Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 11 de maio de 2019 – Nº 457
SINDEMU FAZ ASSEMBLEIA NA 2ª ÀS 18H. NOS
BANCÁRIOS – Reunião
extraordinária dia 13 avalia participação na greve dia 15 e a redução do Tempo
Integral na PMU.
REDUÇÃO
DE 20% NO TEMPO DOS ALUNOS ATINGE EDUCADOR
CORTE
DO TEMPO INTEGRAL DA PREFEITURA CHEGA AOS PROFESSORES
Uma medida tomada pela Prefeitura no programa Educação de Tempo Integral causou um grande prejuízo para centenas de educadores da rede municipal. O Município deixou para o quinto mês do ano a retirada de 20% da carga horária dos professores que atuam no programa. A redução adequa à diminuição do programa no período vespertino feito pela Prefeitura em fevereiro (o programa está sendo encerrado às 16h30 ao invés das 17h30, como era ocorria anteriormente). A alteração foi feita em meio à diminuição de despesas. Mas, representantes da secretaria, no entanto, alegam “cansaço dos estudantes” para justificar a redução. Parte dos alunos, no entanto, não tem como ir embora antes das 17h30 e eram acompanhadas pelos professores que cumpriam sua carga horária. Na última semana, porém, as escolas foram notificadas de que o pagamento dos professores no programa seria reduzido em cerca de 25%. Como a medida atingiu professores efetivos, as escolas estão tendo que reogarnizar seu quadro de pessoal e horário em pleno ano letivo, causando transtornos para um grupo maior de educadores.
De um mês para outro, professores perdem até R$ 500 / mês – O Sindicato dos Educadores tem recebido diariamente dezenas de educadores revoltados com a mudança. Algumas educadores chegam a chorar na entidade, como uma viúva que perdeu cerca de R$ 500 por mês e não tem como pagar empréstimos contraídos no começo do ano. “A mudança no meio do ano foi extremamente infeliz e tem causado grandes transtornos aos educadores. Tanto na perda de salários, como na reorganização dos horários”. A diretoria do Sindemu fez uma reunião de emergência com representantes da Secretaria e condenou a mudança em pleno mês de agosto. Além disso, solicitou o envio de um memorando orientador para que as escolas privilegiem os educadores com mais tempo de Prefeitura e de escola na reorganização do quadro de horários.
BOA NOTÍCIA
Proposta
no Senado fortalece Fundeb e direito à educação – Protocolada
por 29 senadores projeto que busca tornar permanente o Fundeb (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais
da Educação). O Fundeb é um fundo de cerca de R$ 156,4 bilhões que beneficia,
aproximadamente, 40 milhões de matrículas da educação básica pública (da creche
ao ensino médio). A vigência do modelo atual, construído por meio de forte
participação social, se encerra em 2020. O texto dos senadores incorpora
essencialmente a proposta de Fundeb do Fórum dos Governadores de ampliar
gradativamente, a participação da União (Governo Federal) com a educação
básica. No projeto, a cada R$ 1,00 investidos em conjunto por Estados e
Municípios, o Governo Federal investiria em 2021 R$ 0,20 (contra os R$ 0,10
atuais) e depois a R$ 0,40 em dez anos. O texto também incorpora o mecanismo de
Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) criado pela Campanha Nacional pelo Direito
à Educação desde 2002. Fonte: Campanha
Nacional pelo direito à educação.
Dia 15: Estudantes podem ir à greve
da educação em Uberaba –Estudantes da UFTM podem participar da greve nacional da educação
marcada para a próxima quarta (15). A assembleia conjunta com professores será
realizada na terça, dia 14 de maio. Os Educadores da rede municipal também
avaliam participação no movimento na segunda, dia 13 às 18h em assembleia no
Sindicato dos Bancários. O movimento é contra os principais itens do projeto de
reforma da previdência e cortes na educação. Os trabalhadores da rede estadual e
os trabalhadores da UFTM já estão sendo convocados pelo SindUte e pelo Sindttae UFTM. Também há
mobilização em curso no Sinpro e no IFTM. A greve será realizada em todo o
Brasil como preparativo da greve geral marcada para o dia 14 de junho.
Milhares de estudantes foram às ruas contra corte na Educação - Em pelo menos cinco estados estudantes universitários e professores foram às ruas nos últimos dias para protestar contra os cortes dos recursos das universidades e institutos federais e bolsas da pesquisa. Em São Paulo, cinco mil estudantes e professores ocuparam a avenida Paulista, na Marcha pela Ciência de São Paulo. Em Niterói (RJ) e Curitiba, ao menos 10 mil estudantes estiveram nas ruas. Protestos também aconteceram em Campos de Goytacazes (RJ), Natal (RN) e Passos (MG). Além de cortar 30% das verbas destinadas às universidades e institutos federais, podendo causar o fechamento de algumas unidades, Bolsonaro anunciou, o congelamento da verba de bolsas da CAPES.
CONJUNTURA
g GOVERNO SUSPENDE BOLSAS DE MESTRADO E
DOUTORADO –
Universidades foram pegas de surpresa, bolsas que
já tinham sido disponibilizadas foram retiradas do sistema; Valor mensal da
bolsa é de R$ 1,5 mil no mestrado e R$ 2,2 mil no doutorado. Leia
g CORTE NA EDUCAÇÃO AMEAÇA VACINA
CONTRA ZIKA – Entre as 3.474 bolsas da Capes
suspensas pelo governo de Jair Bolsonaro, está a do estudante de doutorado da
UFRJ Túlio Macedo Lima, que desenvolve pesquisa sobre vacina contra o vírus
zika. Leia
g DESMONTE NA CULTURA FECHA MUSEUS DE
OURO PRETO Segundo o instituto
que administra os museus de mineiros Sant'Ana, na cidade de Tiradentes, e o do
Oratório, em Ouro Preto, o esfacelamento do Ministério da Cultura e a
destruição do Instituto Brasileiro de Museus são responsáveis pelo fechamento
das portas. Leia
g ALEMANHA ANUNCIA 160 BI DE EUROS PARA UNIVERSIDADES – Valor significa aumento médio anual
de 2 bilhões de euros nos investimentos em ensino superior e centros de
pesquisa durante o período de 2021 a 2030; "estamos garantindo a
prosperidade de nosso país", diz ministra. Leia
Corte na educação é ideológico, dizem especialistas - A decisão do governo Jair
Bolsonaro (PSL) de cortar 30% das verbas para educação básica e universitária
revoltou pais, alunos, professores e estudiosos da área. Para especialistas
entrevistados pelo PortalCUT, a medida é mais um capítulo da guerra ideológica
encampada por Bolsonaro e alguns de seus ministros desde a posse, em 1º de
janeiro deste ano. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já deu quatro
justificativas diferentes sobre a necessidade de cortes na Pasta. A última, na
segunda (7), na Comissão e Educação do Senado, Weintraub concluiu dizendo que a
medida pode ser revista caso a reforma da Previdência seja aprovada. “Essas
mudanças de justificativa mostram que a decisão é ideológica porque não tem
base real, dados, nem projetos”, criticou o ex-ministro da Educação, Ricardo
Janine Ribeiro. Fonte: CUT.
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