afetar também a reforma empresarial da educação que estava em curso durante o governo Temer e aumentar o número dos insatisfeitos. O governo Bolsonaro jogou pela janela a última oportunidade de estabelecer conexão com este grupo, que agora fica restrito ao Conselho Nacional de Educação. Isso revela que não tem nenhuma ideia do que estava de fato ocorrendo no MEC. Luiz Carlos Freitas no www.avaliacaoeducacional.com
  

Minas: Governo adia anúncio sobre o 13º e dá prazo pro IPVA – O governo do Estado se reuniu na tarde desta sexta (21) com Mesa de Negociação Sindical Permanente, que reúne entidades representativas dos servidores públicos do Estado  e anunciou que o pagamento do 13º salário dos servidores do Estado será, mais uma vez, adiado. Na próxima semana deverá acontecer nova reunião para tratar sobre o assunto. Ainda de acordo com o governo, a expectativa é pagar pelo menos a primeira parcela do 13º salário, ainda neste ano. Como compensação pelo atraso, o governo vai adiar o pagamento do IPVA para os/as servidores/as que poderão pagar o imposto a partir de abril de 2019, em três parcelas. O Sind-UTE/MG já acionou a justiça e espera decisão para as ações que está movendo. O Sindicato cobra ainda judicialmente  isonomia no pagamento do salário de novembro. NOVA SECRETÁRIA – O governo eleito Romeu Zema (Novo) anunciou a servidora fluminense Júlia Sant’ Anna, doutora em Ciências Políticas pela UERJ, como a nova Secretária da Educação em Minas. Com informações do SindUte MG

 

61 milhões não tem perspectiva de aposentadoria no Brasil - A Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar) divulgou pesquisa inédita feita com o propósito de entender a percepção do brasileiro sobre a previdência. Na pesquisa, a preocupante constatação: renda insuficiente, falta de perspectiva e elevado grau de endividamento montam um quadro de verdadeiro 'desalento previdenciário' no país. 112 milhões de brasileiros com mais de 16 anos, ou 75%, declaram ter dívidas. E um terço deles se consideram na linha dos muito endividados ou endividados. Mais de 94 millhões, ou 63%, dizem ter renda insuficiente para viver. 61% dos endividados não contribuem com a Previdência Social, não guardam dinheiro para futura aposentadoria por meio do INSS e não contam com benefícios como auxílio doença e aposentadoria por invalidez. Fonte: Jornal GGN

 

CONJUNTURA
g  UM MILHÃO DO SUB-20 NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIO – Dos 3,2 milhões de brasileiros com 19 anos, só 2 milhões concluíram o ensino médio, segundo levantamento do movimento Todos Pela Educação. Do total que não concluiu o ensino médio, 62% não estão mais na escola e, desses jovens, 55% pararam de estudar no ensino fundamental. Leia
g  COLÉGIO MILITAR NÃO PODE COBRAR MATRÍCULA – Após denúncias de que os colégios estão cobrando taxas de matrícula ou mensalidade no estado de Goiás, o Ministério Público e a Polícia Militar encaminhou um ofício informando que as cobranças são ilegais e abusivas à luz da Constituição do Estado. Leia
g  DIEESE: EMBRAER DEVE SUMIR DO MERCADO – A fusão entre a Boeing e a Embraer, anunciada no dia 17 coloca em risco a viabilidade a longo prazo da empresa brasileira. "Não se trata de uma fusão ou combinação de negócios, se trata de uma compra. E a gente não tem elementos econômicos que garantam a sobrevivência do que vai restar da Embraer", afirmou a economista e técnica do Dieese Renata Belzunces. Leia

Governo Pimentel edita resolução contra escola sem partido – A exemplo do que foi feito no Maranhão, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Educação, editou norma publicada no dia 18 contra a proposta da “escola sem partido”. Com o argumento de garantir a liberdade de expressão em sala de aula no estado, foi editada a Resolução 4.052/2018, definindo que todos os professores, estudantes e servidores são livres para expressar o pensamento e opiniões no ambiente escolar em todas as unidades da rede estadual. A norma segue recomendação do Ministério Público mineiro, que também se posicionou contra as restrições do que é dito nas escolas. A resolução é assinada pelo secretário adjunto de Educação Wieland Silbershneider e traz 15 artigos. Entre as proibições definidas está o cerceamento de opiniões mediante violência ou ameaça, e qualquer tipo de pressão que viole a liberdade de aprender, ensinar e pesquisar ou divulgar o “pensamento”. Fonte: Sinpro Minas

 

 

“Facada” no sistema S pode fechar 162 escolas – Reportagem de Joana Cunha e Filipe Oliveira, na edição desta quarta-feira (19) da Folha de S.Paulo, afirma que o Sesi (Serviço Social da Indústria) e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) calculam que uma redução de 30% nos recursos do sistema representaria um corte de 1,1 milhão de vagas em cursos profissionais oferecidos pelo Senai por ano, além do fechamento de 162 escolas de formação profissional da entidade. Entre outros impactos, as entidades calculam um corte de 498 mil vagas para alunos do ensino básico ou na educação de jovens e adultos do Sesi. A proposta de cortes é de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia do presidente eleito Jair Bolsonaro, que disse que pretende “meter a faca” no Sistema S. Para uma plateia de empresários no Rio de Janeiro, o economista disse que, para reduzir os gastos do governo, pode cortar as verbas destinadas ao sistema em até 50%. Fonte: Revista Fórum

Nenhum comentário:

Postar um comentário