sábado, 7 de abril de 2018

Educa.com - 07.04.2018- Mil Educadoras não tiveram reajuste


Edição Bragança Júnior (MG4731JP) - http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ - Uberaba, 07 de Abril 2018N º 407
 
 REDE MUNICIPAL ANUNCIOU 7,13% NOS SALÁRIOS
MIL EDUCADORAS NÃO TIVERAM REAJUSTE!
As educadoras da rede municipal de Uberaba aprovaram o reajuste de 7,3% nos salários oferecido pela PMU. No entanto, mais de mil educadoras não terão direito ao reajuste. Tudo porque a complementação que a Prefeitura faz nos salários de abonos e vantagens individuais para complementar o piso salarial proporcional absorveu o reajuste. Explicando melhor: ao invés de reajustar todas as verbas em 7,3%, a PMU reajusta o salário base e diminui o abono (discriminado no holerite como “complementação salarial”). Resultado: o valor final continua o mesmo do que recebia antes. O Sindicato dos Educadores já recebeu dezenas de reclamações ou busca de informações referentes ao fato de educadores não terem direito ao reajuste. Para o presidente do Sindemu, Bruno Ferreira, a atitude não colabora para o bem-estar da categoria. O uso de abonos para pagar a proporção do piso é proibido por lei, mas seu uso por todo o ano de 2017 não sofreu rejeição ou qualquer ressalva por parte do Conselho Municipal do Fundeb, órgão verificador do uso das verbas na rede local. O caso foi encaminhado para o Ministério Público.

Visitas: Sindemu faz primeiras notificações sobre as escolas Após iniciar as primeiras visitas técnicas nas escolas e centros de educação infantil da rede local, o Sindemu fez notificação das deficiências e problemas verificados nas unidades educacionais. No ofício encaminhado à Secretaria da Educação, o sindicato sugere troca de telhado para amenizar a temperatura, retirada de mato, reforma do pátio, corte de árvores, revitalização de parque infantil e uso de aquecimento solar em determinadas unidades. Mas também aponta os casos de descumprimento da portaria 044/2017: número de alunos acima do metro quadrado para cada aluno e inadequação do número de alunos com os profissionais exigidos pela lei.

CONJUNTURA
g  MAIS DE CEM DECISÕES CONTRA A REFORMA TRABALHISTA – Levantamento após 20 de março mostra que as decisões têm se baseado no argumento de que a nova lei fere a Constituição Federal. Leia
g  DOMÉSTICAS: 5 ANOS DE DIREITOS, MAS SEM FISCALIZAÇÃO – A falta de fiscalização dos direitos dessas profissionais é apontada como um dos principais motivos para que a lei não saísse do papel. Leia
g  FUSÃO MONSANTO E BAYER: MAIS MONOPÓLIO DO VENENO – Quatro transnacionais passarão a dominar 65% das vendas de agrotóxicos e pesticidas e cerca de 60% das comercializações de sementes no mundo. Leia
g  CENTRAIS LANÇAM NOTA DE APOIO AO EX-PRESIDENTE LULA – O fato de ter sido a tramitação mais célere da história do judiciário evidencia o teor persecutório da ação. Leia

Empresários fazem ofensiva contra direitos dos professores As rodadas de negociações com os sindicatos patronais começaram e indicam uma ofensiva desmedida dos empresários da educação sobre os direitos dos professores do setor privado do Estado de Minas Gerais. Diversos direitos, que são conquistas de décadas de união e luta da categoria, estão no alvo dos patrões. A constatação tem sido óbvia depois do golpe da “reforma” trabalhista, urdido contra os direitos dos trabalhadores, que tem deixado o patronal à vontade para avançar contra as nossas conquistas e aumentar sua margem de lucro em cima da exploração desmedida do trabalho do professorado mineiro. Em algumas situações, como as cidades de abrangência dos patronais SINEP-MG e SINEPE- Triângulo Mineiro, o ataque aos direitos dos professores é ainda mais agressivo e visa dilapidar direitos históricos tais como adicionais por tempo de serviço, extraclasse, férias coletivas e até mesmo as bolsas de estudos para professores e dependentes. O Sinpro Minas convoca sua categoria para a mobilização e resistência aos ataques impostos pelos donos de escolas de Minas. Fonte Sinpro Minas
Trabalhadores da educação aprovam continuidade da greve – Em greve desde 8 de março último, os educadores da rede estadual realizaram na última quarta (04), a assembleia estadual no pátio da ALMG que aprovou a continuidade do movimento. Ao final da atividade, a categoria desceu em caminhada até o Palácio da Liberdade, onde fizeram protesto para chamar a atenção do governador Fernando Pimentel. A categoria aprovou atos e mobilizações até o dia 9 de abril e realização de nova assembleia às 14 horas da próxima terça (10) na Assembleia Legislativa. Uma das primeiras vitórias da greve já foi alcançada: o governo de Minas voltou a nomear os concursados. O acordo com a categoria prevê chegar a um total de 60 mil nomeações somadas os últimos anos. Com informações do SindUte MG.

NOTA: CNTE AVALIA POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Política está totalmente dissociada da valorização profissional – O Ministério da Educação – MEC aproveitou em parte as políticas implementadas na última década e, em outros aspectos, impôs retrocessos a direitos conquistados por trabalhadores e trabalhadoras em educação e pela sociedade. A Política Nacional de Formação de Professores - PNFP, apresentada pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, em outubro de 2017, não está totalmente consolidada, devendo algumas ações ser submetidas à consulta pública, em 2018, como é o caso dos parâmetros para a Base Nacional de Formação Docente, os quais se pautarão em pesquisas e estudos realizados por instituições parceiras do MEC, conforme anunciou a Secretária. No aspecto geral, a proposta de formação docente do MEC mantém laços estreitos com a política econômica e trabalhista do governo golpista, na medida em que visa injetar recursos públicos em instituições privadas e formar novos profissionais do magistério na lógica da desregulamentação do emprego público e do empreendedorismo. Daí o fato de a Política Nacional de Formação Docente estar totalmente dissociada de medidas voltadas à valorização dos atuais e futuros profissionais da educação, sobretudo nos aspectos da melhoria do Piso, da Carreira e das condições de trabalho nas escolas. Confira nas próximas edições os principais engodos e retrocessos da PNFP, sendo que a CNTE e seus sindicatos filiados estarão mobilizados para combater as iniciativas descabidas contidas na proposta ministerial. Fonte: CNTE

Escola Sem Partido prega perseguição a professores nas redes Foi destaque no site Diário do Centro do Mundo (dia 1º) uma postagem da página do movimento Escola Sem Partido no Facebook instruindo pais e responsáveis a “acompanhar as postagens dos professores” nas redes sociais para saber se seu filho está sendo “vítima de militantes disfarçados”. Não, não se trata de uma peça típica do dia 1° de abril. O post, datado da semana passada, escancara a verdade da perseguição ao magistério, que não escapa das salas de aula e atinge até a vida privada, num cenário de censura e repressão que encontra eco, como destacado na caça às bruxas europeia que se estendeu do fim do período medieval até a chamada “Idade da Razão”, nos regimes fascistas do século XX ou, como destacado pelo próprio DCM, no macartismo. Combater a criminalização da docência dos que querem implementar e amordaçar professores em todo o país exige várias frentes de luta. Na jurídica, reitera-se a vitória obtida pela Contee no ano passado quando o ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar suspendendo integralmente a Lei 7.800/2016 do estado de Alagoas, conhecida como Lei da Mordaça. Na política, a Confederação ressalta o projeto de lei apresentado pelo coordenador-geral da entidade, Gilson Reis, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, instituindo a Escola Democrática. Fonte: Contee.

Temer fecha campus do Instituto Federal de Brasília – O governo Michel Temer publicou portaria em 28 de março que extingue o campus de Sobradinho do Instituto Federal Tecnológico de Brasília. Com a portaria, o instituo é o primeiro a ser fechando , abrindo caminho para o plano de desmonte da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. A portaria, assinada pelo ministro Mendonça Filho, diz: “Fica revogada, a pedido, a autorização de funcionamento da unidade Campus Avançado Sobradinho, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília IFB”. No fim do ano passado, o governo Temer já havia reduzido as verbas destinadas ao Instituto gerando preocupação dos estudantes quando ao término dos estudos. Alunos denunciavam que o corte de verbas deixou o laboratório do instituto sem funcionar por semanas, afetando o acesso dos alunos. Fonte: Portal Vermelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário