domingo, 21 de julho de 2019

Educa.com - 21.07.2019 - Sem Consultar escolas, Estado e PMU negociam prédios escolares



 Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 21 de julho de 2019Nº 467


PREFEITURA PEDIU IMÓVEIS EM TROCA DE DÍVIDAS DO ESTADO
SEM CONSULTAR ESCOLAS, ESTADO E PMU NEGOCIAM PRÉDIOS ESCOLARES

A Prefeitura de Uberaba está solicitando do Estado de Minas Gerais a posse de prédios de escolas da rede estadual como forma de abater parte das dívidas que o Estado mantém com o Município. Um dos objetivos da Prefeitura é obter um prédio próprio para a FETI (Fundação de Ensino Técnico Intensivo “Dr. Renê Barsam”). O tema mobilizou as redes sociais na última semana indicando que a negociação atingiria as escolas estaduais Geraldino Rodrigues da Cunha e o Centro de Orientação e Pesquisa em Educação Especial (Ceopee). Sem serem consultadas, as comunidades escolares estão se mobilizando para mostrar as atividades desenvolvidas pelas unidades de ensino e os efeitos negativos que a transferência poderia acarretar. Em nota enviada à imprensa, Prefeitura e direção da Feti alegam que os alunos não ficariam sem estudar e que as redes podem funcionar no mesmo prédio, como já ocorrem em alguns casos na cidade na forma de parceria. O governo do Estado ainda não se posicionou sobre o tema.

 

 FUTURE-SE: SE VIRA UNIVERSIDADES!No dia 17 passado, o MEC apresentou seu plano para o financiamento das universidades federais. O plano é destinado a “separar o joio do trigo”, segundo o Ministro declarou ao Estadão, um dia antes de seu lançamento: “O modelo deve ter adesão voluntária pelas universidades. “Permitindo separar o joio do trigo… as que quiserem ficar no atual modelo, poderão ficar”, disse Weintraub”. Esta afirmação revela a intenção do plano, ou seja, colocar as universidades na dependência do mercado, em um ambiente concorrencial de acesso a recursos, onde sobreviverão as áreas que se ajustem aos interesses deste. O blog “Emdescontrução” conversou com dois especialistas sobre os planos do MEC: Marina Avelar, pesquisadora associada do grupo Norrag, do Graduate Institute of Internacional and Development Studies, na Suíça; e Salomão Ximenes, professor de políticas públicas da UFABC.  “Para os entrevistados, o projeto é vago e pouco transparente; não resolve o problema imediato da falta de verba; acena com recursos incertos e sem liquidez; desresponsabiliza o poder público no financiamento do ensino superior público; joga na educação a responsabilidade pela solução de problemas econômicos; ameaça ampliar desigualdades entre universidades, cursos e áreas; e não contempla a expansão da rede.” Fonte: Blog do Freitas


SindUte faz ato em Araxá com vistas à paralisação do dia
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– O Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) aprovou o estado de greve da categoria em encontro com mais de 500 participantes no último dia 06 de julho. E participar do Dia estadual de paralisação do funcionalismo público luta contra a Reforma, em defesa da Previdência Pública e contra a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal: 13 de agosto. Também foi aprovado um calendário de atividades de mobilização com vistas à paralisação geral e realização de Assembleia Estadual no mesmo dia. Os trabalhadores da Educação irão realizar manifestação no próximo dia 6 de agosto, em Araxá, cidade natal de Romeu Zema (Novo). “Nós vamos fazer a manifestação em Araxá contra os desmandos do Governo na área da Educação”, diz Maria Helena Gabriel, coordenara regional do Sindicato. Com informações do SindUte e Jornal da Manhã

 

Escola Sem Partido anuncia o fim das suas atividades – O movimento Escola sem Partido anunciou o fim de suas atividades a partir do dia 1º de agosto. A informação foi dada pelo criador do movimento, Miguel Nagib, que declarou esperar mais apoio do presidente Jair Bolsonaro. No Facebook, o movimento declara que, a partir do encerramento, denúncias, pedidos de socorro e orientação deverão ser dirigidos ao MEC, secretarias de educação, Ministério Público e políticos que se elegeram a partir da bandeira. O fundado Miguel Nagib relatou “frustração” em relação ao tema ter sumido das atuais propostas presidenciais. Nagib comenta que o presidente Jair Bolsonaro não mais tocou no assunto depois de eleito e que as tentativas de pautar o movimento com o ministro Abraham Weintraub também não tiveram sucesso. A continuidade do projeto, coloca, dependeria de apoio político, mas também de financiamento. O movimento foi criado em 2004 e disseminado pelo País a partir de uma agenda que propunha combater a doutrinação ideológica nas escolas brasileiras. No ano passado, o projeto que tramitava na Câmara dos Deputados foi travado e arquivado. Fonte Carta Educação.

 

CONFIRA AS MUDANÇAS APROVADAS APÓS O RELATÓRIO PRINCIPAL
g 58% REPROVAM POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DE BOLSONARO – O ensino domiciliar, por exemplo, é importante apenas para 2% da população; acabar com a doutrinação em sala de aula é preocupação apenas de 1% da população. A ampliação de escolas militares impressiona apenas 4% do país. Leia
g MATO GROSSO: MAGISTÉRIO ESTÁ HÁ 52 DIAS EM GREVE – O magistério do ensino público de Mato Grosso está em greve há 52 dias devido à intransigência do governador em cumprir uma lei que desde 2013 rege o aumento salarial anual da categoria. Leia
g  GOVERNO CRIA AVALANCHE DE LIBERAÇÃO DE VENENOS – Em 200 dias, o governo Bolsonaro (PSL) fez mais liberações de novos agrotóxicos do que a União Europeia (UE) nos últimos oito anos. Foram 239 autorizações no Brasil contra 229 na UE, desde 2011. Leia
g  GOVERNO SUSPENDE PRODUÇÃO DE INSULINA E MAIS 18 – Sem qualquer justificativa estão suspensos os contratos com sete grandes laboratórios públicos para produção de 19 remédios de distribuição gratuita pelo SUS. Mais de 30 milhões de pessoas dependem desses remédios no Brasil. Leia

Reforma tira abono do trabalhador e isenta o agronegócio- A Reforma da Previdência originalmente acabava com a isenção da contribuição previdenciária de 2,6% de produtores rurais que exportam parte de sua produção, estabelecida pela Lei Kandir, sancionada em 1996.  Apresentado pouco antes da votação do relatório final na Comissão Especial da Reforma da Previdência, na madrugada do dia 5 de julho, um destaque assinado por ruralistas e apoiado por 43 entidades do setor foi aprovado por 23 votos contra 19, mantendo a isenção e retirando da “economia” prevista na reforma cerca de R$ 84 bilhões nos próximos dez anos. Os deputados da Frente Parlamentar Agropecuária conseguiram também barrar no texto da proposta uma trava que vetava anistia do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), cujas dívidas do setor somam R$ 17 bilhões. TRABALHADOR - Um destaque apresentado pela oposição buscava manter a atual faixa de renda em que o trabalhador deve se enquadrar para ter direito ao abono salarial (PIS/Pasep), com teto de dois salários mínimos (R$ 1.996). O destaque foi derrotado, por 326 votos a 164, mantendo assim a mudança prevista no texto base da reforma, que limita o pagamento do abono aos trabalhadores que ganham até 1,37 salário mínimo (R$ 1.364,43). De acordo com o Ministério da Economia, a “economia” feita pela reforma da Previdência ao retirar o abono de quem ganha entre R$ 1.364,43 e R$ 1.996 é equivalente a R$ 76,4 bilhões em dez anos, R$ 7,6 bilhões a menos do que a reforma deixará de arrecadar em dez anos com a manutenção da isenção tributária ao agronegócio (R$ 84 bilhões). Fonte Bancários SP.

 

Governo Bolsonaro corta recursos da educação básica – Em março, quando o governo anunciou corte de R$ 5,8 bilhões nas verbas destinadas às universidades públicas e programas de fomento à pesquisa, que desencadearam protestos por todo o país, a justificativa utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi de que os recursos seriam aplicados na educação básica, em especial na ampliação da rede de creches pelo país. “A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é pegar e investir dinheiro na educação básica”, disse então o presidente. Levantamento divulgado nesta segunda (15) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que o governo, além de não investir, também “esvaziou” ações voltadas para a educação básica, como programais de apoio a educação em tempo integral, construção de creches, alfabetização e ensino técnico. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo (Siop). Fonte: Rede Brasil Atual

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