quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Educa.com - 07/11/2019 - Estado planeja desempregar 100 professores


 Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 07 de novembro de 2019 – Nº 482
 
Vereadores confirmam ‘Mérito Educacional’ para dia 28 – 
A direção da Câmara Municipal confirmou para o dia 28 de novembro a solenidade de entrega do Livro de Honra ao Mérito da Educacão, em comemração ao dia dos professsores.O sistema conquistado pelos sindicatos da educação, garante ao Sindemu e Sinpro a indicação de três professores das rede para representar a categoria na solenidade. O Sindemu – por sorteio- apresentou os nomes das professoras: Elaine Maria Borges (Escola Municipal Boa Vista); Giovanna dos Santos Barros (Cemei Tutunas); e Vasti Noemi Cruvinel (Cemei João Miguel Hueb). O Sinpro fez as seguintes indicações da rede particular: Charlene Cristina Gianvechio (Centro Educacional Infantil Bolinha de Sabão); Roberta Beatriz Vieira (Colégio Marista); e Daniela Oliveira Teixeira (Centro de Educação Infantil Marta Carneiro). Da rede estadual serão homenageados: Fábio Morales de Moura; Mara Bibiana Gerolin Zago; e Janaína Nayara Melo.   

MOBILIZAÇÃO NO DIA 6 REABRIU PRAZO PARA CONTESTAÇÃO
ESTADO PLANEJA DESEMPREGAR 100 PROFESSORES EM UBERABA EM 2020
O Plano de atendimento das escolas estaduais apresentado do governo de Minas pretende fechar 69 salas de aula na cidade, segundo levantamento feio pelo SindUte MG. Isso significa desempregar pelo menos 100 professores na cidade e outras dezenas de trabalhadores de outras funções escolares. As dispensas integram um megaenxugamento no Estado com fechamento de escolas e matrículas do ensino fundamental 1, passando alunos para as Prefeituras – Em Uberaba, pelo menos cinco escolas estariam proibidas de matricular alunos no 1º ano em 2020.  As maldades e consequências do plano de atendimento foram denunciadas em audiência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa nesta quarta (6). Diante da polêmica, a Subsecretária da Educação Básica do Governo de Minas acordou a ampliação do prazo de contestação dos planos de atendimentos por escola pelos diretores de cada unidade. As denúncias também foram recebidas pela Secretaria da Educação que se prontificou a analisar e fazer um retorno para a Comissão de deputados. O fechamento de turma e escolas turbinou a mobilização convocada pelo SindUte, fazendo com que a paralisação do dia 6 fosse a maior até agora no governo Zema (Novo).




Aposentadoria: Transição para pedagogas no serviço público (regra 1) Os requisitos: I - 56 anos de idade, se mulher, e 61 anos de idade, se homem (a partir de 1º de janeiro de 2022, a idade mínima será elevada para 57 anos de idade, se mulher, e 62 anos de idade, se homem); II – 30 anos de contribuição, se mulher, e 35 anos de contribuição, se homem; III - 20 anos de efetivo exercício no serviço público; IV - cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e V - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações, equivalente a 86 pontos, se mulher, e 96 pontos, se homem. A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação será acrescida a cada ano de um ponto, até atingir o limite de 100 pontos, se mulher, e de 105 pontos, se homem. Ou seja, as mulheres terão uma soma de pontos (idade mais tempo de contribuição) de 86 pontos, em 2019; 87 pontos, em 2020; 88 pontos, em 2021; subindo gradualmente até 100 pontos, em 2033; os homens terão somatório de 96 pontos, em 2019, 97 pontos, em 2020, subindo gradualmente até 105 pontos, em 2028. (...) Esta regra condiciona a aposentadoria integral com paridade a idade de 62 anos, se mulher, e 65 anos de idade, se homem. Este é um dos pontos mais polêmicos da reforma da previdência. Ou seja, para conseguir a aposentadoria integral com paridade, o servidor admitido até 31/12/2003, que ainda têm este direito, terá que atingir a nova idade mínima fixada de 62 anos, se mulher, 65 anos, se homem. Os demais servidores não enquadrados neste critério serão aposentados calculado o benefício da seguinte forma: 60% da média salarial mais 2% por ano que exceder a 20 anos de contribuição, ou seja, a aposentadoria integral da média salarial somente aos 40 anos de contribuição, e terão reajuste pela inflação. (...) Esta regra de aposentadoria vai excluir muitos servidores porque os dois critérios cumulativos – idade mínima e somatório de pontos – um vai travar o outro. A regra nos Estados e Municípios dependerá de aprovação de PEC paralela. Fonte: Dep. Marília Campos

Pacote do governo pode cortar até 25% do salário do servidor - - Uma das principais medidas do pacote de arrocho apresentado pelo Governo Federal na terça (5) é o corte de até 25% da jornada de trabalho dos funcionários públicos, com igual redução nos salários. A medida pode atingir, em primeiro momento, os 600 mil servidores ativos da União. Estados e Municípios também poderão realizar as mesmas mudanças em seguida. Durante a cerimônia de apresentação de suas propostas, o ministro Paulo Guedes decidiu criar duas categorias de funcionário público: aqueles que são filiados a algum partido político e aqueles que não são. Guedes acredita que o primeiro grupo merece uma severa punição! "Quem tem filiação partidária, não é funcionário do estado brasileiro, é militante", disse o ministro. "Pode ser militante à vontade, mas não pode ter estabilidade". Para não dar margem a dúvidas, ele completou: "tem filiação partidária? Não é servidor público. Não vou dar estabilidade para militante". Mas tem um problema, ministro. Quem "dá estabilidade" ao servidor público não é o ministro da Economia, mas o Artigo 41 da Constituição Federal. Fonte: Conversa Afiada.

 Oposição quer Reforma Tributária no lugar do pacote – No lugar das três propostas de emenda à constituição (PECs) apresentadas esta semana ao Congresso pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, Partidos do campo da oposição apresentaram na Câmara dos Deputados, uma proposta chamada de “reforma tributária justa, solidária e sustentável”. O texto é assinado pelas siglas PT, PDT, PSB, Psol, PCdoB e Rede e foi redigido pelo corpo técnico das bancadas do grupo. A medida propõe, como um dos destaques, que sejam cobrados mais impostos das classes mais altas e menos das camadas populares. Isso se daria a partir da inclusão de um princípio constitucional que preveja a não regressividade da tributação, considerada por especialistas como o principal gargalo do atual sistema brasileiro. Os opositores argumentam que o atual sistema contribui para a elevada concentração de renda no segmento do 1% mais rico da população. O texto prevê ainda, a alíquota de 0,5% de imposto sobre grandes fortunas (IGF) e taxação de bens de luxo, heranças, patrimônio, entre outros. Fonte: Brasil de Fato.

CONJUNTURA
g BOLSONARO: PACOTE REDUZ GASTOS COM EDUCAÇÃO – São três propostas de emendas à Constituição (PECs). A primeira delas diminui os gastos obrigatórios do governo em áreas como saúde e educação. A segunda leva esse mesmo critérios aos estados. Leia
g EXTREMA POBREZA DISPARA E ATINGE 13,5 MILHÕES – Em 2018, 13,5 milhões de brasileiros estavam vivendo com renda mensal per capta (por pessoa) inferior a R$ 145. O número é o maior registrado desde 2012. Em comparação, esse contingente de pessoas se equivale à população da Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal, pontua o IBG. Leia
g GOVERNO AUTORIZA PLANTAR CANA NA AMAZÔNIA – O Decreto 10.084, de 5 de novembro, revoga o Decreto de 2009 que instituiu um zoneamento para o plantio da cana e as operações de financiamento ao setor sucroalcooleiro. Além de Bolsonaro, assinam o decreto a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Leia

Brasil pode perder R$ 2 trilhões com megaleilão O governo esperava arrecadar R$ 106,6 bilhões com o  megaleilão de petróleo de quatro áreas do pré-sal -  Atapu, Búzios, Itapu,Sépia -, localizadas na Bacia de Santos. Embora a arrecadação tenha sido menor que o previsto, o plano previa um prejuízo muito maior com a entrega do petróleo brasileiro às multinacionais com preço abaixo do mercado. O Brasil pode perder em torno de R$ 2 trilhões, avaliam a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas. De acordo com eles, o volume de óleo nas quatro áreas varia de 6 a 15 bilhões de barris. O valor que está sendo cobrado por barril na venda da cessão onerosa está calculado na casa dos US$ 6 a US$ 7. Com um custo de produção de US$ 10, chegando a US$ 20 com os impostos e transferências, os vencedores do leilão vão ganhar de seis a oito vezes mais do que isso, vendendo esse mesmo barril no mercado internacional a US$ 60 dólares. Se for considerada uma avaliação mínima de 6 bilhões de barris, o ganho com a comercialização do óleo chegará a R$ 800 bilhões, podendo atingir até R$ 2 trilhões, caso a reserva do pré-sal atinja a estimativa máxima de 15 bilhões de barris.

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