Edição Bragança Júnior (MG4731JP) -
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 03 de Setembro de 2016 – N
º 310
SINPRO
E SINDEMU JÁ ESTÃO DIVULGANDO O BAILE
O dia do professor será comemorado este ano no dia 15 de outubro,
sábado, no salão Vip da Casa do Folclore, com animação da banda Drone. O
Sindicato dos Educadores do Município e o dos Professores da rede particular,
parceiros do evento já estão divulgando nas escolas a comemoração, que este ano
irá terminar às 7 da manhã. Na sede do Sindemu, os ingressos aos filiados serão
entregues somente entre os dias 26 de setembro e 7 de outubro. O Sinpro divulga
nos próximos dias as datas do repasse do ingresso aos filiados.
Sindemu reverte prejuízo imediato na
avaliação de desempenho - A diretoria do
Sindemu havia recebido com surpresa e indignação a publicação de um decreto
normatizando os instrumentos de avaliação de desempenho dos educadores, por não
ter sido convidada para debater o tema. Pior, o modelo proposto levava prejuízo
forte aos educadores com critérios fechados limitando o resultado em aprovação
ou reprovação do desempenho dos trabalhadores, o que poderia congelar a
ascensão na carreira do educador. Ao procurar a Secretaria da Educação, o
Sindemu foi prontamente atendido na realização de uma reunião de negociação que
reverteu parcialmente a possibilidade de prejuízo da categoria. Sindemu, Semed
e Agemu acertaram a abertura dos critérios da avaliação, de forma que – agora –
poderá alternar e chegar a um resultado intermediário, situação não vislumbrada
anteriormente.
CONJUNTURA
g Prefeito veta
licença paternidade de 20 dias na PMU –
Análise do veto voltará a ser feito pela Câmara Municipal. Sindemu solicitou a
mudança em abril. Leia
g Senado aprova lei para que Temer possa pedalar – Dois dias depois do golpe
parlamentar que afastou a presidente Dilma Rousseff sem crime de
responsabilidade, foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União a lei
que flexibiliza as regras para abertura de créditos suplementares sem
necessidade de autorização do Congresso. Leia
g Reforma
trabalhista prevê negociação até de férias e 13º salário – A proposta de reforma
trabalhista que está sendo desenhada pelo governo Temer prevê a flexibilização
de direitos assegurados aos trabalhadores. Leia
Consulta pública rejeita a
terceirização – O Senado Federal
disponibilizou
em seu site uma enquete sobre o projeto de lei da terceirização, o
PLC 30, do ex-deputado Sandro Mabel (na Câmara, PL 4330). O resultado parcial é
uma lavada: 47.094 contra e apenas 8.633 a favor (acessado em 03/09). A
resposta acabou provocando a reação de uma entidade patronal ligada a empresas
de crédito, que promoveu uma campanha na internet para aumentar os votos
favoráveis ao projeto de lei. A campanha não surtiu efeito. O resultado parcial
e espontâneo, já que não precisou de campanha de divulgação, indica a clara
rejeição da sociedade contra o PLC 30. Acesse aqui e
participe da enquete. Fonte: Sinpro SP
Temer suspende programa de combate ao analfabetismo - O governo interino do presidente Michel Temer
suspendeu novos cadastros para o Brasil Alfabetizado, programa criado por Lula
em 2003 para combater o analfabetismo no país. Depois de cortes no Minha Casa
Minha Vida e de suspensão de novas vagas para Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o
governo bloqueou o cadastro no sistema de novos alunos no programa que
ensinaria a ler e escrever a demanda de mais de 13 milhões de pessoas
analfabetas que ainda existem no país. Estados e municípios, de acordo com o
jornal Folha de S. Paulo, relataram o bloqueio e a suspensão do repasse para a
execução do programa e a informação foi confirmada pelo Ministério da Educação
via Lei de Acesso à Informação a uma cidadã que questionou a pasta. Referência
para a área da educação e elogiado por especialistas, o programa reduziu a taxa
de analfabetismo de 12,4% da população em 2002 para 8,3% em 2014. Fonte: Revista Fórum
EDITORIAL
Foi golpe ou não? Alguns itens para a
história responder ao futuro - A
deposição da presidenta Dilma (PT) nesta semana encerra um triste momento do
Brasil. Considero injusto, entre outras razões, o fato de ter sido usado
“crimes” tão frágeis e não usuais para derrubar uma presidente eleita. Também
enxerguei ação desproporcional do legislativo, judiciário e imprensa
impulsionando o movimento pelo impeachment. Visto por esse ângulo, perdeu a
democracia! No entanto, vamos considerar que – hoje – a maioria da população
tenha convicção da justiça. Mas que, ao mesmo tempo, parcela representativa da
sociedade (e no exterior) denuncia o fato como golpe! No fundo, somente a história
poderá responder a isso no futuro. Colaboro indicando alguns itens para esse
julgamento. Se pedaladas fiscais e decretos sem voto do legislativo forem
motivos para cassar e moralizar o país (14 governadores fizeram igual à Dilma),
não será golpe. Mas se ninguém mais for condenado por isso, será golpe. Se o
vice-presidente Michel Temer, do PMDB (agora presidente) continuar o projeto
para o qual foi eleito, não será golpe. Mas se governar aliado com Aécio e usar
outro projeto - derrotado nas urnas - será golpe. Se o Judiciário (Polícia,
Juízes e Ministério Público federal, STF) agir com o mesmo rigor contra aliados
de Dilma, não será golpe. Mas se continuar dando moleza para outros partidos e
diminuir ou acabar investigações, será golpe. Se a imprensa denunciar com rigor
todos os governos na mesma proporção que denunciou Dilma e aliados, não tem
golpe. Se a “virada de mesa” for usada para alterar projetos beneficiando
grupos empresariais em prejuízo da população, golpe. Se os vazamentos a partir
de agora atingir a todos os partidos e ações espúrias, não é golpe. Mas ao
contrário: Golpe. A história é implacável e vai dar seu veredito no futuro. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal
Expresso.
Entidades repudiam
revogação de novo sistema de avaliação – A rede da
Campanha Nacional pelo Direito à Educação, formada por
entidades da área de
educação, divulgou nota em que repudia a revogação da portaria nº 369 de 5 de
maio de 2016, que regulamenta o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica (Sinaeb). O novo sistema previa contabilizar a valorização dos
professores e demais profissionais de educação e a superação das desigualdades
educacionais na avaliação das escolas. Publicado no dia 25 de agosto no Diário
Oficial da União, a portaria revogatória 981 justifica o ato dizendo que o
Sinaeb deve se pautar pelas recomendações da Base Nacional Comum Curricular,
que ainda está em processo de elaboração. Lançado no começo de maio pelo então
ministro da educação, Aloízio Mercadante, o Sinaeb vinha substituir o Sistema
de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que tem foco principalmente no
aprendizado, com a aplicação de avaliações como a Prova Brasil. No Sinaeb, as
provas do sistema antigo seriam mantidas, mas seriam criados novos indicadores.
Segundo nota da rede, o novo sistema foi uma proposta comprometida com a
promoção da justiça educacional, fruto de ampla discussão entre o governo e as
entidades do setor. Fonte: Agência Brasil
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