Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 20 de dezembro de 2019 – Nº 487
Sindemu terá recesso e horário especial em
janeiro – O Sindicato dos Educadores dos Município de Uberaba terá
recesso durante as festividades deste final de ano (de 23 de dezembro a 3 de
janeiro). O retorno às atividades acontecerá no dia 6. Durante o mês de férias,
o atendimento na entidade terá horário especial das 13 às 16 horas.
EXTRATO DE 2019
DESCUMPRIMENTO DO PISO NA PMU E LUTA CONTRA A REFORMA MARCAM 1º
SEMESTRE
A mobilização contra a reforma da Previdência e a denúncia
dos seus malefícios contra os professores e os trabalhadores foi um grande marco
do primeiro bimestre de 2019. O Sindemu atuou junto com o Fórum dos
Trabalhadores da Educação, que promoveu uma Audiência Pública na Câmara, fez
visita ao deputado Franco Cartafina (PP) para pedir voto contrário à reforma e
participou das mobilizações de rua. No ‘Educa.com’ várias matérias denunciaram as
mentiras usadas para justificar as mudanças e o cenário devastador das medidas.
MINISTÉRIO PÚBLICO – A
Prefeitura conseguiu prazo maior para pagar o piso do magistério como determinou
a Promotoria, mas não cumpriu as determinações do Ministério Público. Mais de
mil educadores receberam abaixo do mínimo. O Sindemu tentou negociar a
recomposição, mas a PMU recusou.
Sindemu 2019: Diálogo na Câmara, Campanha Salarial e IR – A diretoria do Sindemu fez um diálogo com parte dos
vereadores e conseguiu ‘congelar’ o projeto ‘escola sem partido’ em 2019. A
campanha salarial deste ano conseguiu recompor nos salários o reajuste não pago
em 2016 (8,8% de reajuste – sendo 3,75% de inflação, como fruto da greve da
categoria de 2017). A diretoria do Sindicato prestou serviço de apoio na
elaboração da declaração de Imposto de Renda. Mais de 100 filiados foram
beneficiados.
PMU
e Estado reduzem despesa com o Tempo Integral – A ação mais drástica no
programa em 2019 ocorreu na rede estadual com o atraso e corte nas vagas para
alunos, além do desemprego para professores. Uma forte pressão fez o governo de
Minas retomar uma pequena parte no 2º semestre. A Prefeitura cortou uma hora no
programa, diminuindo o rendimento dos educadores com o ano em andamento.
Regra de transição 3 professores do INSS: baseada em
idade mínima e pedágio 100% – A
aposentadoria será obtida para os que comprovarem exclusivamente tempo de
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio, baseada nos seguintes critérios: I - cinquenta e dois anos
de idade, se mulher, e cinquenta e cinco de idade, se homem; II – vinte e cinco
anos de contribuição, se mulher, e trinta anos de contribuição, se homem; III -
período adicional de contribuição correspondente ao tempo que faltava para
atingir o tempo mínimo de contribuição até 12 de novembro de 2019. Ou seja,
100% sobre o tempo de contribuição que falta para a aposentadoria. (...) Os
proventos das aposentadorias irão corresponder a 100% da média. A principal
vantagem dessa regra é o cálculo baseado na integralidade da média salarial.
Mas poucos professores terão acesso a esta regra de transição, beneficiando só
quem está muito perto de aposentar. A aposentadoria será travada em muitos
casos pela idade mínima exigida. Fonte: Dep.
Marília Campos
Zema: 46% da educação seguem sem 13º
salário – O governador
anunciou, durante
coletiva de imprensa, que o pagamento do
13º salário será feito no dia 23 de dezembro apenas para os/as servidores/as
com salário líquido de até R$ 2.000 por cargo. Isso quer dizer que beneficiará só
54% da educação e deixará 46% do quadro de pessoal da Educação sem data para o
recebimento do benefício. Segundo dados apresentados pelo Tribunal de Contas do
Estado de Minas Gerais (TCE/MG) e publicado pelo Sind-UTE/MG , o governo teria
recursos em caixa para pagar integralmente o 13º de 2019 a todos/as
trabalhadores/as em educação, isso sem considerar a venda dos royalties do
nióbio. O governo de Minas inclusive já assegurou o pagamento do 13º em três
parcelas para a segurança pública a partir do dia 21 deste mês. O Sind-UTE/MG
lamentou a postura do governo em violar direitos da categoria e na predileção
de parte do funcionalismo. Para a diretoria do Sindicato, a categoria já está
prejudicada com uma política gerencialista em curso da SEE/MG, por meio do
Plano de Atendimento, fusão de turmas, redução na Escola de Tempo Integral,
Assédio Moral no preenchimento do Diário Escolar Digital (DED) e do tardio
processo de designação. Fonte SindUte MGTV Escola é despejada do prédio do MEC em Brasília – A TV Escola foi despejada do prédio do Ministério da Educação (MEC) em Brasília, nesta sexta (13), depois que o governo decidiu encerrar o contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável pelo canal. Tão logo, funcionários da associação passaram a trabalhar para retirar todos os equipamentos do espaço. A continuidade de TV é incerta. A saída faz cumprir uma decisão judicial de outubro, movida por ordem do ministro Abraham Weintraub, para que a associação desocupe o escritório. Em nota, o Ministério da Educação confirmou o fim do contrato, mas não quis dizer o motivo. Também não comentou o despejo. Afirmou apenas que, mesmo sem a associação, “estuda a possibilidade de as atividades do canal serem exercidas por outra instituição da administração pública”. Fonte: Revista Fórum
CONJUNTURA
g ESCOLAS
EM SP SERÃO PINTADAS COM AS CORES DO PSDB
–
João Dória encaminhou a 2,1 mil escolas um manual de pintura que define que 30%
das fachadas das unidades sejam pintadas de azul e 10% de amarelo, as cores do
partido do governador. Leia
g CURTA DE ANIMAÇÃO VALORIZA AMOR PELO CABELO CRESPO – Um filme de
animação lançado no dia 5 de dezembro vem fazendo sucesso entre espectadores:
já são mais de 6 milhões de visualizações. “Hair Love” fala sobre o amor ao
cabelo crespo. Veja
Governo autoriza ter 40% de EAD nos
cursos superiores – Em portaria assinada por Abraham
Weintraub, o Ministério da Educação autorizou a ampliação do ensino na
modalidade de Educação a Distância (EaD) para 40% da carga horária dos cursos
superiores no Brasil (com exceção única de cursos de Medicina). A autorização
consta da portaria 2117 do MEC, com data de 6 de dezembro, mas publicada no dia
11/12, no Diário Oficial da União. Essa portaria é uma licença para lucrar para
as instituições de ensino superior privadas’, diz Celso Napolitano, presidente
da Federação dos Professores de São Paulo, Fepesp. ‘Depois do FIES, quando as
faculdades e universidades privadas vendiam vagas para o governo a preço de
atacado mas cobravam a preço de varejo, essa liberação será a nova farra do boi
para os grandes grupos mercantis que controlam a educação superior privada no
Brasil. Demonstração disso foi a valorização instantânea de suas ações
negociadas em Bolsa de Valores, assim que a portaria foi divulgada pelo MEC’. Fonte: Fepesp.
Privatização:
Câmara transforma água em mercadoria – Por 276
votos a 124, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite do dia 11, o texto-base
do projeto que estabelece o marco legal do saneamento básico. A proposta
determina novas regras para o setor e abre caminho para a exploração do serviço
pela iniciativa privada. Em resumo, os deputados aprovaram a privatização da
água. Um dos pontos mais polêmicos do texto é o que torna obrigatória a
licitação do serviço de saneamento, com a concorrência entre empresas estatais
e privadas. Da forma como é hoje, gestores podem firmar contratos diretamente
com as estatais, sem licitação. Fonte:
Carta Educação.
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