Uberaba, 04 de fevereiro de 2019 – Nº 443
DIMINUIÇÃO
É CONSTANTE NO ENSINO MÉDIO EM CINCO ANOS
REDE
PARTICULAR PERDE 25% DOS ALUNOS
Dados
obtidos pelo Censo Escolar 2018 mostram forte variação nas matrículas do ensino
médio em Uberaba. De 2013 a 2018, as escolas particulares passaram de 2022 para
1556 alunos ou cerca de menos 25%. Na mesma modalidade, a rede estadual – que
havia crescido em 2016 – voltou a cair: Registrou 9,4 mil matrículas em 2012 e
8,9 mil em 2018. O grande crescimento do ensino médio ocorreu na rede federal.
As matrículas, que em 2013 somavam 278, atingiram 769 em 2018. No geral são 500
matrículas a menos nos último cinco anos, com diminuição no ensino propedêutico
(colegial) e magistério. O EJA teve pequeno declínio e a Educação Especial tem
forte crescimento na cidade.
PMU: CRESCE MATRÍCULAS NO
FUNDAMENTAL E ED. INFANTIL – O
número de matrículas no ensino fundamental (1º aso 9º ano) teve ligeiro aumento
nos últimos cinco anos, passando de 36,2 mil para 36,7 mil. O crescimento, no
entanto, está relacionado aos anos iniciais (1º ao 5º na) que ganhou 1,4 mil
matrículas de 2013 a 2018. Nos anos finais (6º ao 9º ano), houve a redução de
mil alunos no período. Nos anos iniciais as matrículas cresceram fortemente na
rede municipal (de 8,5 mil para 9,9 mil) e também na rede particular (de 3,6
mil para 4,1 mil). Mas caiu na rede estadual (de 7,1 mil para 6,6 mil). Nos
anos finais, a variação de 2013 a 2018 mostrou redução nas matrículas das redes
públicas (de 7,3 mil para 6,8 mil na estadual e de 6,9 mil para 6,5 mil na
municipal) e manutenção na rede particular (2,6 mil). A Educação infantil em
Uberaba (creche e pré-escola) teve forte crescimento nos últimos 5 anos (de
11,4 mil para 13,3 mil matrículas), com grande incremento na da rede municipal
(de 7,1 mil para 8,7 mil) e ligeiro crescimento na rede particular (de 4,3 mil para
4,6 mil). O Censo Escolar é organizado pelo INEP, Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Chico Mendes: 30 anos sem o defensor dos povos da
Floresta – MEMÓRIA A história de vida do líder sindical e ambientalista
Francisco
Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, assassinado em 22 de dezembro de
1988, se mistura com a dos povos da Amazônia, índios, ribeirinhos,
trabalhadores e trabalhadoras dos seringais. Nascido em Xapuri em 1944, próximo
à fronteira do Acre com a Bolívia, Mendes era filho de seringueiro e só foi
alfabetizado aos 16 anos. A vida no seringal deu a ele um sentimento de revolta
contra a injustiça. Em sua luta, construiu políticas públicas e iniciou uma transformação
social na região Amazônica, ao mostrar ao mundo a ideia de uma floresta
habitada e sustentável.Critério ideológico pode definir gestão da universidades – O governo Bolsonaro já está atuando para impor critérios ideológicos na administração das universidades federais e antes de assumir, durante a transição, já editou norma para impedir que a comunidade acadêmica escolha os reitores. A ideia é restringir a democracia dentro das universidades federais para controlar politicamente. A primeira medida do governo foi uma nota técnica assinada pelo Ministério da Educação no dia 13 de dezembro de 2018, na transição entre governos. A nota tira autonomia das universidades federais ao considerar irregular a votação paritária. Na eleição paritária, os votos são contados em equidade entre as três categorias da instituição (professores, funcionários e alunos). Esse modelo é adotado pela maioria das universidades federais, com pequenas alterações entre uma e outra. A nota técnica impõe a adoção de peso de 70% para os docentes. E agora, o governo não vai respeitar as escolhas das universidades, exceto se for uma escolha afinada ideologicamente com o governo. Para o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Antonio Gonçalves, o governo Bolsonaro pretende intervir livremente nos processos de nomeação dos dirigentes das universidades. Fonte: Sinpro MG
Ministro defende universidades só para ‘elite intelectual’ – “A ideia de universidade para todos não existe”. A declaração do Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, dada ao Jornal “Valor” e divulgada na segunda 28, foi utilizada para justificar a manutenção do ensino técnico como um dos principais pilares da Reforma do Ensino Médio, aprovada por Medida Provisória no ano passado, no governo Temer. Segundo o ministro, o retorno financeiro dos cursos técnicos é maior e mais imediato do que o da graduação, o que pode diminuir a procura por Ensino Superior no Brasil. “As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]”, declarou Rodríguez. Segundo a reportagem, não está prevista a cobrança de mensalidades em universidades públicas, mas Rodríguez fala da urgência de reequilibrar os orçamentos. Ele também defende a continuidade do enxugamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), iniciado já na gestão como alternativa econômica para aliviar os cofres públicos. Fonte: Contee
CONJUNTURA
g 6º
AO 9º ANO: METADE DOS PROFESSORES NÃO É DA ÁREA – Dados do Censo Escolar divulgados pelo Inep mostram que só 51% das
disciplinas do 6º ao 9º ano são ministradas por professores com licenciatura na
mesma área.
Leia
g PROFESSORA
RECEBE DENÚNCIA POR CITAR PAULO FREIRE – "recebi hoje
uma denúncia da UFSM de uma pessoa que dizia que era um absurdo ter uma
professora que escrevia sobre Paulo Freire. É a segunda denuncia que respondo
em seis meses. Está insuportável para mim", desabafou a professora”. Leia
g ESCOLA
FAMOSA DOS EUA É INSPIRADA EM PAULO FREIRE – Em 2014, a escola
estadunidense Revere High School, localizada na cidade de Revere, em
Massachusetts, foi reconhecida como a melhor escola pública de ensino médio do
país. Leia
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