sábado, 16 de março de 2019

Educa.com - 16.03.2019 - Educadores esperam no mínimo 15%





http://blogeducapontocom.blogspot.com.br/ Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 16 de março de 2019Nº 449

PISO: INDICE ATENDE DETERMINAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
EDUCADORES ESPERAM NO MÍNIMO 15%
A reivindicação dos educadores é do piso salarial do magistério para jornada de 27 horas. Mas esperam, ao menos, negociar o índice para adequação salarial conforme determinação do Ministério Público. Seriam necessários no mínimo 15,2% para que o Município volte a pagar o piso do magistério no modelo anterior proporcional. Na semana passada, a Prefeitura ofereceu para os demais servidores o índice de 8,8% cumprindo promessa anterior de compensar nos salários parte de reajustes não praticados nos últimos anos. No caso dos Educadores, a determinação do Ministério Público pede uma correção nos valores iniciais para regularizar o pagamento do piso no Município. O Sindemu também reivindica a equiparação no tíquete alimentação com o setor administrativo ou no mínimo a reposição inflacionária dos últimos anos (e não apenas no ano anterior). A pauta também consta uma avaliar a legislação para evitar a superlotação nas salas de aula, o fim do assédio moral nas unidades, a realização de mais concursos públicos, o cumprimento do 1/3 extracasse das pedagogas e a redução da carga horária para educadores com filhos de necessidades especiais. A reunião entre Sindemu e PMU deve ocorrer na próxima semana.


Assédio moral cresce e assusta educadores municipais – O número de casos de assédio moral tem crescido na rede municipal. O Sindicato dos Educadores tem recebido as denúncias, apurado as situações, denunciado casos na Secretaria da Educação e promovido diálogo nas próprias unidades. Entre os casos denunciados estão a pressão indevida para que trabalhadores cheguem na escola fora do seu horário de trabalho, gritos de superiores nas unidades, interferências nas atividades específicas do profissional mediante ameaças e o amedrontamento pelo uso ilegal de advertências e da avaliação de desempenho. “O gestor tem a função de acompanhar os trabalhadores, mas não pode obrigrar professores e coordenadores a obrigações que estão além do lhe é conferido. Ou seja, orientar sim, ameaçar não”, alerta o presidente do Sindemu Bruno Ferreira. Para ele os professores não podem trabalhar com coação e a avaliação de desempenho não pode ser instrumento de ameaça. DESVIO DE FUNÇÃO – O Sindemu tem recebido reclamações de desvio sistemático (e ilegal) de coordenadoras pedagógicas para a sala de aula. O fim desse desvio de função é cobrado periodicamente junto à Prefeitura.     

EDITORIAL
Superlotação não pode ser feita nas costas dos educadores Nos últimos anos abriram-se vários bairros em Uberaba, mas não se construiu Centros de Educação Infantil (Cemeis). Famílias e comunidades passam então, a pressionar por vagas nas escolas mais próximas. A diretoria do Sindemu constatou que os gestores estão sendo pressionados para arrumar vagas, mesmo quando elas não existem na unidade de ensino. Ao matricular alunos acima do que a lei permite (superlotação), a educação sofre forte alteração e há queda acentuada na qualidade do trabalho. Os educadores sofrem por ter uma carga maior, mais dificuldade para manter qualidade no trabalho e maior possibilidade de adoecimento. Por necessidade de vagas, a PMU deve criá-las, mas não em escolas lotadas. A superlotação é ruim para as unidades e não pode ser realizada em cima das costas dos educadores. Anízio Bragança Júnior

60 anos pra aposentar? Idade mínima vai subir de 4 em 4 anos A Proposta de Emenda à Constituição, a PEC da reforma, prevê que a idade mínima aumentará em 2024 e, depois, subirá novamente a cada quatro anos, sempre que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmar aumento da expectativa de vida dos brasileiros. O cálculo será feito numa proporção de 75% do aumento da sobrevida. Por exemplo, se em 2024 a expectativa de vida do brasileiro aumentar em um ano, a idade mínima subirá nove meses (75% de um ano). O aumento da idade mínima não ocorrerá automaticamente. O governo terá de encaminhar uma lei que deverá regulamentar os aumentos futuros na idade mínima para a aposentadoria a cada quatro anos. Mas na reforma, o governo pretende tirar a garantia constitucional (desconstitucionalização), deixando a decisão apenas para lei complementar. Assim, serão necessários menos votos para mudanças. Fonte: CUT  

Fórum e Câmara Municipal debatem previdência na 4ª – O encontro vai debater os impactos do projeto de reforma previdenciária para a classe trabalhadora. Será na próxima quarta, dia 20 às 19 horas no plenário da Câmara. A presidente do SinproMinas e da CTB Minas, Valério Morato e o advogado especialista em direito previdenciário, José Elias Rezende Júnior serão os debatedores do evento. O encontro será aberto a todos os interessados.  


CONJUNTURA
g JUÍZES RECEBEM R$ 250 MIL POR MÊS E PAGAM 6% DE INSS O Brasil de Fato teve acesso a 50 contracheques de juízes e desembargadores do estado de Tocantins, referentes ao mês de dezembro de 2018, e analisou os valores brutos, a contribuição previdenciária para o INSS e as gratificações, bonificações e prêmios. Leia
g SINDUTE CONVOCA PARALISAÇÃO E ASSEMBLEIA NO DIA 22 O movimento irá promover a luta contra a reforma da previdência e buscar abertura de negociações com o governo estadual. Leia
g NOVA PASTORA NOMEADA PARA EXECUTIVO DO MEC – É a segunda nomeação para o cargo em dois dias. Iolene Lima dirigiu colégio orientado por conteúdos programáticos dentro da cosmovisão bíblica. Leia
g OAB QUESTIONA MP QUE ATACA SINDICATOS De acordo com a OAB, o objetivo da MP é dificultar a organização e manifestação da sociedade civil pelas entidades de trabalhadores. A OAB pediu ao STF a suspensão da medida por inconstitucionalidade. Leia
g SUBMUNDO DA INTERNET ESTIMULA MASSACRES EM ESCOLA Em fóruns virtuais da chamada deep web, os executores do massacre da escola de Suzano foram saudados como "heróis”. Estes fóruns formam um submundo virtual inacessível a navegadores comuns. Leia

Corte de cargos pode paralisar universidades federais O decreto assinado por Jair Bolsonaro (9.725), extinguindo 21 mil cargos e funções gratificadas tem um alvo certo: as Universidades e Institutos Federais de Tecnologia. São 11.261 funções com as quais se estrutura a administração das 70 universidades federais, com seus 1,3 milhões de alunos. E mais 1.870 funções comissionadas de Coordenação de Curso – FCC – destinadas aos professores que exercem a coordenação acadêmica de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação nas instituições federais de ensino. Além disso, 119 cargos de direção e 460 outras funções, nestas escolas. A grande maioria, gratificações modestas, variando entre pouco menos de R$ 300 e R$ 900. Sem elas, porém, o seu funcionamento vira um caos. Apesar de chamar de “enxugue da máquina pública”, a ação do presidente de nada atinge os cargos de livre nomeação (DAS) tão criticados enquanto “cabides de emprego” em sua campanha, reduzindo apenas gratificações de cargos ocupados por servidores efetivos e, desta vez, enfraquecendo a rede de Instituições de Ensino. Fonte: Sinpro MG.

 

CONVÊNIO DE PSICOLOGIA DO SINDEMU CONCEDE 50% PARA ASSOCIADOS Sindicato fechou mais um benefício para a categoria e seus dependentes.

Veja ao lado e aproveite.

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