segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Educa.com - 04.02.2019 - Rede particular perde 25% os alunos


 
http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 04 de fevereiro de 2019Nº 443



DIMINUIÇÃO É CONSTANTE NO ENSINO MÉDIO EM CINCO ANOS
REDE PARTICULAR PERDE 25% DOS ALUNOS
Dados obtidos pelo Censo Escolar 2018 mostram forte variação nas matrículas do ensino médio em Uberaba. De 2013 a 2018, as escolas particulares passaram de 2022 para 1556 alunos ou cerca de menos 25%. Na mesma modalidade, a rede estadual – que havia crescido em 2016 – voltou a cair: Registrou 9,4 mil matrículas em 2012 e 8,9 mil em 2018. O grande crescimento do ensino médio ocorreu na rede federal. As matrículas, que em 2013 somavam 278, atingiram 769 em 2018. No geral são 500 matrículas a menos nos último cinco anos, com diminuição no ensino propedêutico (colegial) e magistério. O EJA teve pequeno declínio e a Educação Especial tem forte crescimento na cidade.

PMU: CRESCE MATRÍCULAS NO FUNDAMENTAL E ED. INFANTIL O número de matrículas no ensino fundamental (1º aso 9º ano) teve ligeiro aumento nos últimos cinco anos, passando de 36,2 mil para 36,7 mil. O crescimento, no entanto, está relacionado aos anos iniciais (1º ao 5º na) que ganhou 1,4 mil matrículas de 2013 a 2018. Nos anos finais (6º ao 9º ano), houve a redução de mil alunos no período. Nos anos iniciais as matrículas cresceram fortemente na rede municipal (de 8,5 mil para 9,9 mil) e também na rede particular (de 3,6 mil para 4,1 mil). Mas caiu na rede estadual (de 7,1 mil para 6,6 mil). Nos anos finais, a variação de 2013 a 2018 mostrou redução nas matrículas das redes públicas (de 7,3 mil para 6,8 mil na estadual e de 6,9 mil para 6,5 mil na municipal) e manutenção na rede particular (2,6 mil). A Educação infantil em Uberaba (creche e pré-escola) teve forte crescimento nos últimos 5 anos (de 11,4 mil para 13,3 mil matrículas), com grande incremento na da rede municipal (de 7,1 mil para 8,7 mil) e ligeiro crescimento na rede particular (de 4,3 mil para 4,6 mil). O Censo Escolar é organizado pelo INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. 

Chico Mendes: 30 anos sem o defensor dos povos da Floresta MEMÓRIA A história de vida do líder sindical e ambientalista Francisco
Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, assassinado em 22 de dezembro de 1988, se mistura com a dos povos da Amazônia, índios, ribeirinhos, trabalhadores e trabalhadoras dos seringais. Nascido em Xapuri em 1944, próximo à fronteira do Acre com a Bolívia, Mendes era filho de seringueiro e só foi alfabetizado aos 16 anos. A vida no seringal deu a ele um sentimento de revolta contra a injustiça. Em sua luta, construiu políticas públicas e iniciou uma transformação social na região Amazônica, ao mostrar ao mundo a ideia de uma floresta habitada e sustentável.
  

Critério ideológico pode definir gestão da universidades – O governo Bolsonaro já está atuando para impor critérios ideológicos na administração das universidades federais e antes de assumir, durante a transição, já editou norma para impedir que a comunidade acadêmica escolha os reitores. A ideia é restringir a democracia dentro das universidades federais para controlar politicamente. A primeira medida do governo foi uma nota técnica assinada pelo Ministério da Educação no dia 13 de dezembro de 2018, na transição entre governos. A nota tira autonomia das universidades federais ao considerar irregular a votação paritária. Na eleição paritária, os votos são contados em equidade entre as três categorias da instituição (professores, funcionários e alunos). Esse modelo é adotado pela maioria das universidades federais, com pequenas alterações entre uma e outra. A nota técnica impõe a adoção de peso de 70% para os docentes. E agora, o governo não vai respeitar as escolhas das universidades, exceto se for uma escolha afinada ideologicamente com o governo. Para o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Antonio Gonçalves, o governo Bolsonaro pretende intervir livremente nos processos de nomeação dos dirigentes das universidades. Fonte: Sinpro MG

 

 

Ministro defende universidades só para ‘elite intelectual’ “A ideia de universidade para todos não existe”. A declaração do Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, dada ao Jornal “Valor” e divulgada na segunda 28, foi utilizada para justificar a manutenção do ensino técnico como um dos principais pilares da Reforma do Ensino Médio, aprovada por Medida Provisória no ano passado, no governo Temer. Segundo o ministro, o retorno financeiro dos cursos técnicos é maior e mais imediato do que o da graduação, o que pode diminuir a procura por Ensino Superior no Brasil. “As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]”, declarou Rodríguez. Segundo a reportagem, não está prevista a cobrança de mensalidades em universidades públicas, mas Rodríguez fala da urgência de reequilibrar os orçamentos. Ele também defende a continuidade do enxugamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), iniciado já na gestão como alternativa econômica para aliviar os cofres públicos. Fonte: Contee

 

CONJUNTURA
g 6º AO 9º ANO: METADE DOS PROFESSORES NÃO É DA ÁREA Dados do Censo Escolar divulgados pelo Inep mostram que só 51% das disciplinas do 6º ao 9º ano são ministradas por professores com licenciatura na mesma área. Leia
g PROFESSORA RECEBE DENÚNCIA POR CITAR PAULO FREIRE "recebi hoje uma denúncia da UFSM de uma pessoa que dizia que era um absurdo ter uma professora que escrevia sobre Paulo Freire. É a segunda denuncia que respondo em seis meses. Está insuportável para mim", desabafou a professora”. Leia
g ESCOLA FAMOSA DOS EUA É INSPIRADA EM PAULO FREIRE – Em 2014, a escola estadunidense Revere High School, localizada na cidade de Revere, em Massachusetts, foi reconhecida como a melhor escola pública de ensino médio do país. Leia

 

MEC nomeia secretária (sem formação) para a Alfabetização - Sem atuação em sala de aula ou formação acadêmica na área da educação, Maria Eduarda Manso Mostaço, de 27 anos, foi nomeada coordenadora-geral de formação de professores da recém-criada Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC). Formada em Direito, ela é defensora da regulamentação do ensino domiciliar no País - que foi colocada como meta prioritária pelo governo de Jair Bolsonaro para os 100 primeiros dias de gestão. Segundo a reportagem do Jornal Folha de S.Paulo, Maria Eduarda é de Londrina, onde cursou a graduação na Universidade Estadual de Londrina (Uel), mesma cidade de Carlos Francisco Nadalim, que vai chefiar a Secretaria de Alfabetização. Dono de uma escola chamada Mundo do Balão Mágico, ele também é defensor da educação domiciliar, o homeschooling. Servidores do MEC estranharam a nomeação de uma pessoa sem experiência na área para um cargo que exige conhecimento técnico. Ela será coordenadora da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores, que é quem faz a articulação com Estados e municípios para a implementação de programas e políticas. Os últimos a ocuparem cargos semelhantes na coordenação de programas de formação de professores tinham especialização na área da educação. A ligação de Maria Eduarda com a área da educação foi em seu trabalho de conclusão de curso (TCC) na graduação em Direito, em que defendeu o ensino domiciliar. Com informações da Folha e Brasil 247


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