sábado, 30 de março de 2019

Educa.com - 30.03.2019 - Assembleia na quinta avalia 8,8%





Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 30 de março de 2019Nº 451

EDUCADORES VÃO SE REUNIR NA SEDE DO STIQUIFAR ÀS 18H30
ASSEMBLEIA NA QUINTA AVALIA 8,8%
A Prefeitura ofereceu reajuste de 8,8% nos salários e 3,7% no tíquete dos Educadores da rede Municipal. Os índices foram apresentados em encontro com a diretoria do Sindemu no dia 28. O reajuste no salário representa 3,75% da inflação anual + 5,05% das perdas salariais de 2015 e 2016. O prefeito Paulo Piau (MDB) manifestou que cumpre compromisso de recomposição salarial de anos anteriores, mas informou que a promessa não se estende para o tíquete alimentação que terá reajuste apenas da inflação do ano anterior. Assim o benefício passa de R$ 425 para R$ 440,94. Os índices precisam ser aprovados pelos educadores na assembleia marcada pelo Sindemu para quinta (4) às 18h30, na sede do Stiquifar (Rua Marquez do Paraná, 156 – próximo à Concha Acústica).

PMU não tem proposta para regularizar piso do magistério O reajuste de 8,8% nos salários não será suficiente para atingir o Piso Salarial Nacional do Magistério, mesmo na forma proporcional. Para atingir o valor exigido por lei federal, a Prefeitura tem utilizado nos últimos anos uma complementação salarial (abono). No entanto, essa prática foi condenada pela Promotoria Pública Estadual, após denúncia do Sindicato dos Educadores. O Ministério Público determinou ao Município que regularize a situação, sob pena de ação por improbidade administrativa. A forma de regulizar o piso, no entanto, não foi levado para a negociação com o Sindemu. “Em relação à determinação da Promotoria, nós vamos responder ao promotor”, manifestou o prefeito. O Secretário da Fazenda chegou a cogitar no encontro acabar com o Descanso Semanal Remunerado (DSR) ou o tíquete alimentação dos educadores para que seus valores fossem somados aos salários para atingir o Piso do magistério. O prefeito, no entanto, ressaltou que não se tratava de proposta, mas apenas de uma tese. Para o presidente do Sindemu, Bruno Ferreira, há a necessidade de uma solução para esta situação que deixa o Município em situação de ilegalidade. Na reunião ele manifestou que a categoria esperava construir uma proposta, mesmo que de forma gradativa para resolver esse impasse.

Superlotação: PMU irá mapear toda as salas de aula da rede O Sindicato dos Educadores pediu o fim do assédio moral nas escolas. A Secretária Silvana Elias disse que seria mais fácil trabalhar com os nomes dos denunciantes e denunciados, e que se compromete a zelar para que os denunciantes não sejam perseguidos após o fato. O sindicato pediu que não houvesse superlotação nas escolas. A Secretaria da Educação informou que está fazendo um mapa com a identificação e metragem de todas as salas de aula da rede para controlar o número de alunos e educadores necessários no espaço. A Secretária informou que não há abrigo jurídico para reduzir a carga horária de educadores com filhos que necessitam de cuidados especiais. Também sugeriu ao Sindicato montar placa de avisos do Sindemu diretamente nas escolas e Cemeis para divulgação de informações.

Projeto ‘Professor da Educação Infantil’ será leva à Câmara – O projeto que transforma a função de Educador infantil em “Professor da Educação Infantil” voltou à mesa de negociação no encontro entre Sindemu e representantes da Prefeitura Municipal. A diretoria do Sindemu reiterou a decisão já tomada em assembleias anteriores da categoria de aceitação da proposta formulada pela própria Prefeitura. A representação do Município alegou dificuldades jurídicas enfrentadas para a ideia inicial de criar oportunidades para que um mesmo educador passe o dia todo no Centro de Educação (Cemei). Esclareceu-se no encontro que a mudança permitirá que o Educador possa ter legalmente um novo cargo de “Professor da Educação Básica”, já que a legislação permite acúmulo de funções até 65 horas neste caso. E que os descontentes com a proposta poderão permanecer da mesma forma no cargo. Foi então firmado o compromisso do envio da proposta ao Legislativo.  
    
Filho com autismo: Mãe consegue reduzir jornada de trabalho – Uma técnica em enfermagem da Região Metropolitana de Curitiba (PR) conquistou o direito a ter 50% de redução de jornada de trabalho, sem desconto nos salários, para cuidar do filho, de cinco anos, com autismo. A família conta que a criança foi diagnosticada com autismo quando tinha um ano e nove meses. O pai do menino também trabalha na área de saúde, assim como a mãe, e cumpre 40 horas semanais. A advogada da família, Renata Farah, contou que a decisão é de extrema importância pois visa permitir que a mãe consiga acompanhar o filho nas terapias, e que ainda possa estender o tratamento em casa, com atividades para estimulá-lo. O direito foi viabilizado com base numa lei estadual que prevê a redução da carga horária semanal de funcionário público no seu cargo, sem prejuízo de remuneração. Fonte: G1.

CONJUNTURA
g MP: COMEMORAR 1964 É INCOMPATÍVEL COM A DEMOCRACIA “O golpe de Estado de 1964, sem nenhuma possibilidade de dúvida ou de revisionismo histórico, foi um rompimento violento e antidemocrático da ordem constitucional”, dizem procuradores em nota pública. Leia
g EDUCAÇÃO: MEC QUER REVOGAR INDICADOR DA QUALIDADE Recomendado pelo Conselho Nacional de Educação em 2010, o Custo Aluno-Qualidade poderá ser enterrado pelo governo Bolsonaro com anuência do próprio colegiado, atualmente dominado por empresários. Leia
g RESTITUIÇÃO IR: APÓS IDOSOS, PROFESSOR TEM PRIORIDADE Desde 2018 os professores que comprovarem rendimentos no magistério têm prioridade na restituição do imposto de renda de pessoa física, logo após os idosos. Leia
g 44 SINDICATOS DERRUBAM MP CONTRA MENSALIDADES – Liminares garantem desconto em folha de contribuições sindicais e mensalidades que Bolsonaro quer impedir para sufocar entidades. Essa MP é contra os trabalhadores, não só contra os sindicatos, diz Vagner. Leia
Reforma: Idosos miseráveis vão passar de 3% para 70% Hoje no Brasil, a pobreza entre os idosos é de cerca de 2% a 3%. Estudos recentes do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que sem a previdência a pobreza atingiria 70% da população idosa. “É disso que estamos falando”, afirmou o professor Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Unicamp. Na sua avaliação, o objetivo da reforma é acabar com a Seguridade Social conquistada no Brasil com a Constituição de 1988, no período de redemocratização do país. Mas ele lembra que haverá um impacto muito grande na economia das cidades brasileiras. “A previdência rural e a prestação continuada reduziram o êxodo rural no Brasil, reduziram o êxodo do Nordeste para o Sul. E entre 70% a 80% dos municípios brasileiros, a transferência dos recursos da previdência é maior que os recursos transferidos pelo fundo de participação municipal”, relatou Fagnani. Para ele, esse montante de recursos aquece a economia nas cidades brasileira.  Na sua avaliação, reformas da previdência são necessárias e são feitas em todos os lugares do mundo, porque você tem que se ajustar à expansão demográfica. “Mas eles não destroem o seu sistema de proteção social, porque sabem que é importante para o combate à desigualdade”, ressaltou. O professor de Economia também afirmou que a propalada crise da previdência é uma falsa crise e que os recursos que garantem a seguridade social não são o principal problema para o ajuste fiscal que o governo pretende impor. Fonte: Portal CTB.

CNBB: Reforma da Previdência sacrifica os mais pobres A Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota em que se posiciona contra a proposta de reforma da Previdência. No documento, o cardeal Sergio da Rocha, presidente da CNBB, destaca que a proposta sacrifica os brasileiros mais pobres, as mulheres e os trabalhadores rurais. E faz um apelo ao Congresso Nacional que faça debates sobre o tema. Fonte: CUT

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