Edição Bragança Júnior (MG4731JP) -
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 26 de Agosto de 2016 – N
º 309
ELEIÇÃO:
É A HORA DE FAZER UMA BOA ESCOLHA!
A
diretoria do Sindicato dos Educadores de Uberaba (Sindemu) faz um
chamado à categoria neste importante momento que é a eleição de vereadores. Estamos
diante de uma possibilidade de grande renovação no Legislativo. É importante
que os educadores escolham candidatos que verdadeiramente: representem e
tenham compromisso com os que trabalham
na educação; que entendam a legislação; que sejam atuantes na fiscalização das
verbas destinadas ao setor (principalmente o Fundeb); que sejam candidatos do
coletivo dos trabalhadores da Educação; e que se comprometam com as
reivindicações da categoria. A diretoria do Sindemu também apresenta os
candidatos a vereadores filiados à entidade:
PROFESSOR ADISLAU – Historiador e Professor atuante na rede municipal desde
1995. Fundador e Presidente do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba
(SINDEMU) em duas gestões. É Conselheiro Municipal da Educação e coordenador do
Fórum de Educação dos Trabalhadores de Uberaba. Atua há 40 anos em movimentos
sociais.
Nº 65.222
PROFESSORA
ALZINEUSA – Nascida e criada no bairro Boa Vista em
Uberaba. Filha e neta de ferroviários. Atuante na educação, cultura e esporte há
30 anos na rede municipal. Colocou seu nome à disposição para que os educadores
tenham mais espaço na Câmara e também proporcionar um ambiente de trabalho
saudável. Pela humanização do professor. Nº 27.777
Eleição:
Sindemu pede proposta, nível melhor e respeito ao educador -
NOTA DO SINDEMU - A diretoria do
Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba – Sindemu vem a público fazer
um apelo direto a TODOS OS
CANDIDATOS A PREFEITO de Uberaba - após o primeiro debate eleitoral realizado
por uma rádio -, que melhorem o nível das discussões sobre a educação e demais
setores sociais do município. Conclamamos os candidatos que elevem o nível do
debate com propostas claras sobre os setores em discussão. E, no caso
específico, da educação, que respeitem a figura do educador municipal no trato
dos temas. A medida é importante para termos debates de qualidade que melhorem
a escolha por parte da população e busque (no debate de ideias) melhorar cada
vez mais o serviço Público.
CONJUNTURA
g IBGE: Metade
dos alunos do 9º ano já experimentou álcool – Do total, 21,4% já sofreram algum episódio de
embriaguez na vida. Os números são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Leia
g 40% do 9º ano consomem doces em mais de 5 dias por
semana – Mais
da metade desses estudantes (61,5%) informou comer raramente ou nunca a comida
ofertada pela escola gratuitamente, com alimentos saudáveis. Em 54% de escolas
públicas, há cantinas ou ponto alternativo de venda. Leia
g Quase 30% de
alunos do 9º ano já fizeram sexo –
Das meninas do 9º ano que haviam tido relação sexual, 9% disseram já ter
engravidado. Cerca de 4% dos estudantes do 9º ano (meninos e meninas) relataram
já ter sido forçados a ter alguma relação sexual. Em média, um aluno do 9º ano
tem 14 anos de idade. Leia
Temer se aposentou com 55 anos e ganha mais de R$ 30
71% dos aposentados brasileiros recebem só um salário - O valor recebido pelo presidente interino Michel Temer
é um absurdo quando comparado com o que recebe a grande maioria dos aposentados
do país. O valor médio dos benefícios concedidos pelo INSS, em maio de 2016,
foi de R$ 1.303,58 para os trabalhadores urbanos e de R$ 880,84 para os rurais.
Pesquisa da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade
Social mostra que mais 21 milhões de aposentados e pensionistas, de um total de
31,5 milhões, estão recebendo, atualmente, um salário mínimo. O número
equivale, de acordo com a associação, a 71,6% dos beneficiários. Fonte: Gazeta do Povo
EDITORIAL
É injusto o governo não participar das
receitas da Previdência - O saldo
negativo nas contas (déficit) na Previdência Social do Brasil só acontece
porque o governo federal não participa diretamente das receitas do sistema. Só
o fato da Constituição de 1988 ter criado impostos específicos para ajudar a
financiar a previdência e não estar sendo usados para formar o caixa (usa-se só
a contribuição dos trabalhadores e empresários), já torna o sistema de
arrecadação injusto. Além disso, há particularidades que precisam ser
apresentadas. A Constituição de 1988 permitiu aos trabalhadores rurais o acesso
ao benefício, mesmo sem ter contribuído com o sistema. Uma situação justa
diante da negação de direitos que o segmento teve na história do país. Também
no bolo da Previdência está o justo pagamento de aposentadorias para idosos pobres
e para pessoas com deficiência física (mesmo sem a contribuição). O sistema
também permite que setores “estratégicos” tenham isenção fiscal, mediante
decisões políticas-sociais. Ora, essa justiça social tem que ter como pilar o
Estado e suas formas de contribuição (os impostos criados para este fim). Nada
mais justo do que usar esses tributos no cálculo do sistema. Para ter uma
ideia, quando se calcula só o sistema de aposentadoria urbana - mesmo sem a
receita de impostos - a previdência já tem saldo positivo. Com a soma dos
impostos na arrecadação, todo o sistema tem superávit. Ou seja, arrecada mais
do que gasta. Enfim, usando as receitas de impostos destinados à Previdência é
possível um ajuste (necessário) no sistema, sem reformar para destruir o benefício
que atende milhões de brasileiros no momento mais difícil da vida. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal
Expresso.
‘Perversa: reforma da
Previdência ignora desigualdade social’ – O Professor do Instituto de Economia da
Unicamp, Eduardo Fagnani considera que as desigualdades sociais após 300 anos
de escravidão, o atraso da interrupção da democracia e a reforma neoliberal de
FHC tornaram o projeto de reforma previdenciária de Temer perverso, injusto e
cheio de distorções. “Querem que todo mundo se aposente com mais de 65 anos de
idade, com mais de 35 anos de contribuição, o que não existe em nenhum lugar do
mundo. Não dá para ter o mesmo padrão de países feito a Dinamarca, onde as
condições de vida são muito melhores para toda a população. No Brasil, a
maioria da população começa a trabalhar cedo, sem estudo, para ajudar a
família, em empregos de baixa qualidade. Não tem as mesmas condições de vida e
de saúde da classe média, que ingressa mais tarde no mercado de trabalho, em
postos mais elevados, com melhores salários”, disse. “A maior parte da pobreza
do país está na zona rural do nordeste brasileiro, onde há cinco estados que a
população vive em média 69 anos. É grande a desigualdade. Como podemos aceitar?”
Fonte: Rede Brasil Atual
Instituições elaboram termo de compromisso para candidatos –
Representantes das creches de Uberaba conveniadas com a Prefeitura se reúnem
para elaborar um “Termo de Compromisso” para os candidatos à prefeitura de
Uberaba. A reunião será na Escola para surdos Dulce de Oliveira, no dia 29 às
14h. O documento tem por finalidade assegurar os direitos da criança e das
famílias à educação em creches e pré-escolas, conforme consta no Estatuto da
Criança e do Adolescente e, principalmente, garantir a continuidade do repasse
integral dos recursos financeiros do FUNDEB às instituições comunitárias.
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